Março 21, 2025
Ciudadanos desaparece do Parlamento Catalão

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Carlos Carrizosa
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As previsões das sondagens foram cumpridas. Ciudadanos não conseguiu um único deputado no Parlamento da Catalunha nas eleições de 12 milhões. Foi o último parlamento onde a formação laranja manteve alguma representatividade (6) e na comunidade onde nasceu levante partido político.

Com a saída do Parlamento, Ciudadanos já não tem presença em nenhum parlamento regional. Mas na noite eleitoral e em plena derrocada, o candidato à presidência da Generalitat por Cs, Carlos Carrizosa, insistiu que a formação laranja concorrerá nas próximas eleições a realizar na Catalunha. Os 20 milénio votos recebidos são a razão para continuar na luta eleitoral, apesar de representarem somente 0,7% do totalidade de votos nestas 12 milhões de eleições.

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O líder dos Ciudadanos na Catalunha e candidato à presidência da Generalitat, Carlos Carrizosa, explicou porquê secção desta guião que nem as sondagens nem os meios de notícia os favoreceram, embora também fosse necessário examinar se a sua decisão de não comparecer ao mesma eleição do PP também os prejudicou.

Nestas eleições pretendiam restaurar o espírito dos Ciutadans com que nasceram, o que não combinava com a candidatura ao PP, ainda mais quando Alberto Núñez Feijóo conseguiu convencer os três eurodeputados Ciudadanos a incluí-lo na sua lista para o Eleições europeias de 9J, com Adrián Vázquez a encaminhar as negociações entre Ciudadanos e PP.

País de cidadãos em 2006 para combater o nacionalismo catalão

O Partido Ciudadanos-Cidadania nasceu em Barcelona em 2006, fundado por um grupo de intelectuais, professores universitários e profissionais de diversas áreas, vários deles do PSC. Concebida porquê uma força regional, a sua feito visava combater o nacionalismo catalão.

O congresso de instauração do Ciudadanos ocorreu em julho daquele ano e elegeu porquê presidente um jovem jurisperito de 26 anos, Albert Rivera. Concorreu às eleições para o Parlamento da Catalunha em 2006 e, com um edital de campanha apresentando Rivera nu, conquistou três assentos, tornando-se a sexta maior força política catalã. Revalidaram os seus três representantes nas eleições de 2010 e, em 2012, passaram para nove, número que quase triplicou em 2015, quando os ‘laranjas’ conquistaram 25 assentos.

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O Ciudadanos atingiu o seu culminância na Catalunha nas eleições de 2017, que venceu com 25,35% dos votos e 36 assentos, com Inés Arrimadas porquê candidata à presidência da autonomia. No entanto, ele não compareceu à investidura porque os apoiantes pró-independência obtiveram a maioria.

Os anos dourados dos Ciudadanos começaram a esgotar-se depois as eleições gerais de 10 de novembro de 2019, quando os eleitores retiraram subitamente o seu suporte a Albert Rivera, apesar de algumas sondagens preverem uma ‘ultrapassagem’ do PP. Não só não superou o ‘popular’ porquê sofreu um duro golpe: perdeu 2,5 milhões de votos e obteve somente dez cadeiras. O revés levou Rivera a renunciar e foi substituído por Arrimadas.

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Em 2021 perderam perto de um milhão de votos

Desde o fracasso de Arrimadas no governo, o Ciudadanos tem pretérito de fracasso em fracasso, destacando o seu colapso nas eleições catalãs de fevereiro de 2021, onde as ‘laranjas’ perderam perto de um milhão de votos, 30 assentos e passaram da primeira para a sétima força, detrás do Vox . O resultado foi um dos golpes mais duros do jogo.

Unicamente um mês depois, a política não deu trégua ao Ciudadanos. A fracassada moção de repreensão em Múrcia, acordada com o PSOE para expulsar o PP do governo regional, fez com que os ‘laranjas’ abandonassem os executivos regionais que partilhavam com os ‘populares’ na Comunidade de Madrid e em Castela e Leão .

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O próximo compromisso nas urnas foram as eleições andaluzas de 2022, que certificaram a expulsão dos Ciudadanos do Parlamento regional depois de terem entrado no governo regional, ao abrigo de um concórdia com o PP. O sinistro acelerou os planos dos ‘Laranjas’ de lançar um processo de refundação que a equipa já tinha em mente.

A refundação incluiu primárias que mostraram as costuras do Ciudadanos. O vice-porta-voz, Edmundo Bal, enfrentou a lista patrocinada por Arrimadas, tendo avante os ‘bilhetes’ Adrián Vázquez e Patricia Guasp, finalmente a vencedora do processo. A VI Plenário Universal foi uma tentativa de fechar a crise, mas desde portanto os Ciudadanos viveram numa calma tensa e uniforme.

Em 28M perdeu 80% dos vereadores

Assim aconteceram as eleições municipais e regionais de 28 de maio de 2023, mais um fracasso para os Ciudadanos: desapareceram de todos os parlamentos regionais na disputa e perderam 85% dos seus vereadores, além de cargos relevantes porquê o de Vice-Prefeito no Madrid Câmara Municipal.

O resultado eleitoral levou a liderança vernáculo do Ciudadanos a deliberar não comparecer às eleições gerais de 23J e a iniciar um período de hibernação com vista a poupar recursos para futuros períodos eleitorais, principalmente para as eleições catalãs e europeias de 9 de junho. Alguns membros do Executivo que tomaram essa decisão estão hoje fora da política e outros, porquê Nacho Martín Blanco ou Adrián Vázquez, deram o salto para o PP.

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A decisão de não comparecer em 23 de junho gerou muita oposição interna no Ciudadanos. Bal e Francisco Igea, o único jurisperito “laranja” nas Cortes de Castela e Leão, lideraram a manante sátira que visava Vázquez, a quem acusaram de querer reservar os recursos esgotados do partido para prometer o seu assento no Parlamento Europeu. Eles foram expulsos do jogo.

O Ciudadanos também não participou nas últimas eleições galegas ou bascas. O próximo evento eleitoral serão as eleições europeias, nas quais o partido pretende comparecer com Jordi Cañas porquê cabeça de lista, um dos últimos rostos reconhecíveis do partido. A ex-vice-prefeita de Madrid Begoña Villacís fecha a lista simbolicamente.

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