Setembro 29, 2024
Bellingham e zero mais na Sérvia-Inglaterra

Bellingham e zero mais na Sérvia-Inglaterra

Ruben Canizares

Enviado peculiar a Gelsenkirchen

Domingo, 16 de junho de 2024, 23h04.

Enquanto se espera pela França e por Portugal, e já tendo visto a Alemanha, a Espanha e a Itália, pode-se proferir sem penetrar o guarda-chuva que, se a Inglaterra veio às terras teutónicas para rematar com uma seca de 58 anos, tem trabalho pela frente. Bastante. Vitória com o gancho na estreia do ‘pross’, com abordagem de três laterais direitos no onze (Walker no seu lugar, Trippier com perna alterada e Alexander-Arnold uma vez que companheiro de Rice no duplo pivô), um defesa-central Crystal Palace (Guéhi) ao lado dos Stones, Bellingham uma vez que ’10’, Foden à esquerda e Saka à direita. Um caos tático com mais organização do que parece no papel, mas com méritos ofensivos e jerarquia insuficientes.

O jogo começou com emoção nas arquibancadas. Os 6.000 sérvios assobiaram ‘God save the Queen’, música de sopro silenciada pela maioria inglesa (40.000 nas bancadas) e regressaram aos acordes do hino dos Balcãs. Tudo na vida tem tratamento, menos a falta de instrução.

Havia expectativa de ver o nível do Bellingham, depois de um último terço da temporada com o Real Madrid de língua de fora. Felizmente para a Inglaterra, eles parecem ter recarregado as baterias, embora não o suficiente para igualar Jude de agosto a dezembro. Parece mais ligeiro, mais dinâmico e mais expediente. E o que nunca perdeu, uma vez que não lhe aconteceu em Madrid, é a sua chegada à dimensão e a sua capacidade de golo.

Sérvia

Rajkovic, Veljkovic, Milenkovic, Pavlovic, Zivkovic (Birmancevic, min. 74), S. Milinkovic-Savic, Gudelj (Ilic, min. 46), Lukic (Tadic, min. 61), Kostic (Mladenovic, min. 43), Vlahovic e Mitrovic (Jovic, min. 61).

0

1

Inglaterra

Pickford, Walker, Stones, Guehi, Trippier, Alexander-Arnold (Gallagher, min. 69), Rice, Bellingham (Mainoo, min. 86), Saka (Bowen, min. 76), Foden y Kane.

  • Gol:
    0-1: mín. 13, Bellingham.

  • Avaliador:
    Daniele Orsato (Itália). Ele advertiu Gudelj, Tadic e o técnico sérvio Dragan Stojkovic.

  • Incidências:
    Jogo correspondente à primeira jornada do grupo C da Eurocopa, disputado na Redondel AufSchalke, em Gelsenkirchen.

Jude abriu o placar aos 13 minutos. Ele passou na dimensão de Walker na corrida de Saka, o intercepção do atacante do Arsenal tocou na chuteira de Kostic, voou e foi parar na ingresso da pequena dimensão onde Bellingham chegou para mandar a globo para a rede. Cabeceamento poderoso de Jude que se tornou o terceiro bombeiro inglês mais jovem (20 anos e 352 dias) da história das Eurocopas, depois de Rooney e Owen.

Gol da sua versão prime em Madrid. Bellingham desceu para o núcleo do campo, iniciou a temporada ofensiva e finalizou com gol da segunda risca. Felicidade encenada com sua celebração clássica e acompanhada desde as arquibancadas com a inglesa a cappella ‘Hey Jude’. Quina que voltou quinze minutos depois posteriormente mudança de orientação no núcleo do campo com a secção externa da chuteira direita e em formato de voleio. Visto em câmera lenta, mais de uma pessoa nas arquibancadas babava. Se fosse uma prova de ginástica rítmica, ele teria estabelecido cinco dezenas. Muita classe.

É verdade que o domínio da Inglaterra não se concretizou em muitas ocasiões, mas a Sérvia nem sequer fez cócegas na primeira secção. Mitrovic, que marcou 46 gols na Arábia Saudita, e Milinkovic-Savic, seu companheiro no Al-Hilal, ainda tinham a areia do deserto nos olhos.

O pulso chegou à Sérvia no segundo tempo. Menos não é zero. É verdade que o seu primeiro remate entre os postes foi aos 82 minutos, de Vlahovic, mas antes já tinha ameaçado a Inglaterra com alguns ataques pelo flanco esquerdo. Ele também gerou sofreguidão na globo aérea, ajudado pelas excentricidades de Pickford, que gastava muita pujança incentivando sua paróquia e acrescentando mistério aos seus saltos altos e chutes. Faria muito a você se concentrar em parar. Geralmente é um sorteio.

Quanto a Kane, soubemos que ele não ficou no hotel de concentração graças a um cabeceamento aos 78 minutos, que foi primeiro desviado por Rajkovic e depois cuspido na trave. Foi o único momento em que ele deixou de ser invisível. Porquê o resto de seus companheiros, exceto por alguns minutos decentes de Saka e no primeiro tempo de Bellingham. Jude e zero mais na estreia em inglês.

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