Junho 9, 2025
David Cameron faz um retorno inesperado ao governo britânico porquê secretário de Relações Exteriores

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O ex-primeiro-ministro britânico David Cameron fez um retorno inesperado ao governo na segunda-feira ao se tornar secretário de Relações Exteriores, em uma grande mudança no governo conservador que também viu a exoneração da ministra do Interno, Suella Braverman.

Cameron, que liderou o governo entre 2010 e 2016, foi nomeado pelo atual primeiro-ministro Rishi Sunak. Sunak também demitiu Braverman, que provocou indignação ao acusar a polícia de ser muito tolerante com os manifestantes pró-Palestina.

Ela foi substituída por James Cleverly, que anteriormente era secretário de Relações Exteriores.

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A nomeação de Cameron surpreendeu analistas políticos experientes. É incomum que uma pessoa sem assento parlamentar ocupe um função governamental, e já se passaram décadas desde que um ex-primeiro-ministro ocupou um função no gabinete.

O governo disse que Cameron seria nomeado para a câmara não eletiva do Parlamento, a Câmara dos Lordes. O último ministro das Relações Exteriores a servir na Câmara Subida, e não na Câmara dos Comuns, foi Peter Carrington, membro do governo da primeira-ministra Margaret Thatcher na dez de 1980.

Marcou o revinda ao governo de um líder que perdeu o função devido à decisão britânica de deixar a União Europeia. Cameron convocou o referendo sobre a adesão à UE em 2016, esperançoso de que o país votaria pela permanência no conjunto. Ele renunciou um dia depois que os eleitores se inclinaram a transpor.

Sunak foi um potente padroeiro do lado vencedor em prol do Brexit.

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A saída de Braverman foi menos surpreendente. Sunak estava sob crescente pressão para isentar o secretário, uma pessoa divisiva, popular na lado autoritária do Partido Conservador, que governa o país. Ocupou um dos cargos mais importantes do governo, responsável pela imigração e segurança.

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Num ataque altamente invulgar à polícia, Braverman disse na semana passada que a polícia de Londres estava a ignorar os crimes cometidos por “turbas pró-palestinianas”. Ele descreveu as manifestações pedindo um cessar-fogo em Gaza porquê “marchas de ódio”.

Manifestantes de extrema direita entraram em confronto com a polícia no sábado e tentaram enfrentar uma grande marcha pró-Palestina de centenas de milhares de pessoas que percorreu as ruas de Londres. Os críticos acusaram Braverman de ajudar a aumentar as tensões.

Braverman publicou um cláusula para o Times de Londres na semana passada em que disse que a polícia “tem favoritos quando se trata de protestos” e tem sido mais tolerante com os manifestantes pró-Palestina e Black Lives Matter do que com os manifestantes conservadores ou hooligans do futebol.

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O cláusula não foi previamente ratificado pelo gabinete do primeiro-ministro, porquê seria habitual.

Braverman disse na segunda-feira que “servir porquê Secretária do Interno foi o maior privilégio da minha vida” e que ela teria “mais a expor no devido tempo”.

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