Dois guardas civis morreram na noite desta sexta-feira depois que um paquete operado por traficantes de drogas colidiu com eles na costa de Barbate (Cádiz, 22.800 habitantes). Um dos falecidos era agente do Grupo de Ação Rápida (GAR) e o outro do Grupo de Especialistas em Atividades Subaquáticas (GEAS). A primeira hipótese com que trabalham no Instituto Armado é que o evento ocorreu depois “o ataque” de um paquete traficante que estava na zona, amparado no porto devido à tempestade que assola o Estreito. Além dos dois falecidos, outro agente ficou gravemente ferido e outro levemente ferido.
Os agentes participavam numa operação na zona de Barbate, embora a equipa do GEAS tivesse a sua base no porto de Algeciras, de onde prestava serviço aos Comandos de Cádiz e Algeciras, segundo relatos próximos deste último comando. Fontes não oficiais confirmam ao EL PAÍS que, devido às más condições do mar na região devido à passagem da tempestade Carlota Em toda a Península, secção dos barcos traficantes que normalmente permanecem em cimalha mar à espera do transporte da droga abrigaram-se esta sexta-feira das intempéries no porto de Barbate.
Os barcos começaram a chegar quando procuravam refúgio em Barbate já durante o dia desta quinta-feira. Na noite de sexta-feira eram muro de uma dezena, segundo manancial familiarizada com o caso e próxima da Guarda Social. Mas foi esta sexta-feira que os agentes se aproximaram para tentar identificar os supostos traficantes que estavam a bordo daqueles grandes barcos semirrígidos equipados com vários motores de popa, conhecidos uma vez que narco-barcos, conforme confirmaram fontes do Instituto Armado.
Depois essa aproximação, vários barcos se afastaram da costa. Mas pelo menos dois permaneceram no porto e começaram a realizar manobras evasivas em subida velocidade. Em até dois vídeos que circulam nas redes sociais e que são identificados a partir do momento do ocorrido, é provável ver uma vez que um paquete traficante passa em subida velocidade em risco reta até passar por cima do pequeno paquete semirrígido em que o os guardas civis estavam viajando. O impacto e a violência da colisão ficam evidentes nas diferentes tomadas.
“Não sei quem montou uma operação com elástico de seis metros para enfrentar barcos de traficantes desse porte. É uma operação ordenada por um comando sem as medidas de segurança necessárias e que foram esquecidas”, denuncia manancial próxima do Instituto Armado. Outra manancial de Algeciras detalha que é geral leste grupo GEAS participar de operações em colaboração com outras unidades uma vez que o GAR: “Eles usam o pequeno paquete para poder se mudar mais rapidamente por terreno e depois jogam a borracha no mar .” “É um homicídio de pleno recta”, denunciou revoltado um agente. Associações profissionais uma vez que Jucil e Grupo Unificado de Guardas Civis demonstraram indignação e solidariedade com o ocorrido. “Há poucos dias Jucil pediu melhores meios, hoje temos dois mortos e um ferido grave esmagado por um paquete de drogas orientado por assassinos”, criticaram desde o início. “Nossos piores presságios se concretizaram”, denunciaram a segunda associação, que exigiu uma investigação sobre o ocorrido.
Pelas 22h45 desta sexta-feira, está a discurso a remoção dos dois corpos, confirmam fontes municipais de Barbate. O prefeito da cidade de Cádiz, Miguel Molina, está atualmente presente no porto de Barbate. “Foi uma tragédia”, declarou ao EL PAÍS, muito emocionado. Por enquanto, a identidade e a origem dos agentes são desconhecidas. A Câmara Municipal convocou uma sintoma amanhã às 12 horas. “O seu sacrifício e dedicação à protecção do nosso município não serão esquecidos e a sua memória permanecerá nos nossos corações”, explicaram no transmitido.
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O vereador Molina explicou que há uma semana começaram a detectar a presença desses barcos de drogas em uma cidade que há décadas sofria duramente com um flagelo do tráfico de drogas que já acreditava ter deixado para trás. “Estávamos exigindo mais segurança no porto porque vimos os barcos. “Esta situação está além de você”, o prefeito conseguiu explicar.
A Promotora Antidrogas de Cádiz, Ana Villagómez, afirmou no SER que está “decepcionada, frustrada e triste” com o ocorrido. “Dá a sentimento de que foram detrás deles, os barcos da droga sabem que zero lhes vai intercorrer”, acrescentou no programa Hora 25. “Há cada vez mais barcos da droga, valem mais de 100 milénio euros. e pertencem a máfias com muitos recursos. O que está acontecendo é tremendo. “Não há meios ou barcos para mourejar com isso.” E sublinhou: “Não esperamos que amanhã venham ao funeral dar muitas pêsames quando mais tarde não disponibilizam os meios necessários”.
O presidente da Junta da Andaluzia, Juan Manuel Trigueiro, manifestou o seu tarar pela morte esta sexta-feira de dois guardas civis, atropelados por traficantes de droga no Porto de Barbate. Através de uma mensagem em seu
A reação violenta de alguns traficantes ao serem interceptados no mar por barcos da Guarda Social levou os altos funcionários do instituto armado a optarem pela compra de barcos vigia de subida velocidade fabricados capazes de resistir aos ataques dos barcos traficantes aos quais se dirigem. tente interceptar. Depois de comprar em 2021 dois destes barcos reforçados, com 18,5 metros de comprimento e capazes de ultrapassar os 55 nós de velocidade, o Ministério do Interno lançou outros dois concursos para dotar o instituto armado de mais seis por um valor semelhante. euros.
Duas dessas embarcações estão previstas para serem entregues no primeiro semestre deste ano. Os restantes, entre 2025 e 2026. Tanto os já operacionais uma vez que os novos, serão construídos em alumínio, material mais resistente que o GRP (poliéster reforçado com fibrilha de vidro) dos anteriores barcos-patrulha. “A violência dessas ações torna necessário que os cascos e a estrutura das futuras embarcações sejam feitos de materiais mais resistentes que os da frota atual”, destacam os arquivos de ambos os concursos, aos quais o EL PAÍS teve aproximação.