Março 20, 2025
CRÍTICOS.  ‘Wonka’, ‘Rebel Moon’ e outros lançamentos que hoje dominam os cinemas e streaming

CRÍTICOS. ‘Wonka’, ‘Rebel Moon’ e outros lançamentos que hoje dominam os cinemas e streaming

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O último mês do ano presta-se ao lançamento das grandes produções de estúdio que encerram a temporada, mas também à estreia de algumas obras de responsável que poderão ter um papel de destaque nas próximas cerimónias de entrega de prémios, porquê a lista seguinte demonstra-o.

WONKA

Diretor: Paul King

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Elenco: Timothée Chalamet, Calah Lane, Keegan-Michael Key

Gênero: Fantasia/Músico

Não nos enganemos: no imaginário popular, o filme inspirado na obra mais famosa do redactor britânico Roald Dahl que realmente transcendeu a passagem do tempo é “Willy Wonka e a Fábrica de Chocolate” (1971), músico em que o O memorável Gene Wilder interpretou uma versão madura do icônico inventor, mágico e obreiro de chocolate.

Mais recentemente, é simples, Johnny Depp interpretou uma versão um pouco mais jovem (e muito mais maluca) do personagem em um filme que teve o mesmo título do livro e foi dirigido pelo grande Tim Burton. A produção recebeu críticas em sua maioria positivas e foi um grande sucesso de bilheteria, mas não parece ter mantido sua popularidade ao longo dos anos.

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Seja porquê for, a escassez de obras para o grande ecrã relacionadas com uma mesma obra (até há pouco tempo só tinham sido feitas as duas citadas) já justificava de alguma forma o que se passa agora, ou seja, a estreia de “Wonka”. , um filme que, apesar de ser um músico porquê o primeiro, não é uma novidade adaptação do romance de Dahl, mas sim uma história original que também se apresenta porquê uma daquelas “histórias de origem” que estão tão em voga.

Ao contrário do que aconteceu com abordagens semelhantes que queriam forçar o trajectória dos super-heróis a personagens que zero têm a ver com eles, leste é um filme que, no meio de todos os seus truques visuais e digitais, parece uma proeza da velha escola. Talvez seja desprovido dos tons escuros presentes em outras versões, mas é absolutamente deleitável, e também é marcado por uma atmosfera mágica que nos parece irresistível, sem desabar nas armadilhas religiosas de dezembro.

Isso sem incerteza tem a ver com o trabalho do diretor e roteirista inglês Paul King, que se tornou responsável pelos dois filmes do Urso Paddington, também encantadores. Mas em hipótese alguma devemos deixar de lado o planeta franco-americano Timothée Chalamet (“Me Chame Pelo Seu Nome”, “Duna”), possuidor de uma juventude, carisma e jovialidade que lhe conferem um caráter verdadeiramente pessoal.

Os demais personagens também não vão mal, inclusive o pré-adolescente Noodle (Calah Lane), que, assim porquê os companheiros mais próximos de Willy nesta proeza, está praticamente em situação de escravidão dentro de um prédio que funciona supostamente porquê hotel e dirigido por a implacável Sra. Scrubitt (Olivia Colman).

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Porquê se não bastasse, o filme traz comentários sobre a brutalidade policial, a devassidão institucional e a monopolização do mercado que vão além do que se poderia esperar de uma produção familiar. E, simples, faz com que o testemunha saia de vivenda com a urgência urgente de manducar um bom chocolate.

LUA REBELDE

Diretor: Zack Snyder

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Elenco: Sofia Boutella, Djimon Hounsou, Charlie Hunnam

Gênero: Ficção Científica/Proeza

Não é preciso pensar muito sobre o ponto para perceber que, desde sua origem, “Lua Rebelde – Secção Um: Um Rebento de Queimação” – que estreia nesta sexta-feira em cinemas selecionados antes de seu lançamento em 22 de dezembro na Netflix – tem dívidas inquestionáveis ​​para com o universo Star Wars.

Vamos; É uma “ópera espacial” de quem nome lembra imediatamente o nome oferecido aos inimigos do Poderio na saga criada por George Lucas, e que, neste caso, se refere precisamente ao grupo de indivíduos que se levantam contra um regime tirânico que também se refere de forma discreta aos nazistas da dez de 1940.

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Para ser mais preciso, Zack Syder (“Superman”, “Army of the Dead”), seu fundador, diretor e co-roteirista, concebeu inicialmente o projeto porquê uma proposta que deveria ser integrada à mitologia dos Jedi. Porém, depois que sua teoria foi rejeitada pela Lucasfilm, ele decidiu adaptá-la para um universo que deveria ser obviamente dissemelhante. É simples que ele não sabia percorrer a intervalo necessária.

Isso não significa que o seu filme zero tenha a oferecer, desde que seja visto porquê uma homenagem direta a um clássico do pretérito e utilizado porquê utensílio de entretenimento na medida do que oferece em termos de espetáculo e coreografia.

Além de qualquer imitação voluntária ou casual, a falta de personagens minimamente complexos também é estranha em “Rebel Moon”. Embora Snyder dê algumas nuances interessantes aos revolucionários em termos de moral de combate e planejamento estratégico, o que temos cá são, em sua maioria, arquétipos representados por atores que nunca impressionam, fora seus físicos impressionantes (porque estamos diante de um festival de músculos masculinos). E isso infelizmente inclui a protagonista Sofia Boutella (“A Múmia”), que não tem muito a expressar porquê a misteriosa e feroz Kora.

Em mais de um sentido, “Rebel Moon” é um resultado mercantil que tenta recorrer às reações mais básicas do público e nem sequer se preocupa em ser imprevisível. Parece fantástico, simples, mas unicamente se você tolerar o afronta da câmera lenta nas cenas de ação e os esforços do diretor para fazer tudo parecer irreal. Por termo, tem méritos suficientes para ser visto por quem gosta do gênero, embora nem mesmo eles devam esperar que a sentimento perdure no tempo.

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A ZONA DE INTERESSE

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Diretor: Jonathan Glazer

Elenco: Christian Friedel, Sandra Hüller, Ralph Herforth

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Gênero: Drama histórico

Em visível sentido, o protagonista de “A Zona de Interesse” poderia ser considerado um varão réplica. Lê histórias para as filhas todas as noites, preocupa-se com o bem-estar da família e, além de amar e respeitar a esposa, passa muito tempo com a família, apesar das enormes responsabilidades que o seu trabalho acarreta.

O problema é que, além de tudo isso, ele é o comandante encarregado de Auschwitz, o sinistro campo de concentração nazista onde pelo menos um milhão de pessoas foram executadas. E ele não é um comandante alheio às atrocidades que ali foram cometidas, mas alguém que supervisiona e coordena directamente as matanças, chegando mesmo a conceber incessantemente métodos de extermínio mais eficientes do que os que já possui.

Levante é o quarto longa-metragem do diretor britânico Jonathan Glazer, e o primeiro desde seu distante mas marcante “Under the Skin” (2013). Acabou de ser nomeado para um Orbe de Ouro, é a aposta da Inglaterra para o Óscar e a sua presença está praticamente assegurada nas nomeações para Melhor Filme Internacional nos Óscares.

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Se houver justiça, deverá também oferecer oportunidades de reconhecimento para os desempenhos estelares de Christian Friedel e Sandra Hüller, que são excelentes naquilo que fazem.

É também um filme profundamente perturbador, mas não pelo que mostra explicitamente, mas sim pelo que insinua, pela forma porquê está estruturado e, certamente, pelo cenário em que se passa. E, em vez de apresentar Rudolf Höss (que é ao mesmo tempo o nome do personagem principal e do varão que realmente existiu) no meio do seu trabalho implacável, evita qualquer imagem direta do interno de Auschwitz e, em vez disso, mostra o seu protagonista na vivenda. que lhe foi confiada mesmo ao lado do campo, separado unicamente por um muro.

Detrás daquele muro, os horrores cometidos eram indescritíveis; Do outro lado, Hedwig (Hüller), a esposa, tinha um lindo jardim, repleto de vegetais e flores exóticas, que cuidava com carinho e dedicação. Ela também não sabia o que estava acontecendo. Enquanto realizava as tarefas domésticas, ela ouvia os gritos constantes vindos do campo de concentração e, em mais de uma ocasião, pôde ver a fumaça subindo das chaminés destinadas à cremação dos assassinados.

No universal, “A Zona de Interesse” mostra os privilégios desta família alemã de uma forma realista e por vezes mundana, incorrendo ocasionalmente em qualquer tempo de inatividade que poderia ter sido editado, mas que serve para realçar a intenção dramática da história e os esforços de Glazer para compreender as origens de um mal tão sem precedentes.

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Quando esses recursos não são suficientes, o cineasta interrompe a ação com uma moldura totalmente vermelha sobre a qual se impõe uma música aterrorizante e estridente, ou recorre a enigmáticas cenas em preto e branco que podem ter diferentes interpretações.

Estamos, finalmente, perante um filme tão imprevisto quanto comovente, tão controlado quanto chocante, muito porquê uma obra que já merece fazer segmento de uma discussão que ultrapassa definitivamente a esfera cinematográfica.

FAMÍLIA

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Diretor: Rodrigo García

Elenco: Daniel Giménez Racimo, Ilse Salas, Cassandra Ciangherotti

Gênero: Drama

Apesar de ser de origem colombiana e ter pretérito metade da vida no México, Rodrigo García não tinha feito um filme em espanhol até agora. Dedicou-se, em vez disso, a fazer dramas complexos em que participaram estrelas internacionais porquê Glenn Close, Sissy Spacek, Anne Hathaway, Naomi Watts e Annette Bening, e que, sem sempre se destacarem, fizeram o provável para oferecer perfis elaborados aspectos psicológicos de seus personagens, principalmente no que diz saudação aos femininos.

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Nesse sentido, “Familia”, que estreia esta sexta-feira diretamente na Netflix -e que, sim, é falado na nossa língua-, segue a mesma risca, embora nos ligeiro ao Valle de Guadalupe mexicano para reprofundar de cabeça no encontro .de um clã supostamente liderado por um varão, mas escravizado em grande segmento pelas suas três filhas, interpretadas de forma refulgente por Natalia Solián, Ilse Salas e Cassandra Ciangherotti.

Não é que Leo, o protagonista, seja um varão fraco, longe disso. Nas mãos de Daniel Giménez Racimo (“Poeta”), um dos melhores atores mexicanos de todos os tempos, leste patriarca rústico é ora imponente, ora dominador, ora tolerante e ora compreensivo. Ver um ator desse porte em um papel tão suculento e feito sob medida para ele já vale o preço do ingresso (ou melhor, o preço da assinatura).

Se há um tanto que “Família” sofre é o excesso de diálogo. A certa profundidade, o que os personagens dizem torna-se repetitivo, porquê se García desconfiasse da capacidade de atenção do testemunha. Esta é, em todo caso, uma deficiência menor em relação a uma obra discreta, mas de enorme sensibilidade, que deve ser apreciada por quem gosta de bons dramas que dispensam espalhafato, mas não sentido.

Fonte

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