Maio 9, 2025
A vingança de Salman Rushdie ou porquê transformar a ‘faca’ com a qual ele foi esfaqueado em um livro contra seu assaltante

A vingança de Salman Rushdie ou porquê transformar a ‘faca’ com a qual ele foi esfaqueado em um livro contra seu assaltante

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Salman Rushdie

Tradutor: Poderoso Luis Murillo

Editorial: Literatura Random House

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Ano de publicação original: 2024

Por: César González Anton

Salman Rushdieresponsável do experiência Faca (Random House, 2024), ele tinha todo o recta de estar lindo, Ele sobreviveu a quinze facadas que eles tentaram silenciar sua voz. Ele foi capaz de grafar um texto longo e profundo sobre violência e liberdade, olhando-nos de cima com argumentos poderosos a partir da domínio do seu olho desassociado.

Mas fez exatamente o oposto, erigir uma narrativa curta e simples que à primeira vista é desconcertante. Primeiro a descrição detalhada e sucinta do ataque, sem qualquer sinal de heroísmo. Depois, a longa explicação da evolução médica; O bom e velho Rushdie detalha o longo processo de sobrevivência a um ataque terrível porquê aquele em que conta porquê superou um derrame ou um aneurisma.

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Evitando o glamour de ter o sobrenome Rushdie, O responsável nos enreda naquela história que poderia ser de qualquer um e usar essa trivialidade para conseguir uma reflexão poderosa: às quinze para as onze do dia 12 de agosto de 2022, no palco do Chautauqua County Amphitheatre, no estado de Novidade York, um varão foi esfaqueado.

Um ser humano que nutriz, que sente, que é querido pelos outros, que deseja viver, que quer continuar ocupando o seu pequeno lugar no mundo. E é nessa simplicidade que a violência é mais anómalo..

Retire a faca

Montando nascente treino de simplicidade, que é o mais multíplice dos modos, nos conta sua história de paixão, mas não do triunfo romântico do paixão sobre o ódio, mas das suas vantagens práticas. Porque quando se enfrenta uma terapia para retirar uma faca de dentro, é recomendável ser o mais pragmático verosímil.

Ele está patente ao expressar que a arte perdura, mas não parece que a violência esteja no seu pior.

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E o responsável de versos satânicos o que ele faz com Oriente experiência é uma terapia em primeira pessoa., uma guerra para se libertar dos fantasmas. “Tudo estava indo muito e o mundo explodiu.” O livro analisa esse tormento da vida cotidiana, mas não é a vida de qualquer varão; seus amigos são Auster, AtwoodKundera, McEwan ou Roth. E também os seus inimigos íntimos: Beckett ou Mahfuz.

Embora o inimigo sempre presente seja “A”, é mal ele decide invocar seu assaltante. Ela tem uma entrevista imaginária com eleé um texto perigoso que não funciona muito muito, mas que lhe permite despovoar a posição de vítima, partir para o ataque, “responder à violência com arte”.

Nesse momento ele estabelece uma posição um tanto maniqueísta em que sustenta que a arte perdura e a violência não, Ele ainda dá porquê exemplo a imortalidade de Federico García Lorca. contra os falangistas. Ele está patente ao expressar que a arte perdura, mas não parece que a violência esteja no seu pior.

Expresse-se livremente

Onde ele evita completamente o maniqueísmo é em sua espírito sincero de vingança, ou vingança, com o facínora e essa honestidade é apreciada. As palavras “Eu não te perdôo” são lidas em vários lugares, terminando em uma pequena dança redentora por ainda estar vivo em frente ao lugar onde ocorreu o ataque.

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O responsável acaba se perguntando o que fazer com essa segunda chance. E ele decide infligir uma simples combinação de paixão e trabalho em sua vida. Compromete-se a ir à guerra contra o revisionismo fanático que procura reescrever a história. Seja em Novidade Delhi ou na Flórida, contra fantasias de um pretérito sobre trunfo idealizado ou contra as mentiras que expulsaram a Grã-Bretanha da Europa.

Simples, ele sai daquela discussão que o assombra há tanto tempo: não quer discutir a existência de Deus. Para se despedir dessa missão, deixa-nos um breve trecho no qual explica que quando ele escreveu versos satânicos Não tive a intenção de insultar ou ofender. para qualquer um, basta grafar um romance sem pânico:

Expressar-se livremente significa dar porquê patente, sem temer as consequências.

«Às vezes penso que pertenço a outra quadra. Lembro-me de estar no jardim da nossa mansão quando era garoto, na dez de 1950, ouvindo meus pais e seus amigos conversarem e rirem enquanto falavam sobre isso e aquilo, da política contemporânea à existência de Deus, sem sentir a menor pressão para se autocensurar ou diluir suas opiniões.

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Também me lembro de estar no apartamento do meu tio predilecto, que às vezes escrevia para filmes, e de sua esposa, atriz e dançarina que às vezes atuava nesses filmes. Observei-os jogar cartas com seus colegas de cinema, falando em linguagem ainda mais descarada sobre isso e aquilo e rindo de forma ainda mais escandalosa do que os amigos dos meus pais.

Foi nesses ambientes que aprendi a primeira prelecção sobre o que significa expressar-se livremente: que se deve considerar isso um oferecido adquirido, Se você teme as consequências do que está dizendo, logo você não é livre.. quando eu estava escrevendo versos satânicos“Em nenhum momento pensei em ter pânico.”

Expressar-se livremente significa dar porquê patente, sem temer as consequências. Talvez essa seja a prelecção mais poderosa deste livro. e de toda a vida de Salman Rushdie: a influência e o poder de não ter pânico.

Fonte

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