Alemanha, França e Polónia mostraram a sua unidade na sexta-feira, depois o cabo de guerra entre Berlim e Paris sobre a ajuda à Ucrânia, garantindo que falavam a uma só voz e renovando o seu firme suporte a Kiev contra o inimigo russo. Olaf Scholz anunciou a geração de uma “novidade coalizão de capacidades para artilharia de longo alcance”.
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Na sexta-feira, 15 de março, Olaf Scholz e Emmanuel Macron mostraram a sua “unidade” na questão da ajuda à Ucrânia, depois de semanas de fortes tensões sobre a estratégia a adotar face a Moscovo, numa cimeira em Berlim com o primeiro-ministro polaco. Donald Tusk.
“Hoje, mais do que nunca, a nossa unidade é a nossa força e, supra de tudo, os nossos três estados, Alemanha, Polónia e França, têm uma responsabilidade próprio”, declarou a chanceler alemã. “Em privado, vamos comprar ainda mais armas para a Ucrânia, no mercado global porquê um todo”, declarou com satisfação no final da reunião.
Os três países estão “unidos” e “determinados a nunca deixar a Rússia vencer e a estribar o povo ucraniano até ao término”, repetiu o presidente gálico.
“Continuaremos, porquê fizemos desde o primeiro dia, sem nunca tomarmos a iniciativa de qualquer escalada”, acrescentou à prensa, porquê que para tranquilizar os seus aliados depois das suas declarações, que causaram confusão no final de Fevereiro, sobre o possibilidade de enviar tropas para a Ucrânia no porvir.
Esta reunião pretendia pôr término a uma tempo de intercâmbios amargos que se seguiram à conferência de suporte à Ucrânia organizada em Paris em 26 de Fevereiro, minando a mensagem de unidade do Oeste em relação a Moscovo.
Olaf Scholz rejeitou categoricamente a possibilidade de enviar tropas para a Ucrânia.
“Novas capacidades de coalizão para artilharia de longo alcance”
A dissonância aumentou na semana passada, quando Emmanuel Macron afirmou em Praga que a Europa estava a entrar num momento “em que não devemos ser cobardes”. E na quinta-feira, 14 de Março, pouco antes da sua viagem a Berlim, o presidente gálico insistiu mais uma vez que aqueles que colocam “limites” ao seu compromisso de estribar a Ucrânia “não escolhem a sossego, mas a guia”.
O líder boche, que teme uma escalada do conflito, tem sido criticado por vários dos seus aliados e até pela sua própria maioria pela sua recusa em fornecer mísseis Taurus de longo alcance, o que, na sua opinião, exigiria a mediação de militares. Teutónico.
Um gesto simbólico? Na sexta-feira, foi ele quem confirmou a geração de uma “novidade coligação de capacidades de artilharia de longo alcance” para Kiev, já mencionada em Paris no final de fevereiro pelo presidente gálico.
França, Alemanha, Polónia – No coração da Europa, o Triângulo de Weimar é um sinal principal da nossa coesão. Mais do que nunca, a nossa unidade é a nossa força. Os ucranianos podem narrar connosco. pic.twitter.com/mO1bOkryRS
— Chanceler Federalista Olaf Scholz (@Chanceler Federalista) 15 de março de 2024
A mediação de Donald Tusk pode ter ajudado a tranquilizar as tensões. Na sexta-feira, o primeiro-ministro polaco e ex-presidente do Recomendação Europeu negou “rumores maliciosos” sobre as divergências.
A luta entre a dupla franco-alemã foi inoportuna numa profundidade em que as forças russas avançam no leste da Ucrânia, até porque a ajuda ocidental a Kiev está a secar.
A Rússia também continua os seus ataques a cidades ucranianas, com os seus mísseis matando pelo menos 20 pessoas e ferindo mais de 70 na sexta-feira em Odessa, uma importante cidade portuária no Mar Preto, que já foi cândido de dois ataques nos últimos dias. .
O presidente russo, Vladimir Putin, está a caminho de uma novidade coroação, com a certeza de lucrar outro procuração de seis anos em uma eleição presidencial sem oposição que ocorrerá entre sexta-feira e domingo.
Scholz e Macron, dois líderes atentos à opinião pública
Olaf Scholz continua a repetir que a Alemanha é o maior tributário europeu em termos absolutos de ajuda financeira e militar a Kiev, muito adiante da França. E apela regularmente a certos aliados europeus para que façam mais, visando também indiretamente Paris.
Os três líderes, que se reúnem num formato publicado porquê “triângulo de Weimar”, voltarão a reunir-se numa cimeira europeia em Bruxelas, nos dias 21 e 22 de março. Donald Tusk anunciou que se encontrarão na Polónia no início do verão.
França, Alemanha e Polónia, em conjunto, determinadas a estribar a Ucrânia a todos os níveis e a longo prazo e a nunca deixar a Rússia vencer.
Pela nossa segurança, pela Europa.
Nossa unidade é nossa força. pic.twitter.com/gAEIDMyjvZ
-Emmanuel Macron (@EmmanuelMacron) 15 de março de 2024
Na véspera da reunião, Olaf Scholz garantiu a Emmanuel Macron que tinha “uma relação pessoal muito boa” com ele, embora os especialistas apontem regularmente as diferenças de feitio e estilo político entre o prudente boche e o seu homólogo gálico, prosélito de invocar os tiros, atenção.
A proximidade das eleições europeias interfere na estratégia dos dois líderes, atentos à opinião pública, segundo observadores.
Olaf Scholz, em queda livre nas sondagens, está sob pressão do seu partido social-democrata, muito apegado à sua tradição pacifista. De pacto com uma sondagem recente, a maioria dos alemães opõe-se à entrega de mísseis Taurus.
O campo de Emmanuel Macron centra a sua campanha para as eleições europeias no suporte à Ucrânia, acusando a extrema direita, favorita do processo, de posições favoráveis ao Kremlin.
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