Para Consuelo Ordóñez, o compromisso e a coragem são a sua bandeira. Desde que ETA tirou a vida de seu irmão Gregorio em 1995, ela dedicou a sua vida a evitar que as vítimas fossem difamadas e usadas para ganhos políticos. Esta segunda-feira, ele não hesitou em enfrentar o Partido Popular de Ayuso por continuarem a recorrer a esta táctica.
Uma vez que presidente da Covite, um grupo de vítimas do terrorismo que reúne mais de 400 famílias, Ordóñez demonstrou firme independência. Criticou francamente tanto o governo de Pedro Sánchez por responsabilizar no Bildu para confirmar os orçamentos, porquê o PP, partido ao qual pertencia o seu irmão, por usar slogans que considera falta de empatia e reverência pelas vítimas.
Diante das críticas e do rumor político, Consuelo Ordóñez não para sua luta. Todos os dias, em suas redes sociais, ele usa a hashtag #TalDíaComoHoy para relembrar a história de uma vítima do ETA.
Seu compromisso com a memória e a honra das vítimas permanece inabalávelapesar das ameaças que enfrentou e de ter tido que largar o País Biscainho em procura de justiça e reverência.