Março 19, 2025
“Fico mais nervoso jogando na quadra 11 do que com Nole no meio” |  Refrigério

“Fico mais nervoso jogando na quadra 11 do que com Nole no meio” | Refrigério

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Paris.- É o Novak Djokovic mais vulnerável dos últimos anosS. Tem rachaduras. É Roland Garros. É em barro. Você já sabe uma vez que é se medir Escassez em uma quadra médio. Ele tem esse conhecimento em sua mochila. O espanhol Roberto Carballés-Baena (Tenerife, 1993) se apega a tudo isso neste momento para sonhar com um tanto grande, para sonhar em dar o maior golpe da sua vida.: venceu o melhor tenista de todos os tempos no Philippe Chatrier.

Carballés-Baena, Tinerfeno por promanação, mas Granadina por adoção, enfrentará o número um nesta quinta-feira na terceira rodada do meio (por volta das 16h30) sem pressão e em um momento gulodice. Há algumas semanas ele voltou à final de Marrakech e está na 63ª posição do ranking ATP.

Djokovic não chegará tão cedo. Pelo menos eu me sinto assim. É vasqueiro chegar cá sem ter conquistado nenhum título“, diz o jogador de 27 anos em entrevista ao Relevo em Roland Garros, enquanto se exercita de bicicleta e assiste ao Osaka-Swiatek pela televisão. Na sua cabeça, só um pensamento: uma vez que vencer o maior.

Contra Djokovic e no Chatrier, uma vez que você aborda uma partida dessas?

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Encaro isso com exaltação. Já joguei contra ele duas vezes em Grand Slam, mas Roland Garros e no saibro são as melhores condições para o meu jogo, onde podemos ser mais igualitários. Na Austrália e no US Open vi as opções muito mais complicadas. Cá em Roland Garros me sinto um pouco mais confortável e ele não está tão muito levante ano, portanto procuro encarar isso com exaltação e pensando que se jogar muito talvez possa ter minhas opções.

Djokovic chega em um momento de muitas dúvidas, você acha que é mais fácil fincar os dentes nele aí?

Acho que Djokovic não virá tão cedo. Pelo menos eu me sinto assim. É vasqueiro chegar cá sem ter conquistado nenhum título. É um indumento importante. É verdade que recolher Djokovic num ATP500, onde pode minguar um pouco a guarda, não é o mesmo que recolher Djokovic num Grand Slam, que é o seu grande objectivo da temporada. Mas no final a dinâmica é a dinâmica e temos que tentar tirar vantagem disso.

Uma pergunta direta e que não sei se você consegue responder. Uma vez que você vence Djokovic?

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Eu não sei disso. Você terá que perguntar a outra pessoa quem o derrotou. Sim, é verdade que é um jogador muito completo, o mais completo de todos que já joguei. Há momentos em que quando ele joga muito você não vê diferença em lugar nenhum. Mas, por outro lado, às vezes ele fica um pouco mais instável mentalmente e apresenta algumas lacunas. Temos que tentar aproveitar tudo isso e tentar fazer com que o jogo pareça muito difícil desde o primeiro momento e ver se surge a opção.

Você jogou com ele no meio do US Open (2019) e da Austrália (2023). Que lições você aprendeu que podem ajudá-lo cá em Paris?

Fiquei muito impressionado com o saque. Quando eu o vi de fora não vi ele fazendo um saque tão vistoso, que ele fez um saque matador, mas ele está causando muito dano e te dá pouquíssimas opções para atacá-lo mesmo no segundo saque.

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“Djokovic não tem uma velocidade de globo tão espetacular, mas tem uma boa mobilidade”

Roberto Carballés

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E o que mais você tem que te diferencia dos demais?

E aí é verdade que quando ele se afasta um pouco mais no placar, quando ele ganha intervalo, é quando ele se solta e sobe mais o nível. Portanto tenho que tentar fazer o resultado o mais próximo provável, para que surja um pouco de incerteza e tentar atingir nos momentos importantes.

O trabalho mental anterior muda quando o contendedor é Djokovic?

Não, na verdade não. A abordagem depende de cada jogador, mas no final o jogo não muda muito se é no meio ou se é na quadra 11 que joguei outro dia. No final das contas é somente mais um jogo de Grand Slam e temos que tentar enfrentá-lo da melhor forma provável para ter chances.

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É intimidante entrar em quadra contra um rosto que ganhou 24 Grand Slams?

Faceta, não sei se intimida, mas no final dá saudação. Neste momento é o melhor jogador de toda a história do ténis em termos de números e a verdade é que o mereceu. Mas para falar a verdade, fico mais nervoso jogando uma partida de primeira rodada na quadra 11 contra Lestienne do que jogando contra Nole no meio. Portanto tenho que tentar aproveitar isso e tentar transpor livre, tentar transpor e dar tudo de mim e tentar aproveitar se surgir alguma oportunidade.

Dos grandes tenistas com quem você jogou, ele é aquele que você viu mais longe no tênis?

Leste ano joguei com o Alcaraz em Miami, quando choveu e as condições eram muito lentas. Foi um jogo muito bom e fiquei muito surpreso porque além da mobilidade ele tinha uma velocidade de globo espetacular. Djokovic não tem uma velocidade de globo tão espetacular, mas tem boa mobilidade.

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