A empresária, que já detém 60% da Prosegur, oferece 1,83 euros por ação, com um prémio de 27,4% face ao fecho de ontem
MADRI, 15 (EUROPA PRESS)
A Gubel, empresa controlada pela empresária Helena Revoredo, acionista maioritária e presidente da Prosegur, anunciou o lançamento de uma oferta pública de obtenção (OPA) voluntária sobre 15% do capital social da empresa de segurança até 149,6 milhões de euros, segundo a informação enviado esta quarta-feira pela Prosegur à Percentagem Vernáculo do Mercado de Valores Mobiliários (CNMV).
A Revoredo, por meio da Gubel e de sua subsidiária integral Prorevosa, é proprietária direta e indireta de 59,899% do capital social da Prosegur e de 61,445% dos seus direitos de voto, excluindo as ações em tesouraria, portanto, caso a OPA, a Revoredo controlaria 75% do título empresa.
A OPA dirige-se a todos os titulares de ações da Prosegur e estende-se à obtenção de um supremo de 81.754.030 ações ao preço de 1,83 euros por ação em verba, o que representa um prémio de 27,4% sobre o preço a que ontem fecharam as ações da Prosegur ( 1,43 euros); 28,55% sobre a cotação média ponderada de 1,424 euros por ação no último mês; 21,05% sobre a cotação média ponderada de 1,512 euros por ação dos últimos três meses, e 15,51% sobre a cotação média ponderada de 1,584 euros por ação dos últimos seis meses.
As ações da Prosegur em poder da Gubel ficarão imobilizadas até a concretização da OPA. A oferta é formulada exclusivamente no mercado espanhol, único onde estão cotadas as ações da Prosegur, embora se dirija a todos os acionistas, independentemente da sua nacionalidade ou sítio de residência.
Gubel garantiu que “comprometeu financiamento suficiente para obter os fundos necessários para executar o valor totalidade da oferta”. Com efeito, especifica que esta contrapartida “será garantida por fiança bancária”.
A oferta pública de obtenção não está sujeita a quaisquer condições, pelo que será válida e produzirá efeitos independentemente do número de ações que a aceitem.
De convénio com o especificado no proclamação da oferta, caso a Prosegur tenha efectuado qualquer distribuição de dividendos, reservas ou qualquer outra distribuição aos seus accionistas antes da liquidação da OPA, o preço da oferta (1,83 euros por feito) será reduzido em uma valor equivalente ao valor bruto por ação da distribuição ou distribuição, desde que tal distribuição seja realizada antes da liquidação da OPA.
No entanto, isto não se aplicará ao dividendo imputado às reservas voluntárias, à taxa de 0,0661 euros brutos por ação, autenticado na reunião universal ordinária da Prosegur realizada em 7 de junho e tal qual pagamento se prevê que seja efetuado durante o mês. de Dezembro, uma vez que já foi considerado na preceito do preço de oferta.
“NÃO É UMA CONCENTRAÇÃO ECONÔMICA”
Gubel garante no proclamação prévio à OPA enviado à CNMV que esta oferta “não constitui uma concentração económica e, consequentemente, não está sujeita à obrigação de notificação ou à obtenção de qualquer autorização ou não oposição, antes ou depois da sua formulação, pela Percentagem Europeia, pela Percentagem Vernáculo dos Mercados e da Concorrência ou por qualquer outra domínio da concorrência”.
“A oferta não está sujeita à obrigação de notificação de qualquer domínio espanhola ou estrangeira, nem à obtenção de qualquer autorização de outra domínio administrativa espanhola ou estrangeira que não seja a CNMV”, acrescenta.
A decisão de formular esta OPA parcial foi adotada ontem pelo recomendação de gestão da Gubel.
A Gubel e o seu proprietário asseguram que, em relação a esta oferta, não têm acordos nem reservaram vantagens aos acionistas da Prosegur ou aos membros dos seus órgãos de gestão, gestão e controlo.
Revoredo pretende que as ações da Prosegur continuem a ser negociadas em bolsa e não pretende promover ou propor a sua saída de negociação.