Um clima muito multíplice para a habitabilidade e a atuação de uma empresa internacional resumem a história desta curiosa ilhota localizada 15 quilômetros da cidade de Nagasaki, no Japão. Embora comumente sabido pelo pseudônimo de Guankajima, um termo nipónico que se refere a ‘Ilhéu do Encouraçado’ Devido à sua semelhança com um navio de guerra, oriente lugar tem o nome Hashima.
Foram 84 anos que levaram oriente lugar de um extremo ao outro, de chegar a maior densidade populacional já registrada no mundo, ao orfandade integral do território. Mas o que aconteceu em Hashima? O que levou 139.100 pessoas a abandonarem as suas casas?
Para entender é necessário voltar alguns anos na história, especificamente, até 1890, quando foram descobertos ricos depósitos de carvão sob a ilhota e a empresa Mitsubishi, de propriedade de uma família progénito de um samurai, adquiriu o território. Foi aí que começou a enumeração regressiva, até que se tornou um lugar completamente deserto.
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Com a subida da revolução industrial japonesa, o carvão tornou-se um recurso principal, alimentando tanto a indústria pátrio porquê a máquina de guerra. Para facilitar a extração deste material e albergar trabalhadores, a Mitsubishi desenvolveu uma infraestrutura em volta da ilhota com o objetivo de responder a estas necessidades.
A vida em Hashima
Blocos de apartamentos foram construídos com quartos com menos de dez metros quadrados. Estas eram constituídas por uma janela, uma porta e um pequeno vestíbulo e, apesar das condições em que viviam, representavam uma grande melhoria em relação ao estilo de vida anterior. Lar de banho, cozinha e instalações sanitárias eram partilhadas e tinham pequenas varandas de madeira.
A ilhota tornou-se um comunidade autossuficiente num espaço extremamente restringido, pois originalmente media somente 6,3 hectares. Porém, Sua estrutura foi modificada diversas vezesatravés da construção de quebra-mares em betão com o intuito de protegê-lo da motim marítima.
Vista aérea da ‘ilhota do navio de guerra’. Wikimedia Commons
Um dia a dia difícil e um tanto claustrofóbico marcou o cotidiano de Hashima. As construções, projetadas para resistir aos tufões, mormente comuns naquele território, muito porquê à fúria dos oceanos, contribuíram para um envolvente opressivo. Junto com isso, um 95% de umidade uniformecombinado com o pó de carvãodificultou a respiração normal.
A vida cotidiana acontecia em um envolvente de subida pressão e rumor uniforme das máquinas de mineração, porém, a atração do ocupação atraiu milhares de trabalhadores. Em 1959, foram mais de 5.000 pessoas vivendo naquela ilhota, atingindo uma densidade populacional de 139.100 pessoas por quilômetro quadro, uma das taxas mais altas já registradas.
Clima turbulento
Localizado em uma região propenso a tufões e tempestades violentas, o clima desempenhou um papel crucial nesta história desde o início. Estruturas robustas e quebra-mares de betão foram algumas das consequências destas intempéries, que afectaram mormente os habitantes do território e que até continuaram a fazer o seu trabalho depois de a população o ter menosprezado.
A ilhota foi ampliada várias vezes construindo quebra-mares de concreto para protegê-lo das intempéries do Mar da China Oriental, mas essas medidas não foram suficientes.
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Exposição uniforme à umidade e salinidade do mar aumentou a dissolução de estruturas. Os edifícios começaram a desmoronar e a vegetação começou a restaurar a ilhota. Uma situação a que se somam as alterações climáticas e a subida do nível do mar, sendo mais uma prenúncio a enfrentar.
Declínio do carvão
Mas a história começou a percorrer mal na dez de 1960, quando o Japão e o mundo inteiro começaram a mudar sua principal natividade de vontade do carvão para o petróleo. Esta transição energética reduziu drasticamente a procura deste material, tornando as operações mineiras em Hashima cada vez menos lucrativas.
Somou-se a esse revés o declínio nas camadas de carvão atingível na ilhota, aumentando ainda mais os custos de extração.
O golpe final veio em 20 de abril de 1974, quando Mitsubishi anunciou o fechamento da minaprofundidade em que, sem alternativas variáveis e com todas as infra-estruturas propriedade da empresa, os residentes foram obrigados a deixar a ilhota, praticamente de súbito. Hashima ficou deserta durante a noite e seus prédios e poucas ruas ficaram congelados no tempo.
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Apesar do seu orfandade, oriente pequeno e curioso território não foi esquecido, e não falamos somente da sua aparição em Chuva pesada (2012), sendo o covil do vilão de James Bond. Em 2002, a empresa japonesa doou a ilhota para a cidade de Nagasaki e em 2009 abriu ao turismo.
Mais tarde, em 2015, o A UNESCO incluiu Hashima porquê secção do Patrimônio Mundial sob os ‘Locais da Revolução Industrial Miji no Japão: Siderurgia, Construção Naval e Mineração de Carvão’, reconhecendo a valia histórica e cultural do lugar.