Setembro 19, 2024
Ana Peleteiro entra em modo ‘guerra’: um salto e a final
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Ana Peleteiro entra em modo ‘guerra’: um salto e a final #ÚltimasNotícias

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“Dependo muito da minha velocidade, então o plano é chegar à prancha o mais rápido possível. Fizemos isso em Tóquio e correu bem. Acho que pode ser a chave para o resultado que alcancei nos Jogos”, disse Ana Peleteiro (Ribeira, 28 anos) ao AS poucos dias antes de viajar para Paris. A “atleta de guerra”, como a chama seu treinador, Iván Pedroso, ‘a ‘Panoramix do salão triplo’, mostrou na classificação de Paris 2024 que está preparada para o grande objetivo. A galega já tem na bolsa uma medalha olímpica (bronze em Tóquio 2020) e com a certeza de que nenhum dos 29 saltadores triplos que enfrentaria na classificação é melhor que ela quando a competição é do mais alto calibre. “O que eu gosto é de competir” Ele explica com brilho nos olhos.

Ana Peleteiro

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Ana PeleteiroJULIO MUÑOZEFE

No corredor roxo do ‘Stade de France’, o atual campeão europeu quis ser o mínimo possível para não perder um grama extra de força para a final (sábado, 20h20). Se ele pudesse fazer apenas um ‘pular, pisar e pular’ melhor do que dois; e, claro, tente não ter que fazer três. Com a pressão mental adicional, isso significaria. A força da cabeça é um dos segredos de Ana “Ter a pressão de ser vista como uma candidata a medalhas me agrada e me inspira porque significa que as pessoas confiam em mim e no meu trabalho. É por isso que não devo geri-lo de forma negativa, muito pelo contrário”, afirma.

Salto inicial. Posição 8, grupo B. Ana inicia seu ritual. 14,36 (-0,7 vento; terceiro salto mais longo entre os doze finalistas). Eles pediram 14,35 para o Q maiúsculo. Desempenho perfeito. Esforço mínimo para um prodígio como ela. Era hora de recolher os pertences. O trabalho foi perfeito. Sem desgastar absolutamente nada. Sorriso fugaz, gesto sério. Concentração. 24 horas para buscar sua segunda medalha olímpica. No mesmo dia em que o ginasta Ray Zapata, cuja filha Olympia é afilhada de Ana, tentará repetir a medalha de prata no solo. Como aconteceu em Tóquio no dia 1º de agosto de 2021. Nesse mesmo dia Peleteiro ficou com o bronze e comemorou com o campeão Yulimar Rojas, ausente em Paris. O trono está vago.

Ana Peleteiro

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Ana PeleteiroPawel KopczynskiREUTERS

“Suficiente. Nada mais foi necessário, então fiquei feliz. Eu gostaria de ter me deixado menos em cima da mesa, mas o dever de casa foi feito. Com o estádio lotado e esse clima de uma pista que adoro, me senti como a Taylor Swift, de preto (risos). Com esse ambiente eu o experimento como uma performance. Na verdade, eu estava um pouco nervoso e o ritmo das palmas me ajudou a acalmar os batimentos cardíacos e a fazer o que tinha que fazer hoje, chegar à final. Agora é descansar, continuar com o foco e ouvir Iván, disse Ana na zona mista.

Por fim, Peleteiro manifestou surpresa por ter a final tão próxima da classificação, onde o melhor foi o cubano Leyanis Pérez (14,68): “É a primeira vez na história que a final é no dia seguinte e não estamos acostumados, mas acho que é porque Yulimar (Rojas) Queria fazer teste duplo e foi a forma mais ágil de fazer porque não faz sentido. A duração em si costuma ser seguida e desta vez colocaram um dia no meio. Talvez tenham cometido um erro na escrita… Será um grande desafio, mas com o Iván preparámo-lo muito bem. Na final tudo vai correr bem”, disse Ana na zona mista. “É preciso contar sempre com a Ana em campeonatos importantes. Ela é tremendamente competitiva e a pressão faz com que ela mostre a sua melhor versão”, alerta o guru Pedroso.

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