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A porta-voz do Podemos e eurodeputada, Isa Serra, descreveu como “discurso de extrema direita” as recentes declarações do ex-porta-voz de Sumar no Congresso, Íñigo Errejón, que questionou publicamente a veracidade da denúncia por agressão sexual movida pela atriz Elisa Mouliaá.
Errejón afirmou que a denúncia era falsa e que Mouliaá agiu “de má-fé”. Serra, quando questionada sobre esta questão na manifestação realizada em Madrid pela ‘Autodeterminação do Sahara Ocidental’, mostrou o seu desacordo com estas afirmações, destacando que se tratou de um discurso que culpabiliza o queixoso, algo típico da extrema direita.
“O importante é estar ao lado das vítimas“, sublinhou a eurodeputada, insistindo que quem denuncia deve ser apoiado, e não ser questionado de forma tão infundada.
👉 Podemos, sobre a acusação de Errejón a Mouliaá de apresentar uma falsa denúncia: “É o discurso da extrema direita”
Isa Serra, porta-voz do Podemos, destacou que o próprio Errejón disse no X (antigo Twitter) que “não há denúncias falsas” pic.twitter.com/4FRsQ6jFwF
– EL ESPAÑOL (@elespanolcom) 16 de novembro de 2024
Além disso, Serra lembrou que ele próprio Íñigo Errejón afirmou no passado que “não há falsas denúncias”uma mensagem que agora contrasta com as palavras que ele próprio pronunciou neste caso.
A eurodeputada do Podemos também se referiu ao recurso apresentado por Errejón depois de o juiz Adolfo Carretero ter paralisado temporariamente a investigação, devido à licença médica da advogada de Mouliaá, Carla Vall, que se encontra em estado avançado de gravidez. No recurso, a defesa de Errejón alegou que este decisão foi um “estratagema” e uma manobra dilatória para atrasar o processo judicial.
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No recurso, argumentou-se que a suspensão do processo respondia a uma “fraude de direito” e a uma “abuso de direito” por parte da queixosa e do seu advogado. A defesa de Errejón solicitou que o caso fosse retomado o mais rápido possível para permitir que seu cliente testemunhasse e apresentasse sua versão dos acontecimentos ao juiz.
Errejón, segundo sua defesa, ele pretendia testemunhar em 12 de novembro ou o mais rápido possívelpara esclarecer a sua inocência e refutar o que consideram uma denúncia falsa. Neste sentido, a defesa destacou também que Mouliaá tinha afirmado publicamente que o seu advogado precisava de mais tempo para organizar outras possíveis acusações de outras vítimas, o que, segundo a defesa de Errejón, confirmaria a fragilidade da denúncia inicial.
A cessação da investigação gerou um “limbo processual” para Errejón, que está imerso num processo judicial que não avança, enquanto o seu nome continua a ser questionado publicamente devido às acusações.
A defesa enfatiza que A situação é “jurídica e humanamente inaceitável”uma vez que não só a vida pessoal e profissional de Errejón é afetada, mas também ele fica impedido de se defender imediatamente. No seu recurso, também é questionado o direito de Mouliaá escolher livremente o seu advogado, uma vez que não foi formalmente solicitado um substituto, o que prolongou desnecessariamente o processo.
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