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“Um voto de confiança no trabalho do conselho local e do parlamento”: Reações à rejeição do altamente controverso referendo financeiro em Herisau
No município de Herisau, não será introduzido o referendo facultativo para a estimativa e a alíquota do imposto. Isto resultou da votação da iniciativa popular “Referendo Financeiro”. O prefeito Max Eugster está aliviado. O presidente do SVP, Reto Sonderegger, por outro lado, tem uma explicação de por que não foi suficiente um voto sim.
Em Herisau, o conselho de moradores ainda tem a palavra final sobre o orçamento. O controverso referendo financeiro foi claramente rejeitado no domingo, após semanas de discussões acaloradas. Houve 1.890 votos sim e 2.433 eleitores votaram não. Isso corresponde a uma parcela sem voto de 56,3 por cento. A participação eleitoral foi de 44,7 por cento.
A iniciativa previa a introdução do referendo facultativo sobre o orçamento e a taxa de imposto do município de Herisau. O plano era coletar 200 assinaturas. A iniciativa foi apresentada por um comitê de 16 membros. Os membros individuais pertencem ao grupo “Herisau-vívido e democrático”. O SVP e o grupo parlamentar Comércio/PU também se manifestaram a favor do referendo financeiro. Em contrapartida, o FDP, Centro, SP, EVP e GLP emitiram slogans não.
O prefeito está aliviado
A reação inicial do prefeito Max Eugster foi de alívio pelo não ao referendo financeiro. “Gostaria de agradecer àqueles elegíveis para votar nesta decisão clara.” Na sua opinião, iniciar o processo orçamental quatro meses antes teria sido possível, mas significativamente mais difícil.
A clara rejeição surpreende Eugster, especialmente porque as opiniões nas cartas ao editor teriam transmitido uma imagem diferente. Ele vê o facto de o referendo financeiro não ser introduzido como um sinal de confiança no trabalho do conselho local e do conselho de moradores. “Além disso, a população entendeu que faz mais sentido verificar os custos à medida que vão surgindo e não nas estimativas subsequentes”, afirma Eugster. Isso já é possível hoje.
Ele cita como exemplo a votação do empréstimo para o mercado de frutas. Tendo em conta a situação financeira tensa do município de Herisau, o conselho municipal e o conselho de residentes devem continuar a separar o que é viável do que é desejável.
Comitê de iniciativa não quer comentar
No período que antecedeu a votação, vários membros do conselho de moradores, incluindo Silvia Taisch Dudli, lutaram para manter a prática anterior de aprovação de estimativas e taxas de impostos. “Entendo o claro não como um voto de confiança no trabalho da Câmara Municipal e do Parlamento”, afirma o vereador dos moradores de SP. Antes da votação, ela estava cautelosamente optimista de que o povo progressista de Herisau reconheceria as vantagens do sistema existente.
Mas Taisch Dudli não esperava um resultado tão claro. Ela atribui a rejeição ao facto de as alterações propostas não terem contribuído em nada de construtivo para a política financeira de Herisau e de a palavra necessária já estar suficientemente disponível.
O perdedor do dia é o comitê de iniciativa. Toma nota do resultado da votação e aceita o referendo democrático, afirma numa breve declaração. Cabe agora ao conselho local continuar a acompanhar cuidadosamente o processo orçamental. O conselho de moradores deveria avaliar esta situação de forma crítica e, se necessário, questioná-la no interesse do eleitorado.
Críticas às regras do pôster
O SVP, entre outros, fez campanha pelo referendo financeiro. O presidente do SVP, Reto Sonderegger, está um pouco desapontado por não ter sido suficiente para um voto sim. “A minha impressão é que as pessoas se interessaram menos pelo tema deste template do que, por exemplo, aquele do mercado de frutas, que tratava de uma transação específica.” Seria melhor deixar que outros vasculhem cemitérios de números ao fazer estimativas. Talvez não tenha ficado suficientemente claro que um referendo sobre o orçamento e a taxa de impostos continuaria a ser a excepção, diz Sonderegger. Outros, por outro lado, poderão ter sido persuadidos a dizer não pela campanha de medo dos seus oponentes.
“Ninguém queria bloquear a cultura ou os clubes, como se afirmava”, sublinha Sonderegger. As reportagens deste jornal não foram propriamente vantajosas para a iniciativa popular. Além disso, a campanha eleitoral foi dificultada pelas regras dos cartazes do município, critica o presidente do SVP.
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