Não há muitos escritores que possam declarar ser tão prolíficos quanto
Eduardo Mendoza (que hoje está sentado em El Hormiguero). Seu primeiro romance, A verdade sobre o caso Savolta, data de 1975 e seu último, Três enigmas para a organização, acaba de ser publicado. Manejam-se com desenvoltura e mestria em diferentes géneros porquê o humor (porquê olvidar o hilariante O Mistério da Cripta Assombrada, que José Sacristán interpretou no cinema) e o drama romântico (porquê em O Ano do Dilúvio, em que estrelou sob as ordens de Jaime Chavarri
a francesa Fanny Ardant e o prateado Darío Grandinetti.)
Mendoza tem a capacidade de gerar best-sellers sem ter que diminuir a fasquia, alguma coisa que às vezes foi atribuído a outros escritores de sucesso porquê Antonio Gala ou Terenci Moix. Da mesma forma, combina em sua figura prêmios tão populares e financeiramente muito dotados porquê
o Planeta, que obteve com Riña de Gatos. Madri 1936, ou os Cervantes, a mais subida eminência que um redactor espanhol pode receber. No caso dele, recebeu em 30 de novembro de 2016. Momento que não pôde compartilhar com o paixão de sua vida, a atriz Rosa Novell, falecida poucos meses antes.
Antes de nos aprofundarmos neste doloroso capítulo de sua vida, devemos lembrar que o redactor nasceu em 11 de janeiro de 1943, em uma família rica e muito esclarecida.
Seu pai era o promotor Eduardo Mendoza Arias-Carvajal e sua mãe Cristina Garriga Alemany, mana do redactor e historiador Ramón Garriga Alemany. Tudo ao seu volta contribuiu, sem incerteza, para o seu horizonte compromisso com a literatura, embora antes disso tivesse que passar por inúmeras vicissitudes.
Eduardo Mendoza recebeu ensino religiosa em dois colégios de freiras, no escola de Nuestra Señora de Loreto e num escola das Mercedarias, e posteriormente ingressou nos Irmãos Maristas. Ele se formou em
Recta em 1965 na Universidade de Barcelona, dedicou-se depois a viajar pela Europa, o que contribuiu para a sua formação e para a sua início de espírito numa Espanha com uma ditadura que começava a dar os primeiros sinais de início. Posteriormente, obteve bolsa para estudar Sociologia em Londres e ao retornar, em 1967, atuou porquê consultor jurídico do Banco Condal.
Ele passou cinco anos fazendo esse trabalho e mais tarde mudou-se para Novidade York em 1973 para trabalhar porquê tradutor na ONU.
Seu primeiro romance, A verdade sobre o caso Savolta Foi afetado pela increpação, já que seu título inicial era Os Soldados da Catalunha, mas meses depois morreu Francisco Franco, o que contribuiu positivamente para sua divulgação. No ano seguinte, ganhou o Prêmio da Sátira.
Lucrar a vida porquê redactor não era fácil naquela quadra, logo ele combinou a escrita com o trabalho porquê tradutor para organizações internacionais porquê Genebra e Viena. Uma vez consolidada sua curso, porém, ele passou a dar
aulas na Universidade Pompeu Fabra de Barcelona em 1995.
Casado com a arquiteta Anna Soler, mãe de seus filhos
Durante todos esses anos Eduardo Mendoza foi casado com a prestigiosa arquiteta Anna Soler
mãe de seus dois filhos, Ferrán e Alexandre. Apesar do divórcio, Mendoza e Soler continuaram a manter um óptimo relacionamento pessoal. Prova disso é que os três, a mãe e os dois filhos, acompanharam o entusiasmado responsável de A Cidade das Maravilhas à coleção Cervantes, adaptada para o cinema por Mario Camus com Olivier Martínez e Emma Suárez.
Ao se divorciarem, Mendoza mudou de residência em Barcelona, deixando San Gervasio, uma das zonas nobres de Barcelona, para se instalar numa morada mais modesta de murado de 100 metros quadrados em Eixample, junto à Lar de les Punxes. Lá ele se estabeleceu com
sua próxima parceira, a atriz Rosa Novell, que o descreveria pouco antes de morrer porquê “o varão da minha vida, a melhor e a melhor coisa que já me aconteceu”.
Atriz Rosa Novell, durante entrevista. /
Juntos foram buscar o Planeta, logo dotado de mais de 600 milénio euros, mas a sua saúde não lhes permitiu desfrutarem juntos desse paixão tanto quanto gostariam. A atriz, que também se destacou porquê diretora teatral e cenógrafa, demonstrou enorme orgulho e paixão pela profissão.
Ele foi diagnosticado com cancro de pulmão em 2013. e perderia a visão um ano depois porquê resultado do tratamento.
Mesmo assim, teve forças para voltar ao teatro com L’ultima trobada, adaptação catalã de
o grande romance do húngaro Sandor Marai. Aliás, gravou o documentário El testament de la Rosai dirigido pelo recentemente falecido Agustí Villaronga. Ele tinha somente 61 anos. Dois anos depois, a família doou seu legado material, objetos, livros e memórias, ao Meio de Documentação e Museu de Artes Cênicas (MAE) do Institut del Teatre (IT), num subsolo do prédio em Montjuïc.