A indústria dos automóveis elétricos continua a prosseguir, mas enfrenta um repto crucial: falta de talento especializado. Leste défice não afecta exclusivamente a produção, mas também a manutenção destes veículos, atrasando o lançamento completo desta forma de transporte sustentável. David Álvarez, gestor de superfície do Grupo Gi, sublinha que a transição para a produção de carros eléctricos criou uma série de dificuldades no preenchimento de determinados perfis profissionais. A incerteza sobre qual tipo de veículo será mais procurado no porvir tem levado à subtracção das vendas e à indecisão dos alunos na hora de escolher uma formação relacionada a esse setor, comenta.
Engenheiros industriais, mecânicos e elétricos, muito porquê programadores e mantenedores de robótica, são alguns dos perfis mais solicitados. Os salários neste setor podem variar entre 20.000 e 45.000 euros, dependendo do incumbência e localização.
Cristina Guiné, gestora de obtenção de talentos do Grupo Akkodis/Adecco, salienta que a falta de talento no setor dos automóveis elétricos se deve ao facto de ser relativamente novo e exigir perfis altamente especializados. As universidades e centros de formação profissional ainda não desenvolveram uma vasta oferta de cursos de formação centrados nos automóveis eléctricos, o que agrava a escassez de profissionais qualificados. Os engenheiros de sistemas elétricos e de software, especializados em automóveis, são particularmente procurados e muito pagos, comenta.
A Midas também identificou a falta de profissionais com formação em eletromecânica porquê um grande repto ao incremento. Por esta razão, ele criou um programa chamado Meio de Talentos Midas através do qual procura atrair, desenvolver e reter talentos nesta superfície, com o objetivo de que toda a sua rede de oficinas conte com especialistas em eletromecânica até 2026. Leste programa oferece oportunidades de desenvolvimento profissional que permitem aos colaboradores seguir curso dentro da empresa, beneficiando de a elevada procura e a baixa taxa de desemprego no setor eletromecânico, com exclusivamente 6% em Espanha, informa a empresa à ABC.
Arturo Pérez de Lucia, diretor universal da Associação Empresarial para o Desenvolvimento e Promoção da Mobilidade Elétrica (Aedive), explica que a eletrificação dos veículos implica a premência de menos profissionais nas linhas de produção, mas mais especialistas em áreas porquê baterias e conectividade. Por esta razão, a Aedive promove a colaboração entre as empresas e o setor público para promover a formação e especialização nesta superfície, publicando manuais e procurando sinergias que ajudem a solidificar o setor.
Um dos principais desafios do setor viatura é que 43% dos seus trabalhadores não concluíram estudos profissionais, o que indica uma vácuo significativa na formação e profissionalização necessária para trabalhar na indústria de veículos elétricos, afirma José Luis Martín, líder da indústria da Randstad . A rápida evolução tecnológica e a premência de substituição geracional são outros desafios significativos, acrescenta.
Por sua vez, Enrique Fontán, presidente da Confederação Espanhola de Oficinas de Automóveis e Afins (Cetraa), destaca que a adaptação das oficinas ao mercado de veículos elétricos é uma questão de premência e não de oportunidade. As associações provinciais estão a ajudar estas oficinas com formação e adaptação aos regulamentos e requisitos técnicos necessários à manutenção destes veículos, embora agora a maior segmento destes serviços continuem a ser prestados por oficinas oficiais, comenta. Embora o número de oficinas preparadas para atender veículos elétricos seja proporcional à demanda atual, espera-se que esse número aumente à medida que cresce a adoção de carros elétricos, afirma Fontán.
Globalmente, a indústria de veículos elétricos continua a crescer. As vendas de carros elétricos aproximaram-se dos 14 milhões em 2023, 95% na China, Europa e Estados Unidos, segundo a Sucursal Internacional de Virilidade (AIE). A Wards Intelligence estima que 92 milhões de veículos foram vendidos em todo o mundo naquele ano, dos quais os veículos elétricos representaram 15% do totalidade. Todavia, a expectativa é que a procura aumente, já que a AIE estima que até 2050 terão sido vendidos 2 milénio milhões de veículos eléctricos. Leste incremento global da indústria de veículos elétricos cria uma demanda uniforme por profissionais especializados.
Fator tecnológico
Para preparar esta situação, a tecnologia também desempenha um papel decisivo, combatendo a falta de talento. José Luis Martín, da Randstad, salienta que a integração de tecnologias avançadas porquê IA e aprendizagem automática em veículos e processos de fabrico está a aumentar a premência de habilidades técnicas avançadas. Os profissionais precisam estar em formação contínua para se manterem atualizados com os avanços tecnológicos e as novas demandas do mercado.
Aliás, não se trata mais exclusivamente de mecânica. Também é necessário que os profissionais tenham conhecimento em assuntos porquê programação, estudo de dados e sistemas eletrônicos, segundo especialistas. Dada esta situação, a falta de talento especializado representa um repto e uma oportunidade. Para os profissionais, a crescente demanda por perfis especializados na indústria de carros elétricos oferece oportunidades de desenvolvimento e segurança no ofício. Para as empresas, o investimento na formação e no desenvolvimento de talentos é crucial para manter a competitividade e aproveitar as oportunidades apresentadas por esta transformação do setor.
Cristina Guiné destaca que a falta de certificações específicas em mecânica e eletricidade aplicadas à indústria viatura é um grande tropeço. As certificações não só validam o conhecimento e a experiência dos profissionais, mas também são cruciais para prometer que os trabalhadores sejam treinados para mourejar com as tecnologias avançadas e os sistemas complexos dos veículos elétricos.
O papel da instrução continuada é fundamental neste contexto. Os profissionais precisam atualizar sempre seus conhecimentos e habilidades para se manterem competitivos. Os programas de formação oferecidos pelas empresas e entidades educativas devem ser concebidos para oferecer flexibilidade e adaptar-se às novas necessidades da indústria e dos profissionais.
Esforço conjunto
Perante esta situação, a transição para a mobilidade eléctrica não depende exclusivamente dos avanços tecnológicos, mas também de uma mão-de-obra formada e especializada, segundo os especialistas consultados. Com esforços concertados de todos os participantes do mercado, desde empresas a instituições de ensino, é provável superar os desafios actuais e tirar partido das vastas oportunidades apresentadas pela indústria dos automóveis eléctricos. A formação contínua, a adaptação e a colaboração são elementos essenciais para prometer um porvir próspero e sustentável para levante sector, dizem as fontes.