A Grifols apresentou esta quinta-feira as contas correspondentes a 2023 sem a auditoria da KPMG nem a assinatura de Jaime Costos, atual vogal do recomendação de governo. A empresa garante que Costos não assinou as contas anuais porque esteve ausente “por motivos pessoais” na reunião do recomendação de governo realizada ontem em Barcelona. A empresa apresentou assim os seus resultados no meio da polémica gerada pelos relatórios da baixista Gotham Research, que questionaram tanto a gestão porquê os resultados da empresa. As ações da Grifols afundaram 34,93% no pior pregão da sua história, situando-se nos 7,584 euros, o nível mais grave desde março de 2012.
Quanto à falta de auditoria, a empresa de hemoderivados garantiu que “recebeu confirmação por escrito da KPMG de que espera concluir os seus procedimentos internos e enunciar o seu parecer de auditoria antes de 8 de março de 2024, antes do prazo final da legislação espanhola em vigor”.
A Grifols obteve um lucro de 59,3 milhões de euros em 2023, o que representa uma subtracção de 71,5% face aos lucros de 208,3 milhões registados no ano anterior, ao mesmo tempo que registou um lucro recorde de 6.592 milhões, mais 8,7%.
A empresa destacou que Costos não manifestou “qualquer discordância ou oposição à documentação enviada”, conforme consta do relatório anual da empresa enviado à Percentagem Pátrio do Mercado de Valores Mobiliários (CNMV) e que foi assinado pelo CEO e o restante. dos membros do recomendação.
“Sob a sua responsabilidade que, tanto quanto é do seu conhecimento, as demonstrações financeiras consolidadas intercalares condensadas relativas ao treino de 1 de janeiro de 2023 a 31 de dezembro de 2023, preparadas de convénio com os princípios contabilísticos aplicáveis, oferecem uma imagem verdadeira e apropriada do o património, a situação financeira e os resultados da sociedade e das empresas incluídas na consolidação tomadas em conjunto, e que o relatório intercalar de gestão consolidado inclua uma estudo leal da informação exigida”, afirma a empresa no relatório anual.
“As demonstrações financeiras consolidadas intermediárias condensadas foram preparadas de convénio com as IFRS e aprovadas pelo recomendação de governo da Grifols”, segundo a empresa.
Thomas Glanzmann será presidente não executivo em 2025
O presidente executivo e CEO da Grifols, Thomas Glanzmann, anunciou que se tornará presidente não executivo da empresa a partir de 2025. Afirmou esta quinta-feira numa conferência com analistas, juntamente com o Diretor de Operações, Víctor Grifols Deu, e o diretor financeiro, Alfredo Arroyo, depois a apresentação dos resultados do treino de 2023.
Glanzmann explicou que esta mudança está “alinhada com as boas práticas de governança” e que durante oriente ano trabalhará de mãos dadas com Nacho Abia, que assumirá o função de CEO da empresa a partir de 1º de abril. “Simplificaremos as estruturas e não realizaremos novas transações com partes relacionadas”, afirmou, referindo-se a Scranton e às dúvidas levantadas pela Gotham City Research sobre a relação entre as duas empresas.
A família Grifols deixa a gestão
Estes foram os últimos resultados da empresa de hemoderivados com a família Grifols, concretamente, Raimon Grifols, Víctor Grifols Deu e Albert Grifols Coma-Cros, com cargos executivos no seu recomendação de governo, num contexto marcado pela crise da empresa depois a última ofensiva lançada pela Gotham City Research questionando as suas contas e a sua sustentabilidade.
Especificamente, a empresa, que anunciou mudanças em sua governança no início do mês, nomeou Nacho Abia porquê CEO, com efeitos a partir de 1º de abril, e manteve Thomas Glanzmann porquê presidente executivo, enquanto Raimon Grifols, Víctor Grifols Deu e Albert Grifols Coma -Cros permanecem porquê diretores proprietários.
Assim, os três membros da família terminaram a sua período executiva na empresa catalã, deixando as funções de diretor corporativo, diretor de operações e diretor executivo, respetivamente.
O fundo bearish Gotham City Research atacou Grifols pela segunda vez no dia 20 de fevereiro, colocando, nesta ocasião, uma bateria de sete questões relacionadas com a natureza da relação entre a empresa e o family office Scranton, ligado à família Grifols.
Dadas as mudanças na governança da Grifols, Gotham destacou que foram suas denúncias anteriores, publicadas em 9 de janeiro, que motivaram mudanças em sua governança corporativa, resultando na separação de familiares da gestão da empresa.