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A morte da senadora Dianne Feinstein cria um fator de incerteza para os democratas no Capitólio | Internacional

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A senadora Dianne Feinstein, que morreu na noite de quinta-feira na sua residência em Washington, foi uma das grandes referências dos democratas no Senado. A sua morte representa um novo factor de incerteza para aquela bancada, que goza de uma pequena maioria de unicamente dois assentos na Câmara subida, num momento em que divergências no Congresso, mormente entre as facções da oposição republicana, levam o governo federalista a suspender temporariamente fechar. A chave para a certeza está, neste momento, nas mãos de Gavin Newsom, o governador da Califórnia, que deverá enviar um novo representante do seu estado ao Congresso para substituir Feinstein. O desaparecimento do legislador reduz a vantagem dos Democratas sobre os Republicanos a um único senador.

Newsom deu a entender nos últimos meses que estava pronto para agir se a cadeira de Feinstein, de 90 anos, ficasse vaga. Em entrevista veiculada há algumas semanas pela rede NBC, ela garantiu que quer escolher um perfil que ocupará a vaga unicamente até novembro de 2024, quando expirou o procuração da senadora, que já havia anunciado que pretendia se reformar. .

A mensagem de Newsom dirigiu-se mormente aos três políticos que lançaram campanhas para competir pelo incumbência mal Feinstein anunciou que não se candidataria à reeleição. Estes são a progressista Barbara Lee, a deputado Katie Porter e o colega legislador Adam Schiff, um dos membros da percentagem do Congresso que investigou o ataque ao Capitólio em 6 de janeiro de 2021. “Faltam unicamente alguns meses para as primárias e eu não faria isso. Não quero perturbar o estabilidade nisso”, disse Newsom ao jornalista Chuck Todd.

Newsom garantiu em 2021 que nomearia uma mulher negra para ocupar o incumbência de Feinstein se ela não terminasse o procuração. O governador fez essa promessa sob pressão dos setores mais progressistas do seu partido e dos líderes da comunidade afro-americana do estado. Quando Kamala Harris se tornou vice-presidente de Joe Biden, sua vaga no Senado ficou ocasião. Harris era o único político preto na Câmara Subida. Newsom escolheu Alex Padilla porquê seu substituto, que se tornou o primeiro latino a simbolizar a Califórnia na capital, região onde 40% da população é hispânica. O Senado, que tem 100 legisladores, continua sem mulheres negras. Isto aumenta a tensão sobre Newsom, que se tornará o primeiro governador lugar a nomear dois senadores desde a dez de 1960.

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Embora Newsom não queira interferir nas primárias, as pesquisas indicam que os eleitores prefeririam que quem assumisse o incumbência de Feinstein fosse a mesma pessoa que concorre nas eleições de 2024 para um procuração completo. A única mulher negra entre os atuais candidatos é a deputada Barbara Lee, que está na Câmara dos Deputados desde 1998. Lee, porém, é a pior posicionada nas pesquisas, com 7% das intenções de voto. Porter tem 17% e Schiff tem 20% nas pesquisas. Ambos também superam Lee em moeda arrecadado.

A senadora Dianne Feinstein, falecida em 29 de setembro, em uma cadeira de rodas na sede do Congresso dos Estados Unidos.
A senadora Dianne Feinstein, falecida em 29 de setembro, em uma cadeira de rodas na sede do Congresso dos Estados Unidos.EVELYN HOCKSTEIN (REUTERS)

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A morte chega em um momento frágil. Republicanos e democratas no Senado correm contra o tempo para levar a cabo uma medida orçamental temporária que cubra as despesas do governo federalista e evite a paralisação das suas operações a partir deste sábado, quando termina o ano fiscal dos EUA. A medida conta com o base de ambos os partidos, mas em caso de votação muito acirrada, os democratas ficariam com um voto a menos.

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Até o momento da morte de Feinstein, os democratas mantinham uma maioria de 51 senadores contra 49 dos republicanos. Com a sua morte, e até à sua sucessão, os assentos do partido no governo são reduzidos para 50 e a sua intervalo em relação à oposição para um único assento.

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Newsom “quer ser respeitoso e não nomear alguém enquanto as pessoas ainda estão lidando com sua dor”, declarou o senador Tim Kaine, da Virgínia, ao do dedo Político. Mas, ao mesmo tempo, “também não podemos dar-nos ao luxo de ter um a menos. “Nós realmente não podemos.”

O governador da Califórnia deve agir rapidamente, mas o luto marcou as suas ações esta sexta-feira. “[Feinstein] Ele era um gigante político tão tenaz quanto elegante. “Ele quebrou barreiras e tetos de vidro, mas nunca perdeu a crença no espírito de cooperação política”, escreveu Newsom nas redes sociais. O presidente considera o falecido senador um de seus mentores na política e um “querido camarada”. Ambos tinham raízes no Partido Democrata de São Francisco.

A morte de Feinstein também cria problemas nas comissões parlamentares das quais ela participou. O senador já tinha estado ausente no início do ano devido a problemas de saúde entre fevereiro e março, o que deixou os democratas sem maioria na percentagem judiciária da Câmara Subida. Oferecido o bloqueio da oposição republicana, a sua desistência traduziu-se na impossibilidade de realizar nomeações judiciais durante três meses.

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Foi logo que Feinstein, cuja saúde frágil a obrigou a deslocar-se pelo Capitólio numa cadeira de rodas, anunciou que não se candidataria à reeleição no próximo ano, para o que teria sido o seu sexto procuração no Senado.

Ao contrário disso, o Partido Republicano indicou que não colocará obstáculos para que o partido rival nomeie um substituto na percentagem judiciária para o falecido senador. Naquela ocasião “não era uma vaga real”, declarou o senador republicano John Cornyn (Texas) segundo publicações O jornal New York Timesao justificar a mudança de posição agora.

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