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O atleta espanhol Jordan Díaz foi proclamado campeão olímpico esta sexta-feira na prova de triplo salto dos Jogos Paris 2024, graças aos 17,86 que alcançou na primeira tentativa, sem necessidade, nem rivais, de ter de fazer a sexta e última.
Díaz cumpriu o favoritismo como líder mundial do ano (18,18) e deu à Espanha a quarta medalha de ouro e o 15º metal no quadro de medalhas destes Jogos, faltando dois dias de competição na prova francesa. O português Pedro Pichardo (17,84) e o italiano Andy Díaz (17,64) completaram o pódio.
O de Havana não precisou, como antecipou no dia da classificação, atingir os 18 metros, para alcançar, aos 23 anos, o maior sucesso da sua vida. A vontade de ser espanhol e a espera pela nacionalidade levaram-no a ficar fora da competição desde 2021, mas a sua estreia como espanhol foi imbatível: campeão europeu.
Jordan, nome que como sobrenome no basquete é sinônimo de voar, quebrou barreiras sempre que teve oportunidade, como vinha destacando nos Campeonatos Mundiais de Atletismo Sub-18 e Sub-20 de 2017 e 2018, ainda competindo com Cuba . Em Roma, há dois meses, conquistou o ouro continental, com um 18,18 que destruiu o seu próprio recorde espanhol e o colocou no mesmo nível dos melhores da história.
Era hora de avalizar em Paris, num Stade de France lotado, com barulho de outras provas, com gente prestando um pouco de atenção em tudo. Por precaução, o espanhol deu tudo de si e no primeiro salto já marcou aqueles 17,86 que tinham gosto de medalha. Foi assim que aconteceu. Pichardo, o outro saltador triplo capaz de ultrapassar os 18 metros, estava a dois centímetros de distância na segunda tentativa e não melhorou.
Atrás, ninguém chegou perto, embora o italiano Díaz, também de origem cubana, tenha feito o seu melhor salto da temporada para ficar com o bronze (17,64). Após a sexta tentativa fracassada de Pichardo, Jordan pôde comemorar o ouro, com muita emoção para tentar qualquer outra coisa, com um treinador lendário como Iván Pedroso. A quarta medalha do atletismo espanhol, como em Barcelona’92.
O dia desta sexta-feira no Stade de France deixou a surpresa do norte-americano Rai Benjamin nos 400 metros com barreiras (46,46), ao vencer à frente do recordista mundial e atual campeão, o norueguês Karsten Warholm, com a brasileira Alison dos Santos em terceiro. lugar.
Além disso, a tarde das finais do atletismo também deixou a dominicana Marileidy Paulino com o ouro nos 400 metros, dominando do início ao fim com recorde olímpico (48,17). O pódio foi completado por Eid Naser, do Bahrein, e Natalia Kaczmarek, da Polônia.
Por outro lado, o revezamento 4×100 masculino deixou os Estados Unidos desclassificados e o Canadá conquistou o ouro com a última testemunha de André de Grasse. A África do Sul surpreendeu com a prata com um recorde africano de 37,57 e a Grã-Bretanha ficou com o bronze com 37,61. No 4×100 feminino os Estados Unidos venceram.
Impressionante foi o novo ouro no heptatlo da belga Nafissatou Thiam, campeã também no Rio de Janeiro 2016 e Tóquio 2020. Além disso, a alemã Yemisi Ogunyele venceu o arremesso de peso feminino com seu último lançamento de 19,68 metros. Maddison-Lee Wesche, da Nova Zelândia, ficou em segundo lugar com os mesmos 19,68 e o chinês Song Jiayuan conquistou o bronze (19,32 metros).
Nos 10 mil metros, a queniana Béatrice Chebet conquistou o segundo ouro em Paris, além dos 5 mil, com o tempo de 30m43s25. A italiana Nadia Battocletti estabeleceu um recorde nacional com 30m43s35 para a prata e o favorito holandês Hassan acabou conquistando o bronze com 30m44s12.
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