Ponto é ponto, mas o Betis de Pellegrini continua com o mesmo problema na liderança das partidas anteriores. O Isco voltou a ser o melhor, veio muito, mas a equipa verdejante e branca falhou muito na frente da fronteira. E o melhor exemplo no Coliseu foi a última gesto do jogo nas chuteiras de Borja Iglesias, que rematou com tudo a seu obséquio falso e ao lado.
E os desligamentos reapareceram posteriormente a vantagem inicial no placar. O Getafe aproveitou para empatar logo no primeiro quarto de hora do primeiro tempo e a partir daí a partida entrou em uma período de idas e vindas, sem tréguas, em que o placar não mudou mais.
O Betis entrou em campo com a sua formação habitual, com um onze com Borja Iglesias porquê titular e Guardado acompanhando Marc Roca no duplo pivô. E na frente, um Getafe com duas filas de quatro homens e Greenwood acompanhando Borja Mayoral no topo. Duas ideias de jogo muito definidas, mas logo no primeiro minuto, mal o jogo começou, a equipa verdejante e branca saiu na frente posteriormente restabelecer a globo com boa pressão num lançamento lateral azul. A globo sobrou para Marc Roca, que depois de fazer uma barreira muito boa com o Pandavenceu David Soria com a perna direita.
Bom início de jogo para a equipa de Pellegrini, que quebrou completamente o projecto inicial de um Getafe que mudou o seu futebol direto e de segunda jogada para ter que elaborar mais o jogo. E os donos da vivenda não se sentiram confortáveis nessa tarefa, com algumas derrotas na zona de risco quando a globo saiu por trás que provocaram transições um tanto perigosas para o Bétis que, no entanto, já recebeu um grave aviso (11′) numa boa gesto de José Ángel que terminou num remate de Borja Mayoral que Pezzella desviou providencialmente. O bom atacante do Getafe não falhou pouco depois (17′) no lance da eliminatória, ao toscanejar um interceptação muito bom de Diego Rico. Esta gesto foi mal defendida pelos heliópolis, tanto por Assane que deu muitos metros para o Getafense centrar confortavelmente, porquê pelos defesas centrais e Miranda nas marcas. Com o empate, a partida entrou numa período interminável, com muitas transições de um gol para outro, porquê se a partida fosse terminar agora.
E aí o Bétis teve alguma gesto na frente, com Borja Iglesias a movimentar-se muito para receber a globo e a associar-se aos companheiros, porquê em mais uma boa barreira com Isco que o Costa Soleño acabou por finalizar (35′) e, mais tarde, na indecisão ( 40′) entre os zagueiros e David Soria que o 9 Bético aproveitou para colocar o dedo do pé e tocar na globo, que não chegou à rede. Mas o Getafe também teve as suas chegadas perigosas na zona do Betic, sobretudo devido aos centros de José Ángel e à mobilidade e lances de globo paragem de Greenwood. E, evidente, não faltou intensidade nas ações, com cartões amarelos para jogadores dos dois times.
Assim, com o placar empatado, terminou um primeiro tempo em que o Bétis mostrou um pouco mais de confiabilidade no ataque, com Isco e Borja Iglesias mais afinados até portanto do que Assane e Rodri, do que na resguardo, enquanto no meio-campo Marc Roca e Guardado lutaram uma luta intensa com Arambarri e Maksimovic. Partida muito oportunidade.
E a fenda continuou durante todo o segundo tempo, até ao final, com duas equipas sempre à procura do golo rival assentes em contínuas transições defesa-ataque. O Getafe avisou primeiro com um chuto de Greenwood que saiu por cima (47′), mas o Bétis logo respondeu graças ao seu paraninfo de ontem no Coliseu, Isco. O de Arroyo de la Miel, que deu um recital de boa jogada no segundo tempo em termos de dribles e bolas para o espaço, teve uma chance clara em um chuto na ingresso da pequena dimensão que David Soria desviou com seu pés em uma boa mediação.
Ele 22 Verdiblanco, com espaço, sentiu-se muito confortável e pouco depois procurou o golo (59′) com um remate que acertou no poste longo que passou centímetros ao lado. Todo o jogo ofensivo do Bétis nasceu nas chuteiras do costasol, mas mais uma vez faltou força ao time heliopolitano na frente do gol. Muitas oportunidades mas pouca eficiência… no Bétis e no Getafe, que desperdiçou (70′) um contra-ataque com vantagem de três-dois para marcar o segundo. E Indómito também apareceu com uma mediação muito boa frente a Borja Mayoral (71′) para salvar a sua equipa, que sofreu com os centros laterais de outro dos destaques da partida, Greenwood.
Pellegrini mexeu no banco com sensatez, retirando os dois jogadores que tinham cartões amarelos, Guardado e Pezzella, e depois trazendo Abde e Luiz Henrique para terem mais profundidade do que Rodri e Assane, que foram muito imprudentes na partida. Com espaços, o marroquino buscou continuamente o um a um contra Juan Iglesias, mas sempre saiu perdendo nos duelos. E no Getafe, um passe longo detrás de Chadi Riad em procura de Latasa foi desunido de forma providencial por Marc Roca. O jogo esteve crédulo até ao termo e foi o Bétis quem teve uma oportunidade muito clara nas chuteiras de Borja Iglesias, mas o avançado verdejante e branco bateu mal-parecido com tudo a seu obséquio e rematou ao lado.
Antes de perder é melhor somar um ponto, mas nestes jogos (Getafe, Granada, Cádiz…) o Betis de Pellegrini venceu antes e não agora. Falta, sem incerteza, um objectivo para dar esse salto definitivo para a zona europeia.
FICHA TÉCNICA
Getafe: Sória; Damián (Iglesias, min. 55), Mitrovic (Aleñá, min. 63), Gastón, Diego Rico; Greenwood (Óscar, min. 78), Maksimovic, Arambarri (Alderete, min. 45), Carmona; Jaime Mata (Latasa, min. 63) e Borja Mayoral.
Bétis: Indómito; Bellerín, Pezzella (Roble, min. 60), Chadi Riad, Miranda; Marc Roca, Guardado (Visus, min. 60); Diao (Luiz Henrique, min. 73), Isco, Rodri (Ez Abde, min. 72); e Borja Iglesias.
Gols: 0-1, mín. 1: Marc Roca; 1-1, mín. 17: Prefeito.
Louvado: César Soto Grado (Comitê La Rioja). Mostrou cartão amarelo para Guardado (min. 34) e Pezzella (min. 41) do Betis e para Diego Rico (min. 38), Arambarri (min. 39), Maksimovic (min. 43), Bordalás (min. 44) , Carmona (min. 86) e Maksimovic (min. 89) para o Getafe.
Incidentes: jogo correspondente à décima jornada da LaLiga EA Sports disputado no Coliseu perante murado de 14.000 espectadores. Foi observado um minuto de silêncio pela morte de Antonio José Sánchez Donate, pai do Diretor Universal do Getafe, Antonio Sánchez Mora.