Março 21, 2025
Fernando Savater responde a El Pas em seguida sua exoneração: “Não paladar do que eles fazem, nem muitos outros que ficam calados”

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Atualizada

“Em certas idades, as portas que se fecham deixam um pouco de melancolia. Já se passaram quase 50 anos, muitas pessoas queridas, muitas lembranças”, é uma vez que se encontra. Fernando Savater menos de 24 horas em seguida o quotidiano O passe eu iria demiti-lo. O filósofo, que escrevia ininterruptamente há 47 anos nas páginas do jornal do grupo Prisa, foi exonerado nesta segunda-feira horas depois da publicação da entrevista com Savater no EL MUNDO. A entrevista, assinada por Maitê Ricocontinha algumas respostas críticas do entrevistado sobre sua relação com o histórico jornal.

Mesmo com o corpo do delito quente, Fernando Savater Explicou a levante jornal que na tarde desta segunda-feira recebeu um telefonema “cordial” do diretor do O passe, Pepa Bueno. “Pepa me disse para ler para mim mesmo desde pequeno: simples, se eu escrevesse em O passe no número zero! E muito, não pude continuar porque tínhamos linhas divergentes e não paladar do que fazem”, explicou o filósofo.

Entrevista

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De congraçamento com Savater, “o que eles fazem” ele não gosta “nem muitos outros que permanecem calados”. “Mas eu sempre disse isso claramente, Eu não me escondo, não vou detrás. Eu estava lá dentro, numa risco dissemelhante, mas discutindo as ideias de dentro”, afirmou o intelectual.

Durante entrevista com Maite Rico, publicada no suplemento Papel, Savaterentre muitas outras coisas, responde à questão de saber se ao longo do tempo ele se distanciou de O passe, ó O passe dele, devido à sua evolução ideológica, que “acredito que o jornal mudou muito, de ter sido um jornal crítico e plural, para se tornar um meio claramente governamental”, embora depois acrescente que ele próprio também mudou.

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A conversa continua com esta pergunta: “Aponte para um ponto de ruptura em O passe à sucessão ao poder de Pedro Snchez e o subitâneo expurgo da equipe de gestão, que havia sido crítico e firme contra o golpe de 2017. Dá a sentimento de que O passe e o PSOE seguiram um processo paralelo”.

A ampla resposta de Savater criticou a perda de independência face às fases anteriores, falando mesmo do recentemente falecido Miguel Barroso, que trabalhou secção da sua curso em O passe e também trabalhou para um governo socialista.

Neste sentido e em seguida o despedimento, Savater também insistiu em entrevista no Cope que “O passe “Era de centro-esquerda, mas crítico, e tem vindo a mudar.” “Não é um jornal mais progressista, mas sim um jornal mais pró-governo, o que não é a mesma coisa”, afirmou.

Aliás, uma vez que já disse na entrevista, prefere “ir por outro caminho do que manifestar o que todo mundo quer ouvir”.

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No final da entrevista, Maite Rico perguntou-lhe porque é que continuava a trabalhar no jornal do grupo Prisa se “os seus artigos são por vezes respondidos de subitâneo por outros colunistas, com cartas ao editor…”. Ao que o filósofo respondeu: “Não me importa grafar contra. Para mim é mais jocoso grafar contra os preconceitos que os meus leitores têm do que passar a mão na lombada deles. , na verdade, o que me incomoda é que o próprio jornal se torne uma réplica da minha poste. Mas eu fiz o lema de Jean Cocteau: a desaprovação me exalta. Perdi as referências pessoais mais queridas que tinha no jornal, uma vez que Javier Pradera. Mas eu conheço todo mundo. Neste momento não há ninguém para grafar O passe mais velho que eu. Por isso quando me falam: “O que você escreve é ​​raso”, eu entendo, mas se alguém se sentir incomodado, deixe-o ir embora, porque eu cheguei primeiro com certeza (risos). Dediquei muitas horas da minha vida a esse jornal. Eu fiz aquele jornal. Ou seja, as pessoas compraram o jornal entre outras coisas porque eu escrevia, não porque Miguel Barroso estava lá.”

No final, quando o jornalista lhe diz que vai permanecer sozinho com Flix de Aza uma vez que uma voz discrepante em O passe, Savater conclui rindo que eles são “os últimos moicanos”.

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