O futebol é imprevisível, é surpreendente, é uma loucura. Mas bendita loucura. Quando se usa aquela frase de que a verdade é mais estranha que a ficção, estamos nos referindo a esses casos. O Barcelona perdeu por 3 a 5 em uma partida emocionante, contra o Villarreal, que coloca o dedo, ou a mão inteira, diretamente na ferida do Barcelona.
Barça e o início do jogo
Desta vez não houve drama para o Barcelona na primeira jogada de início de partida, mas a primeira jogada do Villarreal, sem sucesso, deixou uma sensação de visível transe ‘fácil’ frente aos blaugranas. Um sentimento em todos, talvez, um tanto condicionado por antecedentes anteriores, uma vez que o gol sofrido aos 36 segundos contra o Athletic nas quartas de final da Despensa del Rey, ou todas aquelas partidas em que Xavi repetiu aquela “falta de concentração, de contundência” uma vez que o culpado factores que os levaram a encetar a tolerar golos e a ter que forçar ‘a máquina’ e a recuperação final.
Não aconteceu na primeira jogada, mas o Villarreal já tentava “cronizar” a tendência negativa do Barça e, aos 3 minutos, Baena ‘disparou’ Iñaki Peña ao poste limitado, mas não sem estar claramente fora de jogo, o que invalidou. o objetivo que ele criou para si mesmo.
Foi um jogo de muita intensidade, com muita luta, sem perfurar mão de globo por perda e esforço, muito esforço.
E nessa lista, o mais evidente veio do Barça ainda na primeira segmento: um remate distante e venenoso de João Félix que obrigou a grande resguardo de Jorgensen depois de tocar anteriormente na resguardo ‘groguet’ (aliás, o sueco é o guarda-redes de todos da LaLiga com mais paragens realizadas e nesse trecho mostrou-o).
Se houvesse um gol anulado, agora eu veria outro, e também para contratempo do Villarreal. Gerard Romero bateu Iñaki Peña com o seu remate, mas no intercepção anterior, Munuera Montero apontou o impedimento posicional de Sorloth.
Mas uma vez que dizem, a terceira vez foi o magia. E já não havia companheiro ‘facínora’ para Gerard Mulato, aliás, Sorloth pedia perdão fazendo um passe réptil para o ‘groguet facínora’ posteriormente um lançamento lateral, e o Villarreal conseguiu assim atingir a mesa, que oscilou Serra Montjuic.
Um Villarreal que não fez muito no primeiro tempo. Basta lutar, com intensidade sim, e tutorar, mas ele conseguiu essa vantagem. O Barcelona também não brilhou, embora tenha mostrado um pouco mais de iniciativa, embora o seu ataque estivesse emperrado.
A mesma história de novo, pensariam os Culers. Mais uma vez foi hora de voltar, de novo, para fazer mágica no segundo tempo.
Pedri, o equipamento que fez o Barça funcionar
Essa magia tinha nome e sobrenome. Pedro González ‘Pedri’. Xavi não teve um minuto a perder em procura de uma provável reviravolta. E trouxe Cancelo, Cubarsí e Pedri. O canário, a chave para dar uma novidade rosto ao Barça e clarear as nossas mentes.
Porém, novamente no início, desta vez no segundo tempo, aos 54 minutos Ilias Akhomach marcou, tornando a tarde-noite em Barcelona ainda mais disputada com o placar de 2 a 0.
O Barça não desistiu e foi mais incisivo, muito mais evidente nas suas intenções e conseguiu marcar. Ataque comandado por Ferrán, ele passou na dimensão em procura do pontapé, Lewandowski não encontrou, tocou para Gündogan e o meio-campista não errou.
O Barça acreditou e acreditou ainda mais, forçando o placar para 2-2. O excesso de Lamine Yamal, (uma adaga na flanco incessantemente), Gúndogan errou, mas Pedri encontrou a globo perdida para chutar e empatar.
Não se passaram nem quatro minutos e o Barça já havia se renovado aos 71 minutos. A façanha foi concluída. No momento. Bailly marcou contra ao tentar evitar o pontapé de Araujo, que entrou na cobrança de falta cobrada por Gündogan.
O Barça virou o filme. Mas o que restou foi terror e loucura absolutos para os Blaugranas.
O prelúdios da loucura
Marcelino estava desesperado no banco. Ele viu que a oportunidade estava se esvaindo, mas Guedes, de amarelo, acalmou o treinador. Sorloth fez um passe no buraco para o português que finalizou muito muito, cruzando para Iñaki Peña.
A loucura tomou conta do Estádio Montjuic, mas o delírio ainda pode subir um degrau:
Aos 90 minutos, Gündogan chuta e acerta Comesaña no braço enquanto ele girava o corpo na resguardo. Munuera Montero vai ao VAR explorar a jogada e determina que essa mão na globo não constitui pênalti.
Xavi explode, diante de uma câmera de transmissão, dizendo claramente: “É uma pena”, posteriormente a decisão do avaliador.
Mais oito minutos de loucura, destacou o avaliador, mais oito minutos de puro ataque cardíaco. Foram 97 e o Barça teve uma grande oportunidade nas chuteiras de Gündogan que Jorgensen bloqueou. E na jogada seguinte, Sorloth deu o jogo para o Villarreal, marcando o quarto posteriormente um erro gravíssimo da resguardo do Barça ao alongar uma globo.
Ninguém podia confiar e ainda houve tempo para Morales, comandante Morales, finalizar um contra-ataque colocando a mão nos homens de Xavi.
Uma mãozinha, um tapa ou um golpe poderoso com a mão para o Barça. Que ficou em ‘choque’ depois dessa loucura, chamada “futebol”.