Novidade reviravolta no roteiro do conflito de Bilbobus. Depois de mais de um ano de mobilizações e cinco semanas de greve por tempo indeterminado, na última terça-feira o recomendação de trabalhadores chegou a um conciliação prévio com a empresa vencedora (Biobide). Embora em menor proporção que o CPI, oriente conciliação contemplou aumentos salariais significativos. A paralisação laboral foi, desta forma, suspensa enquanto se aguarda o que foi determinado na quinta-feira. E, apesar de a maioria dos sindicatos (UGT, CC OO e USO) terem apelado aos seus membros para votarem favoravelmente, a aposta da ELA acabou por prevalecer, descrevendo o conciliação porquê “insuficiente porque não garante poder de compra”.
A decisão ocorreu posteriormente uma plenário tensa “em que houve até ameaças de destituição”. Os votos em prol da legalização do pré-acordo foram 249, enquanto 287 o rejeitaram. Exclusivamente 38 votos de diferença.
O resultado da votação abre um cenário que todos os partidos consultados reconhecem porquê incerto. Por um lado, os sindicatos que têm maioria no recomendação de empresa apostavam na assinatura do pré-acordo e na normalização do serviço. Por outro lado, as margens salariais do conciliação rejeitado eram praticamente o sumo que o licitante vencedor e a Câmara Municipal estavam dispostos a assumir.
A consequência imediata da recusa em assinar o conciliação é que, depois de uma quarta e quinta-feira com os autocarros a funcionar nas frequências habituais, as greves regressam. Inicialmente, os serviços mínimos estabelecidos são de 30%, mas a Biobide tem denunciado sempre que os trabalhadores sabotam as unidades para que não possam rodear e para que cheguem ao trabalho “até seis horas atrasados”.
Para piorar a situação, a Câmara Municipal está em vias de rescindir o atual contrato (42 milhões de euros por ano) que liga a Câmara Municipal à Biobide. A principal razão é que o licitante vencedor teve que assumir aumentos de 1,5 ponto percentual no IPC tanto em 2021 quanto em 2022, decorrentes do conciliação anterior, assinado com outra empresa antes que o coronavírus desequilibrasse todas as contas.
Terminado o prazo de dez dias que a empresa vencedora tem para fazer reclamações, e passados os respectivos filtros, será activado um contrato transitório que a Biobide é obrigada a assumir. Inicialmente, esta figura jurídica deu-lhe margem para fazer ligeiros aumentos salariais que não pode fazer com a atual licença.
No entanto, e porquê a dada profundeza terão de chegar a conciliação, só quando for adjudicado um novo contrato é que a empresa que o assume terá epístola branca para aumentar salários. E aí surge outro problema: o conciliação que a Câmara ia utilizar para calcular os custos com pessoal no caderno de encargos do próximo contrato deveria ser o rejeitado ontem pela plenário.
Aumentos de 4%
O conciliação que os trabalhadores rejeitaram ontem previa aumentos salariais de 4% tanto em 2022 porquê em 2023, enquanto o do ano em curso foi reduzido em murado de 2,5%. A partir de portanto, durante os três anos seguintes, esperava-se que o salário variasse na mesma medida que o do funcionalismo público.