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Vistas de Tóquio do observatório do Centro Cívico Bunkyo, em imagem de 14 de agosto de 2024
Philip Fong
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O Japão suspendeu na quinta-feira o alerta para um possível “megaterremoto” emitido há uma semana e propôs aos seus habitantes “retornarem a uma vida normal”.
“Como nenhuma anomalia foi detectada na atividade sísmica ou na deformação da crosta terrestre, o pedido especial de atenção especial terminou, mas isso não significa que o risco tenha desaparecido”, disse o ministro de Gestão de Desastres, Yoshifumi.
“Pedimos que continuem prestando atenção aos cuidados diários e permaneçam vigilantes diante de um megaterremoto que pode ocorrer a qualquer hora e em qualquer lugar”, acrescentou.
A Agência Meteorológica Japonesa emitiu um alerta na quinta-feira passada sobre um possível megaterremoto após um terremoto de magnitude 7,1 no sul do país que deixou 15 feridos.
O alerta provocou o cancelamento de milhares de reservas turísticas e levou muitos moradores a abastecerem-se em supermercados.
O primeiro-ministro Fumio Kishida até cancelou uma viagem planeada à Ásia Central para gerir uma possível emergência.
Em seu alerta, a agência meteorológica especificou que “a probabilidade de ocorrência de um novo terremoto é maior do que em tempos normais, mas isso não indica com certeza que ocorrerá”.
O alerta centrou-se na fossa subaquática Nankai, localizada entre duas placas tectónicas no Oceano Pacífico, onde ocorreram no passado sismos de magnitude superior a 8.
Esta trincheira estende-se por 800 quilómetros ao largo da costa do Pacífico do Japão, incluindo a região de Tóquio que, com 40 milhões de habitantes, é a maior área urbana do mundo.
Em 1707, todos os segmentos da Fossa Nankai romperam-se de uma só vez, desencadeando o segundo terremoto mais poderoso já registrado no Japão, que também causou a última erupção do Monte Fuji.
O governo japonês estima que há 70% de probabilidade de ocorrer um grande terremoto nos próximos 30 anos, o que, na pior das hipóteses, poderia matar até 300 mil pessoas.
O terremoto mais poderoso que ocorreu no Japão foi de magnitude 9 em 11 de março de 2011.
O choque causou um tsunami e o acidente nuclear de Fukushima e deixou cerca de 20 mil mortos ou desaparecidos.
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