Setembro 20, 2024
Cristina Cifuentes: “Cansei de ver tanto sectarismo na política”
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Cristina Cifuentes: “Cansei de ver tanto sectarismo na política” #ÚltimasNotícias

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Dia de estreia de Televisão Espanhola. A nona edição do Celebridade MasterChef chega hoje à noite (22h50) às O 1. Isso acontecerá após a estreia de A revoltaque viverá seu primeiro confronto contra O formigueiro e Show da Babilônia.

Uma vez concluído este duelo, as cozinhas de Mestre cozinheiro abrirão novamente as portas para receber um novo casting de celebridades, entre as quais se destacam Inês Hernand, Pocholo o Cristina Cifuentes. A ex-presidente da Comunidade de Madrid, cada vez mais presente nos programas de televisão, estreia-se num concurso.

E fá-lo num dos mais emblemáticos da grelha. Aos 60 anos, Cristina Cifuentes Ele fica em frente ao fogão para lançar um novo desafio. “Acho muito curioso quando as pessoas me contam Eu conheço você da TV“, explica à mídia em Vitória.

Já afastada da política depois do escândalo “Master Case” e da sua posterior demissão – vídeo na sala de controlo de um supermercado via -, a antiga militante do Partido Popular assegura que “na cozinha se te cortas é por falta de jeito, em “Politicamente, a faca vem de trás de você e de alguém que você menos espera.”

O que você sabia sobre culinária antes de iniciar a aventura ‘MasterChef’?

Eu não sabia cozinhar nada. E quando não digo nada, não é nada. Porque aqui tem gente que fala no primeiro dia que não sabe cozinhar e aí você viu… Tiveram que me ensinar no primeiro dia. Tive que pesquisar na internet o que era refogar uma cebola. Eu nem sabia qual era o conceito de “caça furtiva”! Eu disse: “Mas qual é a diferença entre caça furtiva e fritura?”

Comecei com o básico para aprender a segurar uma faca, porque nunca cozinho. Com a idade que tenho, que já é alguns anos, porque já completei 60 anos, aprender algo novo por si só é muito estimulante. Sinceramente, nunca pensei que aprenderia a cozinhar. Mestre cozinheiro Foi um presente em todos os sentidos porque foi a oportunidade de fazer algo que me parece muito complicado, mas muito interessante. Estou muito feliz por ter podido participar.

Durante esses anos você apareceu em ‘Survivors’ ou mesmo em ‘Big Brother’… O que o fez dizer sim ao ‘MasterChef’?

Bom, gosto muito do formato, é um concurso que gosto. Porque gostei da ideia de passar na televisão pública e porque realmente me pareceu uma fantasia. Era algo que eu queria. Quando me pediram para vir, descobri pouco antes de começar e para mim foi uma surpresa, apesar de já ter sido publicado.

Você sabe melhor do que ninguém que as coisas que são publicadas muitas vezes não têm base real. Na verdade, a única vez que tive a oportunidade de vir Mestre cozinheiro esteve nesta edição. Eles me propuseram, eu pensei sobre isso, conversei sobre isso com meu marido e ele me respondeu como eu iria para Mestre cozinheiro. Eu não sabia fazer nada e meu medo no começo era aprender a cozinhar porque as pessoas iam falar: “Que cara dura tem essa mulher, que vai num programa de culinária e não sabe fazer absolutamente nada .”

Para onde voam mais facas, no mundo da política ou nas cozinhas do ‘MasterChef’?

Mas que pergunta! São a mesma quantidade de facas, o que acontece é que em Mestre cozinheiro Você os tem na gaveta e se você se cortar a culpa é sua porque você os interpretou mal, se apressou ou escorregou, na política a faca vem de trás de você e muitas vezes de alguém que você menos espera. E também usam a faca de cebola, que é a maior e não dá para se livrar dela.

Inés Hernand comenta que você foi uma surpresa para ela. Ele te bagunçou demais?

