Março 20, 2025
Ábalos nega cobrança de comissões pela compra de material médico e desresponsabiliza Koldo
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Ele diz ao instrutor do Supremo Tribunal que não sabe quem pagou o apartamento na Plaza de España, em Madrid

MADRI, 12 (EUROPA PRESS)

O ex-ministro dos Transportes José Luis Ábalos compareceu esta quinta-feira voluntariamente perante o juiz do Supremo Tribunal (TS) que investiga o ‘caso Koldo’ para negar a alegada cobrança de comissões pela alegada adjudicação irregular de contratos de compra integral de material médico. , ao mesmo tempo que transferiu a responsabilidade para o seu ex-assessor, a quem diz ter delegado a busca pelas máscaras.

Foi o que disse ao instrutor Leopoldo Puente durante as mais de três horas que durou seu comparecimento voluntário, segundo fontes jurídicas consultadas pela Europa Press.

Além disso, em declarações à imprensa à saída do TS, indicou que se comprometeu a entregar ao tribunal superior a documentação que comprovasse o que afirmou esta quinta-feira.

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Ábalos chegou de táxi por volta das 9h40, mas até quase uma hora depois, às 10h20, seu aparecimento só começou. Segundo as fontes citadas, o magistrado foi quem mais questionou, praticamente duas horas.

O antigo ‘número três’ do PSOE respondeu às perguntas colocadas por todos os partidos presentes, com exceção do PP, a quem não respondeu. O chefe da Procuradoria Anticorrupção, Alejandro Luzón, também lançou uma importante bateria de perguntas, segundo estas fontes.

Ábalos negou ter cobrado qualquer tipo de comissão, tanto em dinheiro como em espécie, pela adjudicação de contratos de compra de material médico.

Especificamente, segundo as fontes citadas, ele negou ter recebido apartamentos. Quanto ao apartamento situado na Plaza de España, em Madrid, que os investigadores afirmam ter sido ocupado pelo então parceiro romântico de Ábalos e que a sua renda foi paga com os alegados subornos, afirmou que na realidade o inquilino era amigo do seu então conselheiro. Koldo García, e por isso o imóvel estaria pago. No entanto, ele disse que não sabe quem pagou por isso.

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O ex-líder socialista também se referiu à villa de La Alcaidesa (Cádiz), onde gozou de alguns meses de férias com a família e que os relatórios da Unidade Operacional Central (UCO) da Guarda Civil também atribuem a alegadas mordidas. Neste ponto, ele afirmou que foi ele quem se encarregou do aluguel.

DELEGOU A BUSCA DE MÁSCARAS AO KOLDO

Quanto à sua relação com Koldo García, indicou que colaborou com tudo. E é por isso que, disse, delegou nele os esforços para encontrar máscaras num momento complicado.

O agora deputado do Grupo Misto também limitou o relacionamento com o suposto mandante da trama, o empresário Víctor de Aldama, ao seu ex-assessor.

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No entanto, fontes jurídicas sublinharam que o ex-ministro afirmou no seu comunicado que Koldo García não ocupava nem tinha qualquer hierarquia na Administração Pública, mas que em plena pandemia havia muito poucas pessoas no Ministério e que lhe ordenou para acelerar os esforços.

Quanto a De Aldama, negou que tenha havido acordo de pré-adjudicação de obras públicas a determinadas construtoras. Um acordo que, segundo o empresário, teria como “garantia” um apartamento avaliado em 1,9 milhões de euros no Paseo de la Castellana, em Madrid. ** Questionado sobre o assunto, reconheceu a existência do contrato de aluguel, mas negou ter participado dessa suposta manobra e esclareceu que desistiu ao saber que já tinha inquilino.

Além disso, as fontes consultadas asseguram que em nenhum momento apontou membros do Governo. Recorde-se que De Aldama, tanto na sua declaração voluntária no Tribunal Nacional como na carta enviada ao TS, mencionou o Ministro Ángel Víctor Torres e o Chefe do Gabinete da Fazenda, Carlos Moreno.

Fontes jurídicas afirmam que Ábalos se queixou de que a UCO o estava investigando apesar de estar qualificado para ter assento no Congresso dos Deputados.

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ENCONTROS COM LUZÓN

Por outro lado, fontes jurídicas destacaram vários encontros entre o ex-ministro e o procurador-chefe anticorrupção durante o interrogatório de Luzon.

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Assim, depois de Luzón o ter repreendido por ter dito que De Aldama tinha mentido no seu depoimento, destacando que se tinha incriminado em vários crimes, Ábalos respondeu que o que o alegado organizador do complô fez perante o Tribunal Nacional no passado dia 21 de Novembro foi uma “delação para liberdade.”

Desta forma, culpou o Ministério Público por este “acordo” com De Aldama em troca da sua libertação, quando, lembrou, a prisão preventiva foi por outro motivo – fraude no sector dos hidrocarbonetos – naquele que não declarou .

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Noutra ocasião, Luzón repreendeu-o por sustentar que tinha sido investigado ilegalmente e foi preso, mas o ex-ministro sustentou que havia provas, aludindo à abertura pela Guarda Civil de um envelope lacrado em seu nome que continha um irmão de Koldo García.

O TRIBUNAL DE CONTAS

Por outro lado, o ex-ministro, depois de lembrar que os contratos em investigação eram emergenciais e não urgentes, lembrou que o Tribunal de Contas (TCu) já os auditou em 2022 e lhes deu aprovação, e culpou o Ministério Público por não fazer referência a essa resolução nos seus relatórios.

Além disso, lamentou que tenha sido ignorada outra decisão do Ministério Público do TCU de 2021, na qual foi decidido que não houve peculato nesses contratos.

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Ábalos queixou-se de que esta sentença foi ignorada e avançou que a contribuirá para o caso, bem como para o relatório de auditoria dessa mesma organização.

Por outro lado, também teria anunciado a intenção de apresentar ao Tribunal Nacional a perícia que pretendia apresentar na altura para refutar a auditoria encomendada pelo Ministro dos Transportes, Óscar Puente.

“MUITO TRANQUILO E SATISFEITO”

Fontes próximas do ex-ministro consultadas pela Europa Press explicaram também que Ábalos terminou a sua declaração “satisfeito e muito calmo” visto que conseguiu expressar perante o juiz tudo o que queria dizer.

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Além disso, estas fontes indicam que ficaram impressionados com o facto de o magistrado do Supremo Tribunal já há algum tempo fazer perguntas, com uma bateria de perguntas muito preparada, e de ter mesmo pedido a Ábalos que abreviasse as suas respostas.

Estas mesmas fontes informam que o advogado de De Aldama, José Antonio Choclán, fez apenas três ou quatro perguntas. Um deles teria tratado da pasta protocolar que o suposto getter forneceu em fotografias e que comprovaria que foi enviado por Ábalos ao opositor venezuelano Juan Guaidó. ** O ex-ministro descartou que isso fosse verdade e, embora não tenha dito que roubou aquela pasta, negou ter assinado tal documento.

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