María Corina Machado venceu nascente domingo as primárias da oposição na Venezuela e desponta porquê a principal concorrente de Nicolás Maduro nas eleições presidenciais de 2024. Machado, porquê indicavam as sondagens, não teve rival e obteve 92,5% dos votos, com 64,88% dos votos. , numa consulta realizada simultaneamente na Venezuela e em outros 28 países e na qual se estima que participaram mais de dois milhões de pessoas. “Hoje não é o termo, mas é o primícias do termo”, disse Machado logo posteriormente saber dos resultados.
A votação decorreu normalmente, apesar de todos os problemas logísticos que surgiram, porquê a dificuldade em encontrar a mesa de cada votante. Foi uma consulta autogerida pela própria oposição, sem qualquer espeque técnico, mas os desafios foram resolvidos à medida que avançavam e zero dissuadiu milhares de venezuelanos que esperavam em longas filas sob o sol ou à chuva para votar.
A vitória de Machado é a primeira grande vitória da oposição, que conseguiu prosseguir no processo e escolher um candidato unitário, mas abre uma grande questão. O político foi inabilitado em junho pela Controladoria-Universal da Venezuela (CGV) de concorrer a cargos eletivos por 15 anos. A CGV alegou em 2015, data em que foi inabilitada pela primeira vez, que não tinha incluído na sua enunciação de bens alguns prémios que recebia porquê deputada – Machado nega que seja esse o caso. Essa sanção de oito anos detrás foi ampliada nascente ano porque, supostamente, o político defendeu as sanções dos Estados Unidos à Venezuela. Esta última decisão judicial coincidiu com o arranque da sua candidatura, num outro exemplo de porquê o chavismo deteve os seus adversários com truques legais.
De qualquer forma, a incerteza está sobre a mesa. Machado poderá se inscrever porquê candidato nas eleições presidenciais? É difícil responder agora. No negócio obtido pela Plataforma Unitária da Venezuela e pelo Governo Chavista em Barbados na semana passada, foi especificado que será promovida autorização “para todos os candidatos e partidos políticos” para as eleições do próximo ano, mas não está zero simples. ser assim. O Governo já se afastou da possibilidade de levantar as desqualificações, embora tenhamos de esperar pelo resultado da pressão de Washington, que acaba de anunciar o levantamento temporário das sanções ao petróleo, ouro e gás venezuelanos, e que só o fará. expandirá se o chavismo propiciar o caminho para eleições justas em 2024. Machado não é um rival que o chavismo goste. Nas sondagens, supera em popularidade o próprio Maduro, mergulhado no descrédito devido à crise agonizante do país, e a sua candidatura insuflou uma vaga de encorajamento numa grande secção da sociedade venezuelana.
O libido de mudança levou os venezuelanos às ruas, mesmo nas cidades, regiões e bairros que até muito recentemente eram bastiões do chavismo. Os organizadores superaram atrasos na entrega de materiais eleitorais e alguns confrontos dispersos com bases chavistas que conseguiram dissuadir a montagem de algumas mesas, em meio a muita confusão sobre a localização dos centros de votação.
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A oposição organizou-os por sua própria conta e risco depois do pouco interesse que demonstraram ao Juízo Pátrio Eleitoral (CNE) – onde o chavismo é maioria – e nem sequer teve cobertura dos meios de informação nacionais, pressionados pelo Governo para ignorar o processo. A eleição também foi rejeitada por uma secção da oposição – embora minoritária – que considerou não estarem reunidas as condições para realizar uma consulta desta magnitude com garantias. Mas nenhum freio conseguiu mourejar com um afluxo massivo, que obrigou o dia a ser prolongado várias horas posteriormente o fechamento das urnas devido às longas filas registadas. Os resultados eram esperados por volta das 22h locais, mas os servidores da Internet começaram a falhar horas depois do fechamento dos centros de votação, atrasando a enumeração e a publicação dos resultados. O primeiro boletim foi divulgado depois da meia-noite, com 26% dos votos, e mostrou que a política não tinha rival. O segundo mais votado foi Carlos Prosperi, com 4,75% dos votos.
As primárias foram realizadas em um momento de entendimento entre os Estados Unidos e a Venezuela. Em Barbados, o Governo Chavista e a oposição concordaram em realizar as eleições presidenciais no segundo semestre de 2024, conforme estabelecido pelo calendário constitucional. Até agora, o chavismo recusou-se a marcar uma data. Outros acordos foram alcançados, porquê a premência de invitar missões técnicas de reparo eleitoral e o último ponto acordado sobre direitos e garantias políticas foi o reverência pelos resultados das eleições presidenciais. Washington interpretou tudo isto porquê um progresso e anunciou que estava a desapoquentar as sanções, esperando que Maduro desse mais passos em direcção à democracia. Horas depois, o Governo de Caracas libertou cinco presos políticos. Em unicamente 24 horas, a negociação avançou mais do que em todo o ano pretérito.
Estes anúncios, embora já tenham ocorrido com pouco sucesso no pretérito, renovam, no entanto, as esperanças da sociedade venezuelana, que há anos está em paralisia política, preocupada mais em sobreviver ao quotidiano da crise do que em inventar um novidade maneira de se livrar do chavismo. A vitória das primárias, para além da de Machado, é a de ter saído em tamanho às ruas para escolher um concorrente de Maduro e restabelecer a via eleitoral, depois de anos de dúvidas entre a oposição sobre a sua participação ou não nas eleições organizadas por o governo.
O caminho a percorrer ainda é longo e pleno de dificuldades. Machado conta com o espeque dos cidadãos, mas embora todos os partidos da oposição tenham prometido respeitar o resultado, o candidato mantém uma relação difícil, e em muitos casos nula, com outros líderes das forças democráticas. A política é considerada a lado radical da oposição, ela defende as privatizações e a redução econômica do Estado, além de liderar durante anos a traço dura contra o chavismo, que buscava o termo à força de Maduro com a ajuda dos Estados Unidos. , tese que ganhou força durante o procuração de Donald Trump, mas que nunca passou de uma ideação.
Agora, a candidata está decidida a expulsar o chavismo por meios eleitorais, mas não se sabe o que fará se o Governo impedir a sua matrícula nas eleições presidenciais. Outros líderes da oposição, porquê o também desqualificado Henrique Capriles, defendem que se a autorização não for alcançada, teria que ser escolhido outro candidato da unidade que possa competir e varrer as urnas para vencer Maduro. Mas todo esse debate será sincero amanhã. Hoje os venezuelanos comemoram o sucesso das eleições primárias que foram postas em incerteza por enormes dificuldades até o último momento.
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