Não, pelo contrário. Tive muitas surpresas, mas para mim, Inés, que não conhecia além de tê-la visto, foi uma descoberta. Foi amor à primeira vista. Na verdade, assumi o papel de sua mãe adotiva e temos funcionado como tal. Os sucessos dela são os meus sucessos, ela é uma menina que descobri e que amo muito. E não é uma questão de postura, é um relacionamento que durará para sempre.

Inês (Hernand) Ela é uma garota maravilhosa, realmente. Tirando a questão política, que para mim não importa exatamente como ela pensa, me resta o fato de ela ser uma garota boa, generosa, amorosa, inteligente, divertida… Mas sua principal qualidade é que ela é uma boa pessoa, empática com todos. Eu a vi ajudar seus colegas.

Você pode ser amigo de pessoas que têm uma ideologia tão diferente?

Cara, se alguém disser não para você, essa pessoa me deixaria muito triste. A afinidade pessoal nada tem a ver com as ideologias das pessoas, desde que sejam razoáveis. Infelizmente, muitas vezes os preconceitos são muito ruins. Ao que tudo indica, não estou falando apenas de políticos. Estou um pouco cansado, como cidadão, de ver tanto sectarismo em geral, de ver tanto confronto e tensão. Não acho que isso seja bom para ninguém. Há muita tensão em geral e isso não é bom.

A situação política entre esquerda e direita, ou o debate da tortilha com ou sem cebola, aumenta mais tensão?

Ambas as coisas. Eu vou dizer uma coisa. Odeio cebola, mas desde que aprendi a cozinhar cozinho com cebola porque tem que cozinhar com ela. Não se pode fazer refogado ou caldo sem que contenha cebola. Agora só tem uma exceção, que é a tortilha, porque a cebola transforma um alimento salgado em doce e desnecessário. Isso não é uma omelete de batata! A omelete de batata leva ovo, azeite, sal e batata.

Qual político que você conheceu é mais habilidoso na cozinha? Você pediu conselhos a Celia Villalobos, que já passou pelo programa?

Não, eu não perguntei a ele. Não creio que haja muita habilidade na cozinha no mundo da política. Acontece então que existem muitos fenômenos. Tem muita gente que tem um hobby…

Foto de grupo do casting completo de ‘MasterChef Celebrity 9’ – RTVE

Você acha que Pedro Sánchez é um bom cozinheiro?

Não o vejo numa cozinha fazendo absolutamente nada. Na cozinha de casa, quero dizer, mas em outro tipo de cozinha, sim. Ele provou isso.

Qual político você gostaria de ver cozinhando, sob máscara ou em uma ilha deserta?

Honestamente, neste momento da minha vida eu preferiria não ver muitos políticos em lugar nenhum, muito menos numa ilha deserta.

Você será parceiro de rede de David Broncano, que há poucos dias apresentou A revolta. Em sua entrevista coletiva, negou que Moncloa o tivesse colocado na televisão pública e lamentou esse tipo de boato. O que você acha da contratação dele?

O que eu quero é que a televisão pública, que é a televisão de todos, tenha um desempenho fenomenal em todos os sentidos. Também nas audiências, sobretudo, porque é a televisão que é paga por todos nós. Então, se a contratação do Broncano, que é um grande profissional, ajuda o público a disparar, me parece fenomenal. Além disso…

Mas você é daqueles que pensa que foi uma encomenda da Moncloa?

Não, não acho nada. Eu não acho nada.

Você acha que a contratação dele pela TVE é boa?

Não vou entrar na avaliação de uma contratação especificamente, nem em canal público nem em canal privado. Mas em público menos ainda. Ou seja, é uma questão que não comento. O que eu quero é que ele tenha um desempenho fenomenal e espero que haja contratações, em geral, que aumentem a audiência. E espero que esta edição do Mestre cozinheiro o público realmente interessa e quer ver.

