Março 19, 2025
Alfred voa para levar o ouro para Santa Lúcia
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Julien Alfred Neste sábado, colocou um país desconhecido no panorama olímpico no topo da velocidade mundial, Santa Lúcia, uma ilha no leste do Caribe que nunca havia pisado em um pódio olímpico. E de repente, um talento de 23 anos que já havia mostrado suas qualidades ao longo da temporada, apareceu na quadra roxa do Stade de France para arrasar os rivais e fazer o estádio soar um hino totalmente desconhecido nos Jogos Olímpicos.

Mas Alfred não é um estranho. Ela treina no Texas (Estados Unidos) e no ano passado ganhou o Prêmio Bowerman de melhor atleta universitária, então estamos falando de um talento emergente que explodiu com duas atuações perfeitas. Já nas semifinais ela venceu Sha’Carri Richardson e encarou a final com toda a confiança do mundo. Já não existia uma das grandes damas da velocidade, a jamaicana Selly-Ann Fraser Pryce, que se lesionou antes da semifinal e os adeptos ficaram sem aplaudir uma bicampeã olímpica dos 100 metros que se despede do atletismo no final dos temporada e completou seus quintos Jogos.

Sem Selly-Ann, nem Shericka Jackson e Elaine Thomson, atual campeã olímpica, Jamaica estava completamente fora da competição. Muitas vítimas devido a ferimentos. Era preciso encontrar uma nova rainha e o foco estava nos Estados Unidos, mas com os finalistas entrando em ação, as atenções imediatamente se voltaram para aquela velocista de Santa Lúcia que começou muito melhor que suas rivais e que aproveitou essa vantagem para crescer, acredite e voar rumo ao ouro que conquistou com um sensacional 10,72. Atrás, Sha’Carri, largando mal como sempre, subiu para o segundo lugar, enquanto seu compatriota Jefferson completou o pódio.

Deste modo, Os Estados Unidos ainda não recuperaram o trono da velocidade que tem resistido desde Gail Devers, nada menos que em Atlanta, em 1996, há 28 anos. Marion Jones venceu em Sydney 2000, mas seu ouro foi retirado em 2007 devido a problemas de doping. Desde então, Yulia Nesterenko, Shelly Ann Fraser Pryce duas vezes e Elanie Thomson Herah nos últimos dois Jogos mantiveram os Estados Unidos longe do ouro. Quando se pensou que era o momento de Richardson após a vitória na última Copa do Mundo em Budapeste, apareceu uma bala que, para piorar, um americano que treina no Texas sob as ordens de Edrick Floreal e que vem de um país que tem 183.000 habitantes, mais de 330 milhões de pessoas residindo nos Estados Unidos.

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Floreal conheceu Alfred quando a jovem treinava na Jamaica. Nascida em Castries, capital de Santa Lúcia, descobriu seu talento para a velocidade na escola e foi seu professor de educação física quem a convenceu a ingressar em um clube de atletismo. Seu herói de infância foi Usain Bolt e Alfred sonhava em um dia fazer algo assim, mas Quando seu pai morreu, ele decidiu deixar o atletismo. Felizmente a professora dela estava por perto e a convenceu a voltar.

O salto de qualidade

Em 2015 mudou-se para a Jamaica para estudar na St Catherine High School, onde foi orientado pelo técnico Marlon Jones. “Enquanto eu estava no colégio na Jamaica, vi Floreal treinar com Sydney McLaughlin, com Jasmine Camacho-Quinn, e queria estar com um treinador assim.” O encontro aconteceu em 2019 e Alfred passou a estudar na Universidade do Texas, onde reside e treina para se tornar uma estrela da velocidade e alguém que será recebido em seu país como um herói. Numa entrevista anterior, Alfred reconheceu que «tenho muitos seguidores em casa que dão mensagens à minha família e as transferem para mim. “Definitivamente quero uma medalha em Paris nos 100 e 200 metros.” No momento ele já possui medalha de ouro na rainha das provas de velocidade.

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Esses 200 metros a que Alfred se refere serão a validação do que aconteceu no sábado, mas os velocistas americanos terão que melhorar muito se quiserem alcançar esta caribenha que fez uma demonstração com sua largada e uma marcha que prevê grande coisas no hectômetro duplo. Em jogo estará o orgulho dos Estados Unidos, que não pode permitir-se outra derrota em velocidade.

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