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No referendo na Moldávia, apenas uma pequena maioria votou a favor da adesão à UE. Os políticos da UE esperavam uma votação mais clara – apesar da propaganda russa antecipada.
Quase não houve irregularidades nas eleições de domingo. Os observadores eleitorais da UE também falam de um processo calmo e profissional.
Mas isto não pode obscurecer o facto de que houve anteriormente uma campanha de interferência maciça por parte da Rússia, afirma o porta-voz da Comissão Europeia, Peter Stano. Ele disse: “Notamos que a votação foi acompanhada por interferência e intimidação sem precedentes por parte da Rússia e da Rússia”. O objectivo era desestabilizar o processo democrático na Moldávia, explicou Stano.
Stano: A campanha começou muito antes da votação
Ele também disse: “Esta campanha tem muitas faces e começou muito antes da votação”. Segundo Stano, há relatos confiáveis de tentativas de compra de votos. “Além disso, há toda a propaganda que a Rússia e os seus representantes espalham constantemente na Moldávia.”
Na verdade, a estreita maioria necessária para consagrar a perspectiva da UE na Constituição só veio dos votos dos moldavos que vivem no estrangeiro. Mas pelo menos este é mais um passo no longo caminho para a UE, afirma o especialista em política externa verde da UE, Sergey Lagodinsky.
Ao mesmo tempo, fala de um alerta: “O que me faz pensar é que nós, como UE, não estamos a ser suficientemente atraentes para convencer os cidadãos a resistir às ofertas sujas da Rússia, sejam elas de natureza financeira ou de desinformação”. natureza relacionada.”
Bruxelas considerou a votação como Decisão direcional
Em Bruxelas, a votação de domingo também foi vista como uma decisão direcional pelos dois milhões e meio de pessoas na antiga república soviética. A eurodeputada da CDU, Andrea Wechsler, é membro da delegação UE-Moldávia. Na sua opinião, o resultado das eleições na Moldávia é “muito difícil” do ponto de vista europeu.
Wechsler está certo: “O anterior titular, Maia Sandu, sairá das eleições significativamente enfraquecido”. Na sua opinião, o resultado do referendo da UE mostra que a sociedade na Moldávia está profundamente dividida – “sem uma decisão clara para a Rússia ou para a UE”.
Oferta da UE para a Moldávia
Seu colega de partido, Michael Gahler, vê a mesma coisa. Ele é o porta-voz da política externa do PPE, o maior grupo no Parlamento da UE. Gahler explica que a União Europeia fez uma oferta à República da Moldávia como candidata à adesão, prometendo um pacote financeiro de 1,5 mil milhões de euros até 2027, com o qual terão início as negociações.
Apoiamos naturalmente as forças pró-europeias porque estamos convencidos de que este é o caminho certo para o país e especialmente para o seu povo.
Os líderes da UE aguardam agora com expectativa a segunda volta das eleições para a presidência, dentro de duas semanas. O resultado provavelmente será tão próximo quanto o do referendo de ontem. E outro teste difícil para o rumo da Moldávia na UE serão as eleições parlamentares, que estão marcadas para a primavera de 2025.
Matthias Reiche, ARD Bruxelas, tagesschau, 21 de outubro de 2024 18h01
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