Março 21, 2025
“Eu estrangulei sim, mas foi consensual”

“Eu estrangulei sim, mas foi consensual”

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“A preocupação está muito presente no meu cinema, porque sou uma pessoa bastante obsessiva. Escolho o cinema com honestidade e escrevo sobre o que sei, e Conheço muito muito a preocupação porque vivo com ela., se não é pelo cinema é por outras coisas. Preocupação é o revérbero honesto do que o filme é, porque eu também sou assim.” Ele contou isso em 2014 Carlos López del Rey (Madri, 1980) em entrevista concedida à revista Vanity Fair. Seu nome já era Carlos Vermut, e ele acabara de lucrar a Valva de Ouro e Prata de melhor diretor em San Sebastián por ‘Pequena Mágica’.

Outrossim, segundo o que publicou o El País, nesse ano teve lugar a primeira das experiências reflectidas no jornal, caracterizadas pela sua violência sexualpara o qual o diretor de Madrid foi assinalado por três mulheres da indústria cultural cinematográfica espanhola. Os acontecimentos, três casos concretos, não foram noticiados até o momento pela via lícito, e ocorreram entre 2014 e 2022, justamente nos anos em que o cineasta se consolidou porquê diretor de letrado devido à sua turvação criativa.

O impacto gerado pela publicação vai além do que narraram as três mulheres. Também é bravo por as declarações feitas pelo próprio Vermut à publicação, quando questionado sobre as acusações. “Sempre pratiquei sexo violento de forma consensual, porque acredito que o consentimento é muito importante”; “Outra coisa é que a pessoa que estava em lar mais tarde se sentiu mal e talvez na hora tivesse pânico de expressar isso. Não posso saber disso.”

[Tres mujeres de la industria cultural acusan al director de cine Carlos Vermut de violencia sexual]

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Tem mais. “Acho que ter tido uma vida sexual promíscua e ter feito vários tipos de sexo pode levar você a situações porquê essas”; “Já estrangulei pessoas, sim, mas de forma consensual. Não estou negando.” “Sinceramente, não sei se alguém me disse que não queria fazer sexo comigo e continuar fazendo”; “Imagine que eu subi para minha lar com uma pessoa e estamos na leito ou no sofá conversando. Presumo que tenha uma intenção sexual.. Talvez eu me aproxime dela, posso tocar nos seios dela, e se essa pessoa me mandar ir embora, não farei mais zero. Depende do contexto.”

O cineasta, durante o Festival de Cinema de San Sebastián, em imagem de arquivo.

O cineasta, durante o Festival de Cinema de San Sebastián, em imagem de registro.

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EFE

Sobre ele consentimento explícitoo cineasta reflete que “uma pessoa pode se sentir desconfortável, confiar ou lembrar que está sendo clara em sua forma de querer terminar o relacionamento. não transmite isso de uma forma que a outra pessoa possa entender. “Há também o vestimenta de que essa pessoa, eu entendo, pode sentir pânico de aumentar a situação”.

Quando questionado sobre o que ele quer expressar com aumentar a situação, ele responde: “Imagine que você está com uma pessoa com o duplo do seu tamanho e quer parar. Ok. E você quer falar para que ele pare, mas talvez você não queira ser tão direto.” para que a outra pessoa sinta que vai permanecer mais irritada, sabe? Ou que você vai piorar a situação“.

O pseudônimo

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No momento em que esses eventos supostamente ocorreram, Carlos Vermute Há muito que mudou o seu sobrenome, que passou a ser constituído por um mais madrileno, tradicional e cañí: Vermut. Ele escolheu esse pseudônimo porque sua curso começou porquê ilustrador e artista de quadrinhos e fanzines e seu avô tinha uma vinícola em Ciudad Real. “Havia rótulos de vermute que me pareceram muito elegantes e de design. Coloquei um daqueles adesivos na contracapa de um fanzine, detrás do meu nome. E até hoje”, disse ele em entrevista concedida em 2015.

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Sua curso artística começou porquê ilustrador. Mais tarde foi um dos criadores da série infantil Geléia, transmitido pelo meato infantil Clã, da RTVE. A série músico foi um sucesso e eles até assinaram acordos de distribuição com Turner e ZooMoo para transmissão internacional em mais de 150 países, além de contrato com a Bandai para venda de merchandising.

Com o moeda que obteve com essa operação, 20.000 euros, conseguiu produzir seu filme de estreia: ‘Diamond Flash’, de quem roteiro escreveu no Japão. Com seu segundo longa-metragem, ‘Magical Girl’, ganhou o Golden Shell de melhor filme e o Silver Shell de melhor direção no Festival de San Sebastián. Ele também foi indicado para melhor diretor no prêmio Goya.

Em 2018 ele ganhou o Prêmio Feroz para ‘Quem vai trovar para você’. Seu último trabalho cinematográfico, ‘Manticore’, é uma história incômoda sobre um varão pedófilo, obsesso por seus desejos, e conseguiu outras quatro indicações ao Goya, os prémios organizados pela Liceu de Artes e Ciências Cinematográficas de Espanha.

Agora, uma estudante de cinema, trabalhadora de uma de suas produções e funcionária do setor cultural contaram sobre os desejos sexuais do diretor levados à mais dura verdade. Os três concordam sobre fatos em que Vermut teria tomado vantagem da sua posição para ter relações sexuais violentas com as quais não consentiram, e em que a violência “degradante”, tanto física porquê verbal, era uma manente. Nenhum deles relatou, concordaram, por pânico de perder o serviço ou de não acreditarem.

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Quando o realizador, hoje assinalado porquê exemplo porquê mecha do ‘MeToo’ no cinema espanhol, saboreava o sucesso graças a ‘Magical Girl’, numa entrevista de 2015 sublinhou que não tinha Twitter, agora X. Sua explicação? “Se eu conseguir o Twitter, isso arruinará minha curso.”

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