O mundo performático espanhol lamenta a morte de José Lifante. O ator catalão morreu esta terça-feira aos 80 anos, em Madrid, depois tolerar uma trombose, segundo fontes próximas. A Entidade Gestora de Atores e Bailarinos, AISGE, comunicou a notícia através das suas redes sociais: “Hoje nos deixa aos 80 anos #JoséLifante. O artista barcelonês, membro número 86 da AISGE, faleceu no Hospital Galeno de Madrid depois ser internado devido a um coágulo sanguíneo.
A saída de Lifante põe término a uma longa e bem-sucedida curso no mundo do cinema e da televisão. Formado em Filosofia e Letras, com especialidade em História da Arte, deu os primeiros passos em 1960, integrando a companhia de teatro de Enrique Diosdado e Amelia de la Torre em Barcelona. Exclusivamente um ano depois, ele estrearia no cinema Os ladrões sim Juventude ao ar livreantes de permanecer ausente por nove anos.

José Lifante
Um momento de impasse em que se consolidou uma vez que ator de destaque no meio teatral. Uma de suas atuações mais notáveis ocorreu A monstruosidade, de Rafael Alberti, em 1966. Somente em 1974 voltaria a filmar, iniciando uma extensa curso que o levaria a participar de mais de centena títulos. Lifante acabaria se tornando técnico em papéis coadjuvantes, principalmente na comédia.
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Dois de seus papéis mais notáveis na tela grande foram uma vez que mordomo em Patrimônio Pátrio (1981), de Luis García Berlanga; e uma vez que um zumbi no filme de terror Não profane o sono dos mortos (1974), de Jordi Proporção. No campo televisivo, foi encarregado de interpretar centenas de personagens em diversas comédias, uma vez que O latino (1974), aulas de boudoir (1983), Tereza de Jesus (1984), Meia Laranja (1986) o Villarriba e Villabajo (1994).

José Lifante
No entanto, a maioria dos telespectadores da geração atual se lembrará dele por dois papéis notáveis na televisão: uma vez que o exorcista do Desengaño 21 em Cá não há Quem viva e no papel do Padre Don Benito em Me conte uma vez que foi. Outra faceta notável foi a de dublador, conquistando espaço entre as vozes da série animada. Os cavaleiros do Zodíaco. Ele foi encarregado de interpretar o implacável Cavaleiro de Ouro, Máscara da Morte de Cancro.
Sua perda também foi notada nas redes sociais, com muitos usuários lamentando a morte do ator. “Adeus a um dos coadjuvantes mais destacados do nosso cinema e teatro. E José Lifante, mesmo sendo o papel pequeno, sempre brilhou. No meu trabalho no mundo do formato físico, foi uma pessoa generosa, sempre disposta a partilhar as suas histórias”, disse Xavier Sánchez, membro da equipa de programação do festival de Sitges.
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