María Luisa Solá assistia à gala de Goya pela televisão. Ela não compareceu pessoalmente porque a Ateneu a convidou um dia e meio antes e ela não teve tempo de se organizar. Em nenhum momento ele imaginou que alguém lhe diria algumas palavras, muito menos Sigourney Weaver quando ela colecionou o Goya Internacional.
“Fiquei muito entusiasmado. “Isso nos deu visibilidade aos dubladores, que é o que mais sabor, porque é a primeira vez que somos citados nos Prêmios Goya, e é uma pena, porque é uma profissão que está dentro da cinematografia”, disse ele. lamenta por telefone. Ela não desliga o telefone desde a noite passada, quando qualquer familiar e colega ligou para ela para parabenizá-la pelo trabalho e para avisar sobre o reconhecimento que acabavam de lhe dar no festival de cinema espanhol.
O protagonista de Um monstro vem me ver Ele confessou que seu colega Bill Murray “sempre me diz que minha versão fica muito melhor dublada para o espanhol. Logo, a atriz que me dubla deveria estar cá comigo também. Ele me dublou em mais de trinta filmes, começando com Alien. O nome dela é Maria Luisa Solá. “Maria, espero que você esteja assistindo esta noite, porque agradeço por tudo do fundo do meu coração”, aplaudiu a atriz.
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Solá, que acaba de completar 85 anos, agradeceu a Weaver pelo gesto, porque “ela é daquelas mulheres que não tem susto de agradecer a quem a ajuda a fazer com que o seu trabalho chegue a um público maior”. Entristece-o, porém, que da Ateneu “parece que não querem saber zero sobre nós. Não sei se não merecemos, mas, até agora, parecia que não existíamos e que éramos invisíveis. Logo, mais uma vez, estou grato por alguém uma vez que Weaver ter posto em destaque toda uma profissão. Porque ela não dedicou essas lindas palavras só a mim, mas a todos os colegas que fazem segmento disso, do primeiro ao último.”
Ao fundo, Solá acompanha a atriz de Hollywood desde sua aparição em Estrangeiro, dublagem da qual ele lembra muito muito porque “a equipe toda gritou muito e porque ele já antecipou tudo o que viria a seguir. Foi um papel poderoso, importante e poderoso, uma vez que ela é.”
São “eu diria uns quarenta filmes” que, à sua maneira, estiveram juntos. “Eu simplesmente perdi.” Gorilas na névoa (1988), que Rosa Guiñón fez maravilhosamente muito, e talvez outra coisa, mas a verdade é que estamos juntos há muito tempo”, sublinha esta atriz, que iniciou a sua curso depois de se inscrever em alguns cursos no Institut del Teatre e encontrar trabalho na Rádio España de Barcelona, onde fez diversas radionovelas. A partir daí deu o salto para a dublagem e o resto é história, pois se tornou uma das vozes mais reconhecidas do país, ao lado de outros nomes uma vez que Joaquín Díaz, María Dolores Gispert ou Santiago Cortés.
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“Com Sigourney eu ri, chorei, gritei e, supra de tudo, me diverti. É uma atriz com valores, dentro e fora das telas, e mais uma vez provou isso”, agradece o catalão.
María Luisa Solá exerce esta profissão desde 1959, contando com mais de 3.000 dublagens de atrizes de renome internacional, uma vez que Susan Sarandon, Diane Keaton, Mia Farrow, Glenn Close ou Janet Leigh e sua famosa cena do chuveiro em Psicoseonde acaba assassinada pelo psicopata Norman Bates.
Apesar de ter trabalhado nas sombras, seu trabalho é divulgado na indústria cinematográfica e recebeu reconhecimentos, uma vez que o Prêmio Actúa da Instauração AISGE por toda uma curso, que lhe foi outorgado em 2019. Inspirado em sua mãe, seu rebento , Sergio Zamora também é dublador e dá voz a atores uma vez que Colin Farrell, Joaquin Phoenix, Keanu Reeves, Bradley Cooper ou Matthew McConaughey, entre muitos outros.