A Polícia Vernáculo, numa operação conjunta com os Mossos d’Esquadra e a EUROPOL, desmantelou a maior oficina de fabricação de moedas falsas de 2 euros em Espanha e o mais importante da Europa na última dezena, localizado em Villacañas, Toledo, segundo expedido do Ministério do Interno.
A conspiração investigada, gerida por uma rede de cidadãos chineses, introduziu até à data quase 100.000 moedas falsas no mercado espanhol e quase 400.000 no resto da Europatodos com o valor nominal de dois euros de elevada qualidade.
Segundo informações oficiais, a investigação, iniciada em 2018, enfrentou dificuldades extremas e uma longa duração devido ao natureza hermética da organizaçãoa rastreabilidade praticamente nula que caracteriza a moeda metálica falsificada e a elevada mobilidade das oficinas de produção.
Dessa forma, a operação policial permitiu prender 10 pessoas desde o início da investigação e desmantelar uma oficina fabril, situada num arrecadação situado no município de Villacañas, na província de Toledo, que reunia – pela dimensão, localização e condições – as “características ideais” necessárias à implantação de uma oficina metalúrgica de produção de produtos contrafeitos moedas.
Segundo a investigação, as duas máquinas encontradas no arrecadação industrial eram capazes de produzir entre 900 e 1.000 moedas falsas por dia e, porquê detalharam esta quarta-feira os responsáveis pela investigação de ambos os órgãos, tiveram localizações diferentes nos últimos cinco anos em Fuenlabrada (Madrid) e em Barcelona.
Antecedentes do caso
A princípio, a investigação se concentrou na região meão do país, mostrando que estaria envolvido um número indeterminado de pessoas. Entre 2018 e 2021 diferentes ações policiais foram realizadas, comprovando a existência de características semelhantes e, portanto, fazendo com que os agentes suspeitem que se tratava da mesma organização criminosa, explica Interno.
Entre setembro e outubro de 2018 Foram apreendidos quase 25 milénio euros em moedas falsas de dois euros. Meses depois (em julho de 2019) os agentes realizaram uma procura num arrecadação no município madrileno de Fuenlabrada que se revelou ser uma oficina de fabrico de moedas falsas.
Embora tenha sido desmantelada recentemente, localizaram elementos que compõem as moedas de dois euros – anéis e núcleos – diretamente relacionados com as intervencionadas no ano anterior. Durante os primeiros meses de 2020, quase 34.000 euros em moedas falsas de dois euros do mesmo tipo. E em maio de 2021, graças à denúncia de um cidadão chinês que tinha alugado um espaço em Barcelona a outros seus compatriotas, os Mossos d’Esquadra localizaram tapume de 20 caixas com fichas de dois euros não cunhadas, elementos para a sua cunhagem e uma infinidade de moedas falsas de dois euros, revela o relatório.
Atividade e operações criminosas
A operosidade criminosa investigada até à data revelou uma série de características comuns. Em primeiro lugar, a nacionalidade dos autores (de origem chinesa). Por outro lado, o mesmo modus operandi. Neste sentido, os investigados dirigiram-se a salas de jogo e casinos, onde apostaram em máquinas que funcionam com moedas, inserindo nelas grandes quantidades de moeda falsa de dois euros. Por término, as moedas falsas apresentavam as mesmas características técnicas e acabamentos de elevada qualidade, refere o documento do Ministério do Interno.
A extrema dificuldade e longa duração da investigação residiu, por um lado, na natureza hermética das organizações chinesas; por outro, na rastreabilidade praticamente nula que caracteriza a moeda metálica falsificada e, por término, na a subida mobilidade das oficinas de produção. Os membros da organização realizaram a produção em um limitado espaço de tempo. Terminada a corrida de moedas, eles pararam, venderam tudo o que produziram e se mudaram para outro lugar, onde permaneceram inativos até o início de outra corrida, acrescenta o relatório da investigação.
O controle de álcool para chegar à oficina
Já em 2024, os investigadores tiveram conhecimento de uma ação policial levada a cabo em março pela Polícia Municipal de Madrid. Na sequência de um teste de alcoolémia na estrada, os agentes pararam uma viatura ocupada por três cidadãos chineses que, posteriormente as primeiras verificações, apresentavam um comportamento inquieto e nervoso. Isto levou a uma procura completa do veículo que lhes permitiu localizar uma grande quantidade de moedas de dois euros no porta-malas distribuídos em 48 sacos, cada um contendo 300 unidades, razão pela qual os três ocupantes foram presos.
Ou por outra, Foram apreendidas mais de 14.500 moedas falsas de dois euros e um elemento metálico cilíndrico. do qual estudo e estudo – realizado pelo Núcleo Vernáculo de Estudo do Banco de Espanha – determinou que as suas características correspondiam às possuídas por um dos elementos utilizados pelos falsificadores para cunhar moedas ilegítimas, nomeadamente sendo um “oferecido titular”. Finalmente, os detidos foram levados à justiça e foi ordenada a sua prisão, segundo uma decisão do Interno.