Março 18, 2025
A demência de Bruce Willis avança: ele não reconhece mais Demi Moore

A demência de Bruce Willis avança: ele não reconhece mais Demi Moore

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A família de Bruce Willis confirmou que ele tem demência frontotemporal

A família do ator anunciou o diagnóstico no início deste ano, quando Willis começou a tolerar uma rápida deterioração em suas habilidades linguísticas.

08 de novembro de 2023 . Atualizado às 18h19.

«Desde que anunciamos o diagnóstico de afasia de Bruce (Willis) na primavera de 2022, a quesito de Bruce progrediu e agora temos um diagnóstico mais específico: demência frontotemporal (divulgado uma vez que FTD)”, foi mal a família do ator anunciou sua doença, para a qual hoje não há tratamento. Agora, a patologia do Willis está a piorar. Fontes próximas ao ator revelaram que ele não reconhece mais a ex-mulher, Demi Moore. Depois de uma viagem à Itália, a atriz foi visitá-lo e, ao ver que ele não a reconhecia, ficou “arrasada”, segundo a prelo americana.

Por sua vez, o ator Glen Gordon Caron, companheiro de Willis, também disse que não pode mais conversar com ele, pois “ele não é mais totalmente verbal”. Ele era um leitor voraz e agora não lê. “Todas essas habilidades linguísticas não estão mais disponíveis para ele.” No entanto, ele observou que “ele ainda é Bruce. “Quando você está com ele, você sabe que é Bruce e fica grato por ele estar lá, mas a alegria da vida se foi.”

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Bruce Willis (68 anos) foi diagnosticado com afasia em 2022. Na estação, ele anunciou que foi forçado a se reformar da atuação. Afasia é um distúrbio de linguagem causado por uma lesão ou modificação no funcionamento das partes do cérebro responsáveis ​​pela sentença, compreensão, leitura e/ou escrita.

A afasia pode afetar qualquer idade, mas é mais generalidade afetar adultos, principalmente aqueles com mais de 60 anos. Em Espanha, e segundo dados da Sociedade Espanhola de Neurologia (SEN), mais de 350.000 pessoas sofrem de afasia e ocorrem muro de 25.000 novos casos todos os anos.

Por que ocorre a afasia?

A afasia não é uma doença, é um sintoma de que ocorreu uma lesão no cérebro e as causas podem ser diversas. O paciente sofreu um acidente vascular cerebral, uma lesão cerebral traumática, uma infecção (uma vez que encefalite), um tumor cerebral ou qualquer tipo de doença neurodegenerativa (Parkinson ou qualquer tipo de demência, uma vez que Alzheimer ou demência frontotemporal).

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Caso a afasia tenha origem em uma doença neurodegenerativa, uma vez que no caso de Bruce Willis, ela é chamada afasia progressiva e a pessoa afetada piorará progressivamente à medida que a doença progride.

O que é demência frontotemporal?

A demência frontotemporal é um grupo de distúrbios relacionados à degeneração dos lobos frontal ou temporal do cérebro, que inclui tecido cerebral relacionado à fala e à linguagem. Afasia progressiva primária, demência semiologia e afasia agramática progressiva são os principais subtipos de demência frontotemporal que causam problemas de linguagem. Dentre elas, a mais generalidade é a afasia progressiva primária, uma síndrome neurodegenerativa caracterizada por uma deterioração progressiva da linguagem, enquanto, inicialmente, o restante das funções cognitivas está preservado. A idade normal de início da afasia progressiva primária é considerada entre 50 e 70 anos.

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O neurologista Javier Caminho, já tinha avançado há um ano nesta entrevista ao La Voz de la Salud, que era muito provável que Bruce Willis sofresse de afasia progressiva primária, que foi finalmente confirmada leste ano. «A versão da demência frontotemporal que Bruce Willis tem é aquela em que predomina o distúrbio de linguagem, que é a afasia progressiva primária. Mas existem outras apresentações desta demência. O que une todos eles é que existe uma atrofia e um mau funcionamento desses lobos cerebrais, o frontal e o temporal. Quando predomina o envolvimento frontal, geralmente há apresentação com sintomas comportamentais e comportamentais, que é a versão comportamental. Geralmente haveria desinibição, comportamentos compulsivos e indiferença. Geralmente esse problema aparece em pacientes mais jovens. Portanto, pode confundir e os pacientes podem findar sendo avaliados pela psiquiatria, o que muitas vezes atrasa o diagnóstico”, explica Camiña.

Isso explica os sintomas de fala que o ator havia manifestado na primeira temporada da doença. «Na versão da afasia progressiva primária, a linguagem se destaca. Existem vários tipos de afetação, mas são pessoas que apresentam dificuldade progressiva em expressar, compreender ou edificar frases. Logo, outros sintomas se associam, uma vez que em outras demências, que afetam o comportamento e as habilidades cognitivas”, observa o neurologista.

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Além dos sintomas, a chave para detectar esta doença está na idade em que começam a se manifestar. «Em universal, a demência frontotemporal ocorre em pacientes mais jovens do que a doença de Alzheimer, no final dos anos 50 e início dos anos 60. Neurologistas, com estes sintomas, se for uma pessoa muito jovem para “Se você tem Alzheimer, temos que calcular se é frontotemporal demência”, diz Camiña.

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Existe tratamento?

Sua abordagem é sintomática, ou seja, visa o controle dos sintomas, pois carece de tratamento específico e atualmente não há evidências de que qualquer tratamento possa modificar o curso da doença. A demência frontotemporal é a terceira desculpa mais generalidade de demência neurodegenerativa, depois da doença de Alzheimer e da demência com corpos de Lewy.

«A questão é que esta doença não tem tratamento específico. Ter o diagnóstico sempre ajuda a família a saber uma vez que mourejar com isso, mas no caso do Bruce Willis o fundamental é o tratamento fonoaudiológico. A partir daí, o tratamento de outros sintomas que possam acompanhá-lo, uma vez que antidepressivos, medicamentos para problemas de sono, caso haja problemas comportamentais, medicamentos podem ser usados ​​para prevenir alucinações. Mas não existe medicamento específico para a doença”, esclarece Camiña.

A verdade é que a doença vai findar avançando. Nesse sentido, “a fonoaudiologia serve para manter ou retardar a sua evolução, mas também, sobretudo, para treinar outras estratégias de informação entre o paciente e sua família. Se chegar um momento em que você não consegue se expressar oralmente, você terá que grafar ou aprender a usar gestos. Na fonoaudiologia são dadas ferramentas, mas às vezes é difícil a gente ver um efeito muito evidente no paciente. Passados ​​alguns anos, a evolução da doença é maior do que a fonoaudiologia pode ajudar a controlar”, explica a técnico.

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Investigação

Embora sejam sempre realizados estudos para encontrar medicamentos eficazes contra a demência, a verdade é que, na maioria dos casos, estes são desenvolvimentos contra a doença de Alzheimer. «A doença de Alzheimer recebe muita atenção porque, em universal, a demência frontotemporal tem muitas variantes diferentes associadas a ela. Existem ensaios de terapia genética e outros medicamentos muito iniciais. Existem poucos estudos e, por ter um componente genético maior que outras demências, leste pode ser um ponto de desenvolvimento. Existem alguns ensaios com medicamentos atuais para Alzheimer, mas em universal, com muito pouca resposta. Até hoje, pouco foi feito. Provavelmente haverá alguns novos desenvolvimentos, mas não daqui a cinco anos”, explica Camiña.

Isso pode ser evitado?

Casos uma vez que o de Bruce Willis são difíceis de evitar, pois se trata de um tipo de demência com grande componente genético. Assim explica Camiña: «É complicado, porque tendo fatores de risco com muita influência genética, é difícil prevenir. Em termos de progressão da doença, outros problemas associados uma vez que o risco vascular, que, na demência, acelera um pouco o declínio ou acumula os danos, não têm cá tanto peso uma vez que no Alzheimer. “É uma doença menos condicionada pelo modo de vida do paciente”.

Porém, exercitar a mente pode ser útil para limitar, tanto quanto verosímil, a progressão da doença, melhorando a qualidade de vida da pessoa. “Por exemplo, ter um atividade intelectual “Isso permite que a leitura e as atividades sociais gerem maior suplente cognitiva ou de linguagem, mas não há zero muito específico para prevenção”, afirma o neurologista.

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A Voz da Saúde

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Se falamos de demência de forma universal, o quadro muda. Cá podemos influenciar o risco com o nosso estilo de vida ao longo dos anos. «A melhor forma de reduzir o risco de demência é ter uma vida fisicamente ativa, evitar o sedentarismo, fazer atividade física regular. Evite fatores de risco vasculares, evite hipertensão, diabetes, colesterol, tabaco, apneia do sono. E, a partir daí, ter uma vida intelectualmente ativa e socialmente ativa também demonstrou melhorar a preservação da função cerebral. Vários estudos demonstraram que as pessoas que vivem num envolvente bilíngue têm maior capacidade linguística e recuperação mais fácil do que aquelas que conhecem somente uma língua. Aprender um linguagem, dominá-lo, quanto mais vocabulário tivermos, mais falaremos, isso é o que importa”, explica o Dr. Camiña.

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Fonte

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