MADRI, 29 de maio. (EUROPA IMPRENSA) –
Quase 200 ONG na Geórgia descartaram esta quarta-feira o cumprimento da novidade lei sobre agentes estrangeiros, depois de mais de dois meses de protestos contra a medida, que finalmente recebeu a aprovação definitiva do Parlamento depois superar o veto do presidente do país, Salome Zurabishvili.
“O povo georgiano defende firmemente e defenderá firmemente o seu porvir europeu e não aceitará a vida sob o olhar da Rússia. A lei russa não funcionará no nosso país, permanecerá um pedaço de papel que ninguém obedecerá”, afirmaram. as organizações numa enunciação conjunta.
A legislação afecta principalmente organizações deste tipo, que exigem que se registem uma vez que “agentes de influência estrangeira” se receberem pelo menos 20 por cento do seu financiamento do exterior, uma medida semelhante às que estão em vigor na Rússia e que, de harmonia com os direitos humanos grupos de resguardo, mina as liberdades e os direitos fundamentais.
Neste sentido, afirmou que o texto “quebra o setor público” e cria “uma ameaço à economia, à reputação internacional e à ordem pública e à sossego na Geórgia”. “Os protestos continuarão até que a lei seja revogada, apesar da intimidação e dos espancamentos por secção das forças de segurança”, disse ele.
“Protegeremos todos os presos e multados. Nossos advogados lutarão tanto vernáculo quanto internacionalmente perante a Justiça. Arrecadaremos numerário para remunerar cada uma das multas impostas por lutar com paixão pela Geórgia e sua liberdade”, afirmou.
Na tarde de terça-feira, o Parlamento georgiano aprovou finalmente a lei dos agentes estrangeiros depois de levantar o veto de Zurabishvili. Os deputados aprovaram por maioria a anulação do veto do gerente de Estado e também a filiação do texto original, reforçando assim a aprovação de 14 de Maio à decisão adoptada pelo presidente quatro dias depois.