O croata está dificultando as coisas para quem há muito pensa que ele não tem mais combustível para grandes eventos. Ancelotti, que o nomeou suplente regular antes do tempo, teve que retirar Luka quando as coisas pareciam mais feias e o meio-campista respondeu em grande estilo. O grande gol de Valverde veio desde sua largada pelo meio de campo e quando o time parecia incapaz de segurar a esfera, Modric saiu na frente para tê-la e não perdê-la.
Ele mudou o jogo fundamentado na qualidade, liderança e personalidade. É evidente que com a sua idade e a sua quilometragem temos que cuidar dele e ele não está pronto para iniciar 70 jogos por temporada, mas deixá-lo no banco em jogos grandes sempre e por decreto é injusto e precipitado. Ao longo do caminho, Luka assumiu a substituição com coragem, instrução e o compromisso de dar tudo em cada minuto que a percentagem técnica lhe dá. Muitos na sua situação teriam baixado os braços e ido em procura de milhões fáceis nas ligas menores, mas Modric não é de forma alguma exclusivamente mais um. Ele é um dos melhores meio-campistas da história e isso não é um presente. O talento vem uma vez que padrão, mas o trabalho e o paixão pela profissão fizeram o resto. Se eles quiserem e deixarem, há um líder por um tempo.