Março 18, 2025
‘A sociedade da neve’, o trágico milagre da serra

‘A sociedade da neve’, o trágico milagre da serra

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há 10 anos, enquanto JA Bayona enrolado O impossível, o livro caiu em suas mãos A Sociedade da Neve, de Paulo Vierci. E Best-seller internacional em que o uruguaio recompôs a tragédia e o milagre do Andes, ocorreu em 1972. Em outubro daquele ano, a companhia aérea uruguaia 571 de Montevidéu com direcção Santiago do Chile colidiu com o Vale das Lágrimas, no meio da serrania dos Andes. Carregou, sobretudo, uma jovem equipe de rugby com seus companheiros e familiares. 29 dos 45 passageiros sobreviveram ao acidente. E recluso entre paredes nevadas, dois meses e meio depois, 72 dias e 72 noites, Eles encontraram 16 dos passageiros vivos.

A história é mais que conhecida. Pelo impacto que causou e por ter sido transformado em filme, sendo o mais espargido, Eles vivem! (Frank Marshall, 1993). Bayona a conhecia, porquê todo mundo, mas o livro de Vierci o impactou de uma forma dissemelhante, abriu outra forma de vê-la e o influenciou, de indumentária, em O Impossível, dos quais título ele tirou de suas páginas. Uma dez depois, A Sociedade da Neve chega aos cinemas (15 de dezembro e 4 de janeiro na Netflix), que deve ser vista pela impressionante reconstrução do acidente, mas também, e sobretudo, pela aqueles 72 dias de solidãoda desesperança, da fé humana diante da implacável majestade oriundo das montanhas.

A solidão da serra.

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Quim Vives/Netflix

Bayona teve dois desafios principais diante de um filme de imensa magnitude. Por um lado, o lado humano. Falou durante horas com os sobreviventes, quis mostrar o duelo emocional de tudo o que isso implicava, desde os pontos de vista muito diferentes, daqueles que ficaram na serra, daqueles que regressaram a mansão. O desvelo, a camaradagem, a doação ao outro, a crédito, a culpa… tudo isso fez com que tivessem que consumir seus companheiros para sobreviver. E, por outro, a paisagem, o lugar, a localização. Para isso decidiu que não queria telas verdes e efeitos digitais, queria montanhas, queria neve, queria realismo.

“E conseguir esse realismo num cenário onde a neve não é real é muito complicado. Por isso Filmamos quase tudo em altas montanhas, em locais de difícil entrada, enfrentando neve, vento e indiferente”, explica Bayona.

Fonte

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