“Mais um verão mudando a paisagem das praias.” A masmorra de clínicas de cirurgia estética Dorsia colocou um grande banner na Plaza de Callao, no coração de Madrid, com a sua novidade campanha publicitária ‘Fue Dorsia’: uma imagem de uma mulher com decote e a sua promoção de cirurgia mamária acompanhavam o lema. A associação Teta&Teta iniciou uma cascata de denúncias que apontam o machismo e a objetificação da campanha e que levou Dorsia a anunciar a retirada da bandeira.
A associação destacou nas redes o aumento dos transtornos alimentares e a forma porquê tal campanha afeta a saúde mental de mulheres e meninas. Além da retirada da bandeira, a Teta&Teta solicita que seja regulamentada a publicidade de cirurgias plásticas e retoques estéticos. Em somente um dia, o Observatório da Imagem Feminina do Instituto da Mulher recebeu 118 reclamações de cidadãos sobre a pressão estética e as consequências da campanha para a saúde.
Em transmitido, as clínicas Dorsia pediram desculpas “a todos aqueles que se sentiram ofendidos” e anunciaram a retirada da lona. “Somos uma empresa honesta e consistente e assumimos que a verbalização do mesmo pode ter ferido sensibilidades”, afirma a empresa, que garante tutorar a “venustidade livre” e “a liberdade de cada pessoa”.
O Instituto da Mulher comemorou a decisão de Dorsia, mas afirmou que tais campanhas violariam o cláusula 3º da Lei Universal de Publicidade, que classifica porquê ilícita a publicidade “que atenta contra a pundonor da pessoa ou viola os valores e direitos reconhecidos na Constituição, mormente no que diz reverência às crianças, jovens e mulheres.”
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