Setembro 21, 2024
Alberto Suárez, prata na maratona, Elena Congost, desclassificada após conquistar o bronze
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Alberto Suárez, prata na maratona, Elena Congost, desclassificada após conquistar o bronze #ÚltimasNotícias

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PARIS, 8 de setembro (do enviado especial da EUROPA PRESS, Ramón Chamorro) –

O atleta asturiano Alberto Suárez conquistou este domingo a última medalha, a número 40, para a delegação nacional presente nos Jogos Paralímpicos de Paris ao conquistar a prata na prova de maratona da classe T12 para atletas com deficiência visual, enquanto a catalã Elena Congost foi desclassificada após ter vencido bronze devido a uma irregularidade com sua guia a poucos metros da linha de chegada.

Desta forma, Espanha termina a sua participação na prova francesa com sete ouros, dois a menos que em Tóquio 2020, 11 pratas e 22 bronzes, na décima sétima posição no quadro de medalhas de Paris 2024 e com um ligeiro e positivo aumento face a três anos atrás. . onde alcançou 36 metais. Poderia ter sido um domingo feliz, mas a amargura do que aconteceu com Congost, ouro paralímpico na maratona em 2016, que correu esta prova oito anos depois e depois de ter dado à luz quatro filhos, permaneceu.

Essa decepção deixou como única alegria a de um veterano como Alberto Suárez, que assim como o catalão, voltou ao pódio dos Jogos Paralímpicos oito anos depois, ao somar a prata em uma maratona em que reinou em Londres 2012. Em Tóquio 2020, sem estando fisicamente bem, foi quinto e no circuito de Paris mostrou mais uma vez que é um dos melhores.

O oviedo de 46 anos fez uma corrida inteligente e não se preocupou porque o tunisiano Wajdi Boukhilia e o marroquino El Amin Chentouf, ouro em Tóquio e no Rio de Janeiro, foram atirados desde o início e escaparam, com o primeiro a sair logo também sozinho.

Já Suárez preferiu ficar mais calmo e foi quem liderou um grupo perseguidor que parecia poder disputar o bronze, assumindo o comando das operações a partir do quilômetro dez. O espanhol mostrou-se o mais forte e foi ultrapassando os restantes após o quilómetro 33, tendo também recebido a notícia do afundamento gradual do El Chentouf. Isso lhe deu uma vantagem para se esforçar um pouco mais e acabar ultrapassando o marroquino e levando a valiosa prata com o tempo de 2m24s02, sua melhor marca da temporada, 1m57 atrás de Boukhili. O outro representante espanhol, Gustavo Nieves, foi oitavo, também com o melhor tempo da temporada (2:29:26).

CONGOST, DESQUALIFICADO

Pouco depois, o bronze inicial veio de Elena Congost, que teve o desafio de voltar a correr esta prova oito anos depois de tê-la dominado no Rio de Janeiro e depois de se classificar correndo sozinha a Maratona de Sevilha, além de ter que alternar a preparação com a criação de quatro filhos, três meninas, as duas mais velhas, Arlet (6 anos) e Abril (4), em Paris.

Vestida de tênis com mensagens motivadoras das filhas, a catalã mostrou que a ‘loucura’ do seu retorno não foi tanta e que estava à altura dos melhores. Ela não conseguiu vencer as marroquinas Fatima Ezzahra El Idrissi, uma devastadora medalhista de ouro com um novo recorde mundial (2:48:36), e Meryem En-Nourhi, mas conseguiu vencer o resto de suas rivais.

Congost, acompanhada por Mia Carol como guia, percorreu muitos quilômetros com a japonesa Misato Michishita, mas ela se mostrou mais forte quando a maratona entrou na reta final e conquistou uma vantagem que a garantiu o bronze. A espanhola entrou bem na linha de chegada, o oposto de seu companheiro, que estava com muitas cãibras e a quem ela tentou ajudar para que ele não caísse, com o azar de que nesse gesto a corda que os une se soltou em vezes a poucos metros do gol.

A catalã nem percebeu e ao passar pela zona mista, cheia de felicidade, ainda não sabia que os juízes iriam desclassificá-la por violação da Regra 7.9.5. O Comitê Paralímpico Espanhol (CPE) entrou com recurso, mas este não foi adiante e o bronze foi para Michishita.

Por sua vez, a veterana Mari Carmen Paredes, com o marido Lorenzo Sánchez, aplaudidos pelas arquibancadas da linha de chegada localizada nos Invalides, terminou em décimo, mas a desclassificação de Congost e de outro atleta a recompensou com um diploma.

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