Março 20, 2025
Estamos num momento em que o cidadão está sozinho e não consegue encontrar espeque

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Javier Gutirrez e Luis Bermejo em The Suit Basílio Bello

Junto com Luis Bermejo, o ator chega ao Teatro Principal com a peça El Traje

26 de abril de 2024 . Atualizado às 21h.

Primeiro dia de vendas e o público chega em grande número a uma loja de departamentos da catedral. As pessoas entraram uma vez que um vórtice e houve um acidente. Na dimensão restrita ao público do prédio, um segurança interroga um empresário. Aparentemente ele tinha alguma responsabilidade pelo que aconteceu.

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Esse é o argumento de O trajeuma peça escrita e dirigida por Juan Cavestany que reúne no palco Javier Gutirrez e Luis Bermejo. A mão dada entre os atores – definida uma vez que uma montagem acelerada, sufocante e hilária ao mesmo tempo em um duelo interpretativo underground – chega neste sábado ao palco do Teatro Principal. A apresentação terá início às oito da tarde.

Gutirrez não para. Há poucos dias apresentou o filme Pássaros com Luis Zahera e esta sexta-feira estreou a série Asunta, na qual o ator interpreta o juiz do caso – Vázquez Tan, de Ourense.

– O que motiva o novo versículo?

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—O processo é um texto que recuperamos, acho que foi feito há uns doze anos ou mais, pela validade porque a depravação política ainda é relevante hoje. Depois foram os casos do Valência, sobretudo, e agora é mais do mesmo. A mostra continua mantendo aquela validade e atualidade que a tornam uma obra de referência. E o Cavestany, que é luzente, fez as adaptações que considerou necessárias para esta novidade lanço.

—Sempre depravação?

—S. Depois da pandemia, a solidão e a desumanização de há alguns anos tornaram-se subitamente novamente mais importantes. E é disso que trata o trabalho, todo filtrado pelo humor mais sem razão, que é a marca registrada da moradia.

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—Porquê está indo a turnê?

— Bom, devo expressar, sem falsa naturalidade, que está fazendo muito sucesso. Estreámo-nos há um ano e meio, mais ou menos, em Avilés e tanto o público uma vez que a sátira têm elogiado esta produção que se caracteriza pelo riso mas também pelo facto de gerar um pouco de reflexão.

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—Porquê foi o faceta a faceta com Luis Bermejo?

—O melhor do passeio. Sempre dou muita influência aos meus companheiros de viagem. Perceba que nos passeios passamos muito tempo juntos, mais do que com a própria família, e esse vista é vital. Ou por outra, Luis é um dos grandes deste país, com um estilo peculiar e dissemelhante que domina o drama, a comédia e tudo o mais.

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—Química funciona.

—Entre nós dois, mais o gênio do Cavestany, conseguimos um trabalho organizado com cada vez mais camadas e com maior interesse.

—Pedro Sánchez está na capela para sentenciar se renuncia ou continua. A veras supera a ficção?

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-Com lucro. Nascente tipo de decisões são um trampolim contra a tensão e a toxicidade em que estamos imersos, contra as notícias falsas e aquela pendência que tudo envolve. Estamos num momento em que o cidadão está sozinho e não consegue encontrar espeque.

—O terno, Pjaros, Asunta… não para.

—Zahera é outro companheiro de viagem fantástico e eu estava ansioso para trabalhar com ele. É imprevisível, é aventuroso. E apesar de sermos velhos conhecidos – nos conhecemos há anos no Animalario – não tínhamos trabalhado juntos uma vez que neste projeto. Sim, é verdade que tenho sorte porque mais de 90% dos meus colegas de profissão não conseguem viver do seu trabalho. Ser ator é um trabalho de cimalha risco.

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—Sempre teatro?

—S. Aí você é o proprietário do processo e cada dia é dissemelhante. Você também tem que passar no teste em cada apresentação. E se as barracas estiverem fracas, é preciso recarregar as baterias. Ou por outra, a obra evolui a cada apresentação e não é a mesma na estreia e três meses depois. O cinema e a televisão são muito acelerados, mas aí você não tem o que falar: você grava muito material e aí quem decide é a equipe de montagem ou a própria direção. Você não controla o processo ou o que vai trespassar.




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