Os documentos judiciais relacionados ao caso do magnata e do pedófilo Jeffrey Epsteinque cometeu suicídio na prisão, apontam para a figura do Bill Clinton, entre outras pessoas influentes. O ex-presidente dos EUA é mencionado até 50 vezes sob o pseudônimo de “John Doe 36”, segundo a mídia norte-americana e britânica.
Loretta Preska, juíza responsável pelo caso Epstein, poderá retirar esta quarta-feira o selo sumário, que revelaria um grande número de documentos relacionados com as festas que o bilionário ofereceu na sua ilhota privada.
Os arquivos reúnem até 177 nomes ou pseudônimos de amigos e associados de Epstein que compareceram a essas festas. De entendimento com o que foi publicado por diversos meios de notícia – entre os quais estão ABC noticias sim Correio de Novidade York–, o nome de Clinton, escondido sob a identidade ‘João Ninguém 36′aparece mais de cinquenta vezes nos documentos.
Ainda assim, de entendimento com a mídia citada, não haveria implicações legais para o ex-presidente, que, sabe-se, manteve laços com Epstein. O magnata cometeu suicídio em novembro de 2019 na prisão, onde aguardava julgamento por tráfico sexual e conspiração para gerar uma “vasta rede de vítimas menores”.
Que relacionamento Clinton teve com Epstein? “Clinton era um dos homens ricos e poderosos na trajectória de Epstein antes de o financista fundamentado em Novidade York ser recluso por tráfico sexual de menores e morreu na prisão”, relatou O Washington Post.
Conexão Clinton
Segundo as informações até agora conhecidas, o nome de Clinton consta dos documentos apresentados pelos advogados de Virgínia Giuffre, uma das supostas vítimas da rede de tráfico sexual de Epstein.
“Acredita-se que muitas das referências a Clinton provêm das tentativas de Giuffre de forçar o ex-presidente a testemunhar contra o falecido atacante sexual e a sua ex-amante e cúmplice, Ghislaine Maxwell“ele aponta Correio de Novidade York.
Maxwell, a única condenada por pertencer a essa rede, foi considerada culpada de cinco das seis acusações de que foi acusada, incluindo tráfico humano e prostituição infantile sentenciado a 20 anos de prisão.