Ações Grifols Afundaram mais de 9% nesta segunda-feira na Bolsa por volta das 09h50, depois de ter fechado a última sexta-feira com uma recuperação de 18,35%, num contexto marcado pela publicação das suas contas de 2023, que ainda não foram auditadas pela KPMG.
Em concreto, Grifols abriu em ‘virente’‘, liderando a subida do Ibex 35 com uma subida de 1,25%, até aos 9,088 euros por ação às 09h00, embora minutos depois ele se viroucom os seus títulos a perderem 9,22%, para 8.148 euros.
A empresa de hemoderivados garantiu que “recebeu confirmação por escrito da KPMG de que espera concluir os seus procedimentos internos e enunciar o seu parecer de auditoria antes de 8 de março de 2024, antes do prazo da legislação espanhola em vigor”.
“As demonstrações financeiras intermediárias consolidadas condensadas foram preparadas de conformidade com as IFRS e aprovadas pelo recomendação de governo da Grifols”, segundo a empresa.
A empresa de hemoderivados anunciou em sua reunião com analistas que o presidente executivo e CEO da Grifols Thomas Glanzmann se tornará presidente não executivo da empresa a partir de 2025.
Glanzmann explicou que esta mudança está “alinhada com as boas práticas de governança” e que durante nascente ano trabalhará de mãos dadas com Nacho Abiaque assumirá o incumbência de CEO da empresa a partir de 1º de abril.
Acrescentou que no contextura do trabalho de melhoria da governação da empresa serão implementadas “melhorias relevantes sempre que necessário”.
“Simplificaremos as estruturas e não realizaremos novas transações com partes relacionadas”, afirmou, referindo-se a Scranton e às dúvidas levantadas pela Gotham City Research sobre a relação entre as duas empresas.
A Grifols obteve um lucro de 59,3 milhões de euros em 2023, o que representa uma subtracção de 71,5% face aos lucros de 208,3 milhões registados no ano anterior, ao mesmo tempo que registou um lucro recorde de 6.592 milhões, mais 8,7%.
A empresa catalã, que obteve um lucro positivo e uma redução da alavancagem, destacou que os seus lucros líquidos incluem “itens não recorrentes no valor de 147 milhões de euros relacionados, principalmente, com custos de reforma”, conforme explicaram a fontes da empresa Europe Press.