Novembro 18, 2024
Jorge Barraza opina sobre a dificuldade de seguir o torneio ao vivo

Jorge Barraza opina sobre a dificuldade de seguir o torneio ao vivo

Continue apos a publicidade

Você poderá testemunhar ao duelo Equador x Venezuela no dia 22 de junho no Levi’s Stadium em Santa Clara, Califórnia, e no dia seguinte testemunhar Uruguai x Panamá no Hard Rock Stadium em Miami. Simples, primeiro você deve viajar murado de 80 quilômetros de coche de Santa Clara até São Francisco, lá, você deve pegar um vôo direto para a joia da Flórida e refazer cinco horas e 35 minutos no ar.

Você desce, aluga outro coche e dirige os quase 29 quilômetros do aeroporto até o coliseu. Simples, isso significará um totalidade de murado de 12 ou 15 horas de viagem e murado de US$ 1.000 em dispêndio. Mas você poderia tentar. É mais ou menos uma vez que testemunhar ao vivo um jogo no sábado em Buenos Aires e outro no domingo em Guayaquil. Para o mesmo torneio…

(Leia também: Daniel Torres ruge antes do duelo do Santa Fé contra o Tolima: ‘Não se pode mexer com o orgulho do leão’)

Assim será, em linhas gerais, seguir a Despensa América nos Estados Unidos. Ainda é motivo de orgulho que nosso torneio continental, o primeiro do mundo, se expanda e seja importado para outras latitudes. Sem incerteza, a localização na terreno natal de Lincoln aumenta o seu prestígio. É uma caixa de sonância universal. Porém, sejamos claros: será uma bebida para a televisão. E para os latinos residentes nos Estados Unidos, que já somam 65 milhões. Eles amam futebol e seguirão seus times. O colombiano para a Colômbia, o peruviano para o Peru e assim por diante. Muito poucos, um mínimo, partirão da América do Sul. Quem puder gastar alguns milhares de dólares poderá seguir sua seleção em três ou quatro jogos, no sumo.

Continue após a publicidade
“Será a melhor Despensa América da história”, anunciou o presidente da Conmebol, Alejandro Domínguez. Talvez. E aquele que gera mais renda, sem incerteza. Estimamos que sejam em torno de 2 bilhões de dólares, um pouco inimaginável se fosse realizado na América do Sul.

Porém, será desconfortável mesmo para quem mora nos Estados Unidos. Uma Despensa dispersa, com 32 partidas em 14 subsedes, em alguns casos cidades com uma partida, outras com duas. E tudo isso num território gigantesco uma vez que o dos Estados Unidos, com enormes distâncias entre as subsedes. Principalmente o público lugar comparecerá a cada lugar. Difícil de se movimentar. E completamente inviável para o jornalismo. Somente para quem deve reportar e transmitir os jogos da seleção do seu país.

Será o totalidade oposto do “noção Procurar”, que organizava uma Despensa do Mundo em uma única cidade – Doha –, onde tudo estava à mão, os oito estádios próximos e interligados por rodovias e metrô. Uma maravilha que talvez não se repita em milénio anos. No Procurar houve torcedores e jornalistas que presenciaram até três partidas no lugar no mesmo dia. Eles queriam testar essa experiência. Foi verosímil devido à proximidade e aos horários.

“Cá acho que ninguém consegue testemunhar nem cinco jogos no estádio, é muita coragem. Isto não é o Qatar, onde tudo era próximo, alcançável, fantástico”, diz Manolo Rosero, produtor de televisão equatoriano que vive há anos em Houston. Manolo, que trabalha no El Universo, percorreu as 14 sedes da Despensa.

Continue após a publicidade

Ele acrescenta: “Todos os estádios ficam longe das cidades. Você só pode ir até três de trem. Para chegar até eles é preciso ir de coche, alugando um. O estacionamento custa a partir de US$ 40. E isso, muito longe do estádio, 100 se quiser um lugar perto. Se você não tiver coche, um táxi cobrará US$ 100 por viagem do hotel até o estádio. O dispêndio das passagens é muito basta e as viagens internas também. “No período junho-julho, uma passagem Miami-Novidade York custará entre 800 e 900 dólares”, afirma Rafael Crisóstomo, fotógrafo peruviano com 40 anos de residência no setentrião do país.

“Vou encaminhar para quatro jogos, aqueles que são mais ou menos perto de Daytona Beach, onde moro. Não sei se ousarei ir para um quinto em Charlotte. Tenho uma hora para Orlando, três e meia para Miami e seis para Atlanta, onde fica a Argentina. Essa Despensa é muito difícil para os jornalistas”, diz Crisóstomo.

Continue após a publicidade
Para quem resolver ir aos Estados Unidos e testemunhar a três ou quatro jogos, portanto poderá testemunhar o restante pela televisão. “Você pode permanecer e vê-los confortavelmente no seu hotel, mas para isso tem que remunerar, cá tudo está pago. Cada jogo custa entre 26 e 36 dólares”, relata Rosero. O fenômeno Messi desencadeou tudo. Há um antes e um depois de Messi. Esta é uma Despensa pensada para a televisão e para dar mais força ao futebol nos EUA.

Você pode conseguir um hotel por US$ 150 por noite, certamente não o mais custoso. Alugar um coche custa entre 80 e 90 dólares por dia. “Mas a isso é preciso somar pedágios e gasolina. Portanto, viajar de coche também não é barato. De Novidade Jersey a Charlotte, o GPS indica nove horas, mas você nunca consegue fazer isso em menos de onze, porque é preciso parar para consumir e resfolgar um pouco”, diz Manolo Rosero, que fez a viagem. Não há incerteza: o melhor lugar para testemunhar à Despensa é na sala.

​(Também: 15 vezes pelo Real Madrid! Eles venceram a Liga dos Campeões contra um Borussia Dortmund muito difícil)

Continue após a publicidade

Lionel Messi

Foto:Imagens Getty via AFP

Já existe clima de Despensa? Perguntamos ao Manolo. “Não, muito pouco, e isso, entre os latinos. Para vocês terem uma teoria, em Houston temos um time de futebol da MLS, o Houston Dynamo, pergunto aos meus vizinhos gringos e eles não sabem o que é o Dynamo, nem ouviram o nome. Durante o passeio pelos 14 estádios, alguns dos administradores não sabiam que estava sendo disputada a Despensa América ou que se tratava de um torneio. Eles nos disseram: ‘Ah, não é à toa que reservaram o estádio para nós naquela data.’ Mas isso ajudará a popularizar ainda mais o futebol.”

Continue após a publicidade

Nosso colega no Qatar 2022 acrescenta: “Isso me lembra um pouco o Japão 2002, não tinha muito clima de despensa, se você andasse na rua não tinha a sensação de estar em uma Despensa do Mundo. Lá, os dois esportes mais populares são o beisebol e o golfe. À noite víamos programas desportivos na televisão e era meia hora de basebol, quinze minutos de golfe e no final um pouco de futebol.” Mas, vinte e quatro anos depois, pode-se expressar que o número cinco se popularizou na terreno do sol nascente. E sem falar na evolução que fizeram jogando, passaram de não ter a menor teoria à classificação para as últimas oito Copas do Mundo consecutivas.

A Despensa América é uma marca mundial, superou nossos países eternamente em desenvolvimento, hiperpolitizados, quase sempre em crise econômica, com tremenda instabilidade e grandes carências. Ficamos imaginando uma vez que teria sido disputar hoje a Despensa América no Equador, que deveria recebê-la devido ao critério de organização rotativa. O Equador desistiu de montá-lo e provavelmente foi uma decisão acertada. Mas, nos perguntamos: qual país sul-americano terá condições de sedia-lo depois dos rendimentos que os Estados Unidos 2024 apresentarão…? Teremos isso de volta em 2028…? Você irá para o México…? Quem sabe.

Último tango…

Jorge Barraza
Por TEMPO
@JorgeBarrazaOK

Mais notícias esportivas

Fonte

Continue após a publicidade
Continue após a publicidade

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *