Setembro 28, 2024
Ayuso e Milei consumam sua confederação ultraliberal em meio a uma crise diplomática entre Espanha e Argentina

Ayuso e Milei consumam sua confederação ultraliberal em meio a uma crise diplomática entre Espanha e Argentina

O presidente da Argentina, Javier Milei, reuniu-se na sede da Comunidade de Madrid com a sua presidente, Isabel Díaz Ayuso, e também recebeu a Medalha Internacional da região. O facto ocorreu num clima de potente tensão diplomática entre Argentina e Espanha derivada da visitante de Milei em maio pretérito, quando atacou o Presidente do Governo, Pedro Sánchez, e sua esposa, Begoña Gómez, durante um comício. O encontro Milei-Ayuso é o coquetel explosivo do quilômetro zero da Puerta del Sol.

O encontro do farol ultraliberal da América Latina com o líder que representa a flanco mais ultraliberal do Partido Popular gerou grandes expectativas informação social e críticas ao Governo, com acusações de “deslealdade”. Da mesma forma, causou confrontos nas ruas, onde manifestantes foram em prol e contra a presença de Milei na Comunidade.

O presidente prateado desembarcou na base de Torrejón de Ardoz – que foi autorizada pelo Executivo – por volta das 14h00 e só às 19h00 se encontrou com Ayuso, pois estava a repousar num hotel da Comunidade. Nessa fundura, Milei entrou na sede do Governo de Madrid pela porta principal e foi aplaudido de pé pelas pessoas que aguardavam a sua chegada, que gritavam: “Milei, amiga, a Espanha está com você” e “Liberdade”. Lá foi recebido por Ayuso e cumprimentou todos os conselheiros do Executivo regional.

Na Puerta del Sol foi divulgada a primeira imagem do encontro entre o presidente da Argentina e o líder madrilenho. Ambos cumprimentaram seus apoiadores que os esperavam nas proximidades e depois se abraçaram. em que houve muito sorriso e muita cumplicidade. Esse foi unicamente o primícias da recepção de Milei na Real Lar de Correos e lá dentro eles foram vistos posando, mas a partir desse momento essa cumplicidade desapareceu e um Ayuso mais desconfortável foi visto e assim permanecerá até o final do evento.

Ayuso e Milei foram diretamente para uma sala onde estavam reunidos há muro de 45 minutos. Ayuso com dois homens de sua maior crédito, o assessor da Presidência Miguel Ángel García e seu assessor Miguel Ángel Rodríguez. Milei estava acompanhada da mana, Karina. E depois, um banho coletivo com as pessoas que estavam na Puerta del Sol quando saíram para cumprimentá-lo, imagem que nos lembra mais as das comemorações do título de equipe na Comunidade de Madrid. Ayuso mais uma vez conseguiu primar sua comunidade, mas roubou os holofotes já que da varanda ele aplaudiu e gritou “liberdade, liberdade.”

A decoração e as mensagens enviadas por Milei e Ayuso

Posteriormente esse momento, Ayuso fez um exposição em que evitou mencionar diretamente Sánchez, Mas sublinhou que a “grande confederação” entre as “democracias liberais” latino-americanas deve ter zelo com os “projectos liberticidas”, que sempre “começaram com o assalto à separação de poderes e à justiça”, reproduzindo assim uma das suas críticas habituais ao executivo médio. Foi isso, segundo Ayuso, que fez com que a Argentina deixasse de ser “uma das nações ou nações mais ricas do mundo” e passasse a gerir taxas de pobreza “inacessíveis”; No entanto, ele proclamou, de mãos dadas com Milei “Hoje a Argentina está no planta internacional de uma forma que não se via há anos”.

Depois de terminar seu exposição, O líder ‘popular’ procedeu à entrega do presidente prateado a Medalha Internacional da região, e elogiou a sua “resguardo da liberdade” e o “ar fresco” que as suas medidas trouxeram. Ayuso destacou “a imensa honra” e a “profunda alegria” que a visitante de Milei lhe traz e expressou sua esperança de que Espanha e Argentina ““nunca rompem seus laços históricos” e podem visitar “uns aos outros com naturalidade e crédito”.

Ayuso disse que nenhum projeto “reformista” é “isento das críticas mais cruéis“, e apontou uma série de aspectos que considera comuns a ela e a Milei, uma vez que “seja generoso e corajoso” e não “fique satisfeito com o que existe”“. Ele também aludiu à sua repudiação do “coletivismo empobrecedor” e da “tutela da governo e do político”.

“Não é necessário chegar à situação extrema da Argentina. Não deixem que o socialismo arruíne suas vidas

Milei, por sua vez, assinou o Livro de Honra da Comunidade de Madrid e depois recebeu a medalha de Ayuso. Em seu exposição, Milei alertou os espanhóis e recomendou que “não deixe o socialismo arruinar você vida”. Afirmou isto no seu exposição e acrescentou que Ayuso e ele “vêm do porvir” para alertar os cidadãos sobre os “danos e a decadência causados ​​​​pelo socialismo”, porque no final do século XIX “éramos o país mais rico em o mundo”.

Depois de século anos “de socialismo e populismo violento”, hoje a Argentina “está com 140% do classificação“. Nesse sentido, o presidente prateado denunciou os 13 anos de queda do PIB per capita e confirmou que 50% dos argentinos são pobres, por isso destacou que quando chegou ao poder encontrou um “situação escandalosa”. Milei alertou ainda para o “monstro empobrecedor” que é o concepção de justiça social, que considerou “profundamente injusto e violento” porque “é preciso de uns para dar a outros”.

O Governo acusa-a de deslealdade

Entre repetidas acusações de “deslealdade” por segmento do Governo de Pedro Sánchez, Ayuso organizou oriente evento junto com Milei na Real Lar de Correos. O Medalha InternacionalÉ uma decoração que tem causado novo confronto com o governo médioque acusou o presidente de Madrid de “deslealdade” institucionalo que fez com que a tensão, sendo a crise diplomática com a Argentina ainda recente, aumentasse.

Na ocasião, o ultralíder atacou Sánchez e sua esposa, Begoña Gómez, num evento da Vox, desencadeando uma crise que levou a Espanha a retirar indefinidamente o seu legado de Buenos Aires. Desde logo, não cessou os ataques contra o Presidente do Governo.

Esta mesma sexta-feira, em traço com as críticas do Governo, a Ministra da Ensino e porta-voz do Governo, Pilar Alegría, criticou que “Ayuso concorre para impor uma medalha ‘falsa’ a quem insulta a Espanha e as suas instituições.” Numa entrevista ao Espejo Público, o ministro socialista insistiu que o partido popular “salta qualquer traço de lealdade institucional ao infringir a lei”.

O PP nega desconforto com a decoração de Milei

Da liderança pátrio do PP, entretanto, Eles negam que haja desconforto pela abordagem de Ayuso ao presidente prateado. “O que o PP espera e o que sempre quer é a normalidade nas relações exteriores de Espanha com países uma vez que a Argentina”, garantiu esta sexta-feira o seu secretário-geral, Cuca Gamarra, quando questionado pela laSexta.

O porta-voz do partido, Borja Sémper, falou na mesma traço, salientando que o PP tinha conhecimento da medalha que Ayuso iria atribuir a Milei e negou qualquer perturbação entre a liderança do PP. O que os está “profundamente perturbados”, disse ele, é a política externa do Governo Sánchez, que acusa de furar “conflitos internacionais”.

Aliás, indicou que Feijóo não comparecerá à cerimônia de entrega da medalha a Milei porque “ele não foi convidado e se foi convidado tem outras coisas em taxa”. “Em totalidade naturalidade e normalidade, realmente não damos tanta valimento”, insistiu.

Os novos ataques de Milei a Sánchez

Poucos dias antes de desembarcar na Espanha, o presidente da Argentina, Javier Milei, criticou mais uma vez o presidente do Governo da Espanha, Pedro Sánchez, a quem foi chamado de “covarde” por “ordenar” aos ministros espanhóis que o insultassem e por ter o mesmo “padrão” de liberdade de frase do presidente da Venezuela, Nicolás Maduro.

“Não utilizo o luxo repressor do Estado para perseguir. (…) O mesmo aconteceu quando o covarde (Sánchez) enviou todos os seus ministros para me insultar”, expressou Milei durante uma entrevista ao meato de televisão prateado ‘Todo Notícias’.

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