O ritmo latino de Manuel Turizo e o pop urbano de Ana Mena triunfaram esta sexta-feira numa extraordinária gala dos Los40 Music Awards, a grande farra de espetáculo e diversão que a indústria músico se proporciona todos os anos. Mais uma vez, o lotado Wizink Center, em Madrid, vibrou com uma protocolo de quase quatro horas repleta de atuações – mais de vinte artistas em palco – e reconhecimentos a grandes lendas da música pátrio e internacional uma vez que Take That, David Bisbal, Ozuna ou Shakira.
O colombiano Turizo, rei da bachata, tornou-se o artista mais premiado da noite junto com seu compatriota Feid. O primeiro levou para lar os prêmios de melhor álbum, melhor festival, turnê ou show e melhor música latina com O merengue, todos na categoria latina global, materializando assim três das suas seis candidaturas. “Sinto que é muito relativo manifestar que tenho os pés no pavimento, depende da sua personalidade. Eu sou simplesmente assim. Tem gente que vai manifestar que sou um truão, mas é preciso ser fidedigno e seja quem você é”, ele apontou para El HuffPost o artista, de exclusivamente 23 anos, mas já com vários sucessos ‘número 1’ na Espanha e em grande segmento da América Latina.
Enquanto isso Feid levou para lar o prêmio de melhor colaboração urbana com Ozuna melhor artista ou grupo novo e melhor música urbana com Young Miko por Elegante 101. Um lance generoso para um artista que soube levantar o público na reta final da gala com um show de puro reggaeton em que o verdejante, sua cor fetiche, predominou em palco.
Aitana silencia bocas ao repetir sua polêmica coreografia
Na seção pátrio, Aitana brilhou com luz própria ao lucrar dois prêmios – melhor álbum e melhor videoclipe por Os bebês – e protagonizar novamente o ousado espetáculo de coreografias que tanta polêmica gerou nas redes sociais pela suposta sensualidade de seus movimentos. Uma forma de reivindicar o seu valor uma vez que artista e a sua totalidade independência do tópicos de tendência e notícias frívolas que fogem do estritamente músico.
Outrossim, Aitana quis ressaltar numa das suas intervenções colegas uma vez que Lola Índigo e Ana Mena, “duas mulheres que lideram o quadro músico pátrio”. E não se enganou: a sua ex-colega de ateneu levou o primeiro prémio da noite – melhor festival, passeio ou concerto – enquanto a málaga ganhou o último e mais premiado prémio: melhor artista pátrio. “Estoy muy emocionada. No me lo esperaba para zero. Gracias a mi equipo, con el que llevo trabajando más de ocho años. La música es un camino muy apasionante, pero también muy duro”, dijo uma vez que pudo una Ana Mena al borde de as lágrimas.
De resto, ‘Everything with you’ de Álvaro de Luna foi o vencedor de melhor música, Saiko, melhor artista revelação urbana; o ausente Quevedo, melhor artista ou grupo urbano; Chanel e Abraham Mateo, melhor colaboração por ‘Clavaito’; e Vicco, melhor novo artista depois de virar o Wizink Center de cabeça para insignificante com seu hit Luz noturna.
A nível internacional, Dançar a noite Dua Lipa foi escolhida uma vez que a melhor artista ou grupo do ano e Taylor Swift foi escolhida uma vez que o melhor álbum que ela lançou graças a Meia-noite, embora nenhum deles estivesse presente para receber o prêmio. Eles apareceram e também deram ao público duas grandes apresentações, a vencedora do Eurovision 2024, Loreen (melhor artista ou grupo) e Tom Odell (melhor artista ou grupo ao vivo).
Todavia um dos aplausos mais fortes da noite foi para Take That a emblemática boy-band britânica que despertou a nostalgia dos anos 90 com duas músicas janelas sim Paciência, antes de receber o Golden Music Awards por sua longa curso no mundo da música.
Shakira, do outro lado do Atlântico, e David Bisbal foram outros homenageados da noite. O almería, que leste ano celebrou mais de vinte anos de música, pôs de pé as pessoas com o seu lendário Ave Maria e ainda recebeu o prêmio de melhor artista ou grupo pátrio ao vivo com sua saudação já viral: ‘Primeiro de tudo, uma vez que estão as máquinas?’.