Se você tivesse que promover esse show, em qual você iria? A de Pablo Motos, a de Carlos Latre ou a de Broncano?

Eu gostaria de poder ir a todos eles. Irei aonde a produtora e a emissora me disserem. O que queremos é que Mestre cozinheiro ter sucesso e muitas pessoas vêem isso. E além disso, uma coisa não é incompatível com a outra. Teremos que ir a todos os lugares e aonde quer que nos mandem.

Você esteve na primeira edição de ‘Traidores’…

Bem, em Traidores Fiquei muito pouco lá, porque assim que cheguei me expulsaram. Nem tive tempo de dizer ‘alô, bom dia, sou Cristina Cifuentes’ e já estavam me expulsando.

Você continua colaborando com Ana Rosa e Risto Mejide na Mediaset. Fora da televisão, o que você faz agora?

Estou agora em um momento de impasse na minha vida em que não sei realmente o que quero ser quando crescer. Porque até muito recentemente a televisão era algo anedótico para mim. Tenho trabalhado nos últimos anos como advogado, inscrito na Ordem dos Advogados, como praticante, com outra profissão que não é pública, que não é conhecida, mas que já existiu. Neste momento estou a reconsiderar regressar à Universidade Complutense, onde tenho o meu lugar. Sou funcionário público há 30 anos pela oposição, mas sinceramente não sei. Não sei se é um bom momento para voltar à universidade. No momento o que estou fazendo é viver e aproveitar. E como estou gostando muito de TV, porque estou me divertindo e é um meio que gosto, tomarei a decisão no momento apropriado.

Então você está aberto a novos projetos na televisão?

Sim, a priori sim, sim, eu gosto deles. Houve coisas às quais disse não, a outras que disse sim…

Você não está considerando, mesmo no longo prazo, adotar formatos como ‘Survivors’?

Sim, mas não estou considerando isso. Eu sou um verdadeiro sobrevivente da vida. Quando você está na UTI de um hospital, prestes a morrer, se preparando para morrer, e você sai daquela situação, não tem mais espaço para sobrevivência.

Você acha que nessa vertente televisiva você está sendo mais conhecido por quem você é, ou acha que a imagem da política continua pesando em você?

Quando você tem uma determinada imagem na política, é difícil que ela varie, porque no final das contas a política, assim como o futebol ou as tortilhas com ou sem cebola, e ainda mais no momento atual em que tudo está tão polarizado, significa que aí funciona a classificação. Eu sei que tem gente que, quando você vem de um partido de direita ou de esquerda, vai ter gente que, mesmo sem te conhecer, não vai gostar de você simplesmente por ter estado lá.

Estou fora da política há oito anos e não participo de nenhum partido. Assumo toda a minha carreira, mas no final isso pesa. Porém, acho muito curioso, porque você percebe o poder que a televisão e a mídia têm quando muitas pessoas te dizem na rua: ‘Eu te conheço da TV’. Não porque ela era presidente da Comunidade de Madrid, não. É algo que não considero. Gosto de TV, é um meio que gosto.

Além disso, há uma coisa que tenho a dizer, porque se não disser vou explodir, até porque para mim foi uma surpresa. Quando deixei a política de forma tão traumática e num momento muito complicado para mim, há uma coisa que continua a surpreender-me e talvez seja o que mais me ajudou a fazer toda essa transição: o que encontrei em todos os momentos na rua é carinho do povo, carinho e apoio de pessoas mesmo com opções políticas muito diferentes.

Dizem muito que a sociedade está tensa, mas não é verdade. É a política que está tensa e é a política que transfere essa tensão para a sociedade. As pessoas nas ruas não têm uma ideologia, muitas vezes o que querem são governantes que resolvam os seus problemas do dia a dia. Querem que se criem empregos, que as coisas avancem… E isso é bastante gratificante. Estou falando sério, porque gosto de pessoas.

Continuaremos informando…

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