Setembro 19, 2024
América Latina: Eleições presidenciais na Venezuela: locais de votação fechados
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Caracas – As assembleias de voto encerram nas eleições presidenciais no estado de crise da Venezuela. As pessoas na fila ainda podem votar depois do encerramento, às 18 horas locais (meia-noite CEST), de acordo com um boletim informativo do Conselho Nacional Eleitoral (CNE). Além do autoritário presidente Nicolás Maduro, que busca um terceiro mandato, outros nove candidatos concorreram ao mais alto cargo do Estado.

Além de Maduro, as melhores chances são atribuídas ao ex-diplomata Edmundo González Urrutia, da aliança de oposição Plataforma Unitaria Democrática. Mais de 21 milhões de pessoas no país e no estrangeiro foram chamadas a votar. Os primeiros resultados eram esperados na noite de segunda-feira, horário alemão.

Depois de votar, Maduro disse que queria respeitar o resultado da eleição. “Reconheço o tribunal eleitoral e os diários oficiais e garantirei que sejam respeitados”, disse o homem de 61 anos na capital Caracas.

O ex-diplomata González disse depois de votar: “Transformaremos o ódio em amor, a pobreza em progresso, a corrupção em honestidade, a despedida numa reunião”.

A mulher de 74 anos assumiu o lugar da líder da oposição popular María Corina Machado, que foi proibida de exercer cargos públicos durante 15 anos devido a alegadas irregularidades durante o seu mandato como deputada. “O que estamos vendo aqui é o ato civil mais importante da história contemporânea da Venezuela”, disse Machado após votar.

Também houve eleições no exterior

As imagens mostraram filas de pessoas em frente aos locais de votação desde as primeiras horas da manhã. Os venezuelanos também votaram em outros países, como Colômbia, México e Espanha. Milhares de pessoas realizaram uma manifestação em Madrid e outras cidades espanholas convocadas pela oposição no seu país, informou o El País.

De acordo com diversas pesquisas, Maduro poderia de fato correr o risco de ser eliminado após onze anos no poder. Contudo, os observadores não assumem que as eleições serão livres e justas. Recentemente, numerosos membros da oposição foram detidos e os candidatos críticos do governo não foram autorizados a votar.

A Venezuela enfrenta há anos uma grave crise política e económica. A economia do outrora próspero país com ricas reservas de petróleo está a sofrer de má gestão, corrupção e sanções. Segundo a ONU, mais de sete milhões de pessoas deixaram a Venezuela nos últimos anos por causa da pobreza e da violência.

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