Redefinindo sempre as regras da imaginação e extravagância do rock ‘n’ roll nos anos 70, o Queen era a verdadeira realeza do rock britânico. Porquê tal, eles provavelmente não tinham teoria de que estavam prestes a enfrentar o maior ponto de viragem na sua curso com o lançamento do seu oitavo álbum de estúdio, “The Game”, em 30 de junho de 1980.
Porquê sempre, o diabo estava nos detalhes. Ou melhor, nos créditos do LP. Eles continham uma vocábulo nunca antes vista em nenhum álbum anterior do Queen: sintetizadores.
Não afirmativamente, pelo menos. Mas sim porquê uma enunciação orgulhosa de que suas criações instrumentais incrivelmente complexas e muitas vezes inovadoras (todos os arranjos corais densos, sinfonias de guitarra e efeitos especiais variados) foram alcançadas sem a utilização de um único instrumento sintético. Solo de guitarra, piano, grave, bateria e voz.
“The Game” estava prestes a mudar tudo isso. E quem poderia culpar Freddie Mercury, Brian May, John Deacon e Roger Taylor por finalmente ceder e abraçar estas novas oportunidades para expandir a sua paleta sonora?
Principalmente porque, para ser justo, eles fizeram isso com moderação. Através dos sintetizadores que deslizam para cima e para grave, dentro e fora da buraco de Mercury, “Play the Game”. As teclas esfaqueando “Rock It (Prime Jive)” de Taylor. E o efeito sonoro futurista que decora um eventual sucesso de R&B, “Another One Bites the Dust”.
Exceto o que foi dito supra e na maior segmento, as travessuras familiarmente inventivas do Queen ainda estavam muito presentes no rock duro e lento de “Dragon Attack”. O power pop contagiante de “Need Your Loving Tonight” e “Coming Soon”. Lounge-rock com uma mensagem “Don’t Try Suicide”. E a balada bombástica quase marca registrada de “Sail Away Sweet Sister” e “Save Me”.
Não havia zero além de instrumentos analógicos no primeiro dos dois grandes singles do álbum. Começando com a rave rock dos anos 50, principalmente acústica, de “Crazy Little Thing Called Love”. O funk moderno de “Another One Bites the Dust” causou alguns arranhões na cabeça dos fãs da velha escola. Ao apresentar o Queen a um mercado de R&B até logo inexplorado, alcançando o primeiro lugar nas paradas Pop e R&B.
Apesar de toda a bagagem percebida de sintetizador, “The Game” finalmente deu aos fãs do Queen o tipo de medley músico com o qual estavam acostumados e esperados. Portanto, foi realmente o que veio a seguir que acabou mudando para sempre o rumo da curso do grupo: “Hot Space”.
Esse álbum sucessor, lançado dois anos depois de “The Game”, encontrou Mercury, May, Deacon e Taylor levando seu novo interesse em sintetizadores e dance music a novos patamares confusos. O projeto encerrou sua curso que já vendeu platina nos Estados Unidos. E, em menor proporção, em outros locais.
Quando o Queen recuou um pouco estrategicamente com “The Works”, de 1984, renovando seu sucesso em todo o mundo, o estrago já havia sido feito nos EUA.