Sua memória permanece porquê um dos melhores gestores que a Instituição já teve, e é logo que o lembram entre os muros do quartel.
Marc pequeno, sem incerteza. Eu assumi os controles do guarda Social numa tempo muito turbulenta, quando os ecos da guerra suja ainda abalavam uma segmento importante da Instituição. Salão do Governo de González e aquele de Aznar.
E veio um varão de Valladolid, Santiago López Valdivielso, morreu esta terça-feira aos 73 anos em Madrid, depois uma longa doença. Um político de raça, de crédito do novo presidente do Governo. Eu estava no Congresso, travando batalhas em questões de Resguardo porquê porta-voz do Partido Popular. Um varão de princípios, democrata, de Estado, sem hesitações. Um varão que quebrou completamente os moldes da Instituição e que deixa uma memória indelével.
Formou uma liderança sólida na Guarda Social que lhe permitiu aos poucos (e com muitas dificuldades orçamentais) mostrar a faceta pelos guardas, pelas suas condições de trabalho, pelas suas instalações, pelas suas famílias… A memória de López Valdivielso continua sendo um dos melhores dirigentes que a Instituição já teve, e é logo que o lembram entre as paredes do quartel. Na verdade, foi ele quem permaneceu mais tempo no missão na democracia.
Leste nativo de Valladolid, amante da velocidade e das corridas, também quebrou muitos tabus até dentro do seu próprio partido, onde gerou mais de um conflito interno para manter os seus princípios. Fiquei muito surpreendido quando se soube que ele era membro da Amnistia Internacional. Mas, sobretudo, destruiu muita ideologia ao confirmar que pela primeira vez na história da Guarda Social haveria uma situação permissível para casais do mesmo sexo.
Valdivielso, que teve que enfrentar a extrema rijeza da ETA durante os primeiros anos do Governo de José María Aznar, manteve a firmeza e a lei para enfrentar o que era, evidente, a sua prioridade absoluta.
Mas, ao mesmo tempo, conseguiu penetrar naturalmente as portas à informação com os seus homens, com os seus guardas. Foi ele quem estreitou as relações com associações que, até portanto, eram perseguidas por dirigentes políticos anteriores, que chegaram mesmo a ordenar a prisão dos seus dirigentes.
López Valdivielso foi quem deu o sinal de partida e estabeleceu uma informação normalizada para saber os problemas do “seu” povo, porquê os chamava. Varão dinâmico, “daqueles que não param”, define um dos seus colaboradores, conheceu todas as instalações do Instituto Armado tanto em Espanha porquê no estrangeiro, todas as missões internacionais. E em todas elas acrescentou o seu grão de areia, a sua iniciativa.
Tive a sorte de almoçar com ele há poucos dias, na véspera de Natal. E eu vi o varão de sempre. Para o político comprometido. Para o estadista. Embora tenha saído da Guarda Social há muitos anos, estava no término da rua da evolução daquela que era a sua “vivenda” profissional e da sua gente.
A sua preocupação, a de muitos: a perda de influência da Guarda Social no Estado, as novas relações políticas do Executivo com os nacionalistas. Falou com uma certa nostalgia e tristeza sobre o que foi necessário combater no País Cantábrico e em Navarra e sobre a situação recente que existe.
Evidente que com gosto, simpatia, julgamento, serenidade, bom tino e sem olvidar a autocrítica.