Elena Rybakina se tornou a primeira finalista do Miami Open, por isso repetirá a final pelo segundo ano sucessivo. E também o fará depois de ter vencido uma das partidas mais difíceis do torneio contra Victoria Azarenka. E a cazaque não conseguiu vencer a partida no saque, mas teve que fazê-lo no tie-break. Em conferência de prensa falou sobre essa situação e lembrou não estar na sua melhor forma.
-O que você estava pensando quando sacava para vencer enquanto Azarenka subia?
“Tive uma situação parecida com a María também com bolas novas e ela estava sacando para vencer a partida. Tirei-o naquela ocasião, mas sabia que nem sempre daria o mesmo notório. Eu estava tentando me concentrar no saque, mas ela me leu muito e me devolveu algumas jogadas mais longas. Ela estava somente tentando continuar lutando e, outrossim, ela também tinha aquela motivação. Durante toda a partida estivemos os dois brigando e eu sabia que no tie break a única chance que eu tinha de vencer era desligar a cabeça e ir em frente. “Estou muito feliz por ter começado melhor o tie-break e no final tudo correu muito”, disse ela. Elena Rybakina no Franco de Miami.
– Sobre seus adversários na final: Collins ou Aleksandrova
“Ainda não tinha pensado nesse jogo. Sei que ambos estão a jogar muito muito neste torneio e que são muito agressivos, por isso não há ralis muito longos. Para esse tipo de jogo preciso estar pronto fisicamente, me esforçar e fazer um bom saque. Certamente será difícil para mim fisicamente, mas veremos quem ganha. “Vou tentar me preparar e dar o meu melhor na final.”
– Recuperando seu condicionamento físico
“Tem muito a ver com decisões na pista, mas estou muito orgulhoso de porquê fui capaz de me esforçar mentalmente, apesar de ter sido muito difícil desde o início. Tenho certeza que posso tirar muitas coisas boas deste torneio, muitas coisas positivas. Aliás, essas partidas longas no início me ajudaram a voltar à forma. Foi um torneio de sucesso para mim, independentemente de porquê terminei na final.”
– Duas vitórias in extremis
“Contra a Maria foi uma partida muito difícil. Estou feliz por ter tido um dia de sota para me restaurar, sabia que hoje poderia sustentar mais e esperava que fosse um jogo difícil. Cá a história tem sido dissemelhante, o desempate é porquê uma roleta e nunca se sabe qual jogador começa muito e porquê vai terminar. Às vezes em torneios é preciso ter sorte e acho que neste torneio tenho um pouco mais de sorte do que o normal porque tive que jogar muitas partidas difíceis em três sets. Por isso estou aproveitando todas as oportunidades que posso e espero dar o meu melhor na final.”