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Ângela Agudo Trata-se de uma jovem valenciana que está internada na UTI do hospital desde 6 de outubro. Banguecoque Samuiem Tailândiaonde sofreu um grave acidente de moto durante as férias. A família, que em questão de dias conseguiu angariar mais de 300 mil euros para pagar o tratamento de Ângela e a sua estadia no hospital – que equivale a cerca de 5 mil euros por dia – pede agora ao Governo da Espanha para mobilizar um avião médico. Além disso, a família compara o caso de Ángela com o do jovem que foi transferido para Bilbao pelo Exército, também da Tailândia.
“Não pedimos dinheiro ao Governo”, explica o irmão de Ángela, Diego Agudo, em declarações ao EL MUNDO. “Mas se ele não deixar ninguém para trás, que providencie um avião médico para que Ângela possa voltar para casa”, insiste. “É a única coisa que pedimos, já que a própria ministra disse que o Governo não deixou ninguém abandonado”.
Na verdade, o Ministro da Defesa, Margarida Roblesgarantiu que “as Forças Armadas nunca deixam ninguém para trás”, quando o Exército conseguiu transportar Alexander García, com pancreatite necrosa, para Bilbau num avião médico. A família de Ângela solicita agora o mesmo tratamento para a jovem, que acaba de fazer uma traqueostomia.
“A recuperação é muito lenta e o próximo passo será retirar a respiração assistida para que ela possa entrar no avião, embora tudo possa complicar-se”, afirma o irmão de Ángela, que destaca que neste momento ela permanece “em coma mas estável”. ” Os seus pais viajaram para a Tailândia para ficar com a jovem de 24 anos, a quem segundo fontes da Delegação do Governo em Valência o cônsul está a prestar assistência desde o primeiro momento.
Neste momento, a Embaixada de Espanha está a ajudar a família com todos os trâmites e burocracias, aguardando que a sua situação melhore para que possam ser repatriados para Espanha. Claro que o seu irmão lamenta não ter recebido qualquer telefonema do Governo.
A outra preocupação de Diego tem a ver com a quantidade de doações recebidas por meio da plataforma GoFundMe. Apesar de a conta ter sido encerrada, os donativos ultrapassam os 300 mil euros, quando o objetivo inicial da família era chegar aos 250 mil euros para poder pagar o avião médico se necessário.
O seguro médico que Ângela contratou para a sua viagem à Tailândia cobre apenas até 75 mil euros, valor insuficiente para cobrir todas as despesas hospitalares. “O seguro nos disse que nos conseguiriam um avião médico, mas que teríamos que pagar por isso nós mesmos”. Assim, a família pediu ajuda para chegar aos 250 mil euros, porque os médicos estimam que Ângela poderá ficar mais duas semanas hospitalizada e o seu repatriamento só poderá ser feito com um avião médico.
Porém, “ainda não sabemos quanto dinheiro teremos porque teremos que pagar impostos ao Tesouro pelas doações”, lamenta Diego. “Só pedi ajuda para a minha irmã e não para fins lucrativos, por isso, se no final sobrar dinheiro, mesmo que seja um euro, devolvemo-lo ou doámo-lo”, afirma o jovem, que denuncia as críticas que o família também recebeu devido à avalanche de doações.